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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 99

Stefanos

A luz dourada do Laço da Deusa ainda pairava no ar quando segurei a mão de Nuria, sentindo a pele quente e firme entre os meus dedos. Ela era minha. Oficialmente. Espiritualmente. Para sempre.

Mas mesmo com a energia da Deusa ainda nos envolvendo, eu sabia o que viria a seguir. Sabia que a resposta do Supremo não seria silenciosa. Nem branda. A marca no peito do conselheiro, ainda sangrando, era apenas o início.

Levei Nuria para fora da sala de rituais com a mão em sua cintura, e no caminho, sussurrei junto à sua orelha:

"Você está bem, Ruína?"

Ela assentiu, mas seu corpo estava tenso.

"Estou... mas temo que estamos pagando um preço muito alto."

Parei, a virando para mim e segurei seu rosto com ambas as mãos, os olhos fixos nos dela.

"Não pedimos por isso. Já entendi que o supremo quer facilitar a vida de Solon por que ele lhe ofereceu alguma vantagem e eu já tinha deixado claro que, não aceitaria. Nosso laço é verdadeiro e até mesmo o conselheiro terá que atestar isso."

"Não quero que nada aconteça com você ou com a alcateia, Stefanos. Eu já vi a minha alcateia cair. Sei como é ver sua vida desmoronar. Não quero que passe por isso."

"Obrigado por se importar, minha Luna. Mas eu sei como lidar com isso. Não seremos pegos de surpresa. Nem seremos subjugados. Fiz o que supremo quis por tempo demais, e olha no que deu? Está na hora de eu assumir a responsabilidade dos meus passos."

"Quero que me deixe lutar ao seu lado. Não quero ser apenas um troféu na sua estante." sorri com suas palavras e a beijei, mordendo lentamente seu lábio inferior.

"Quando estiver pronta, você lutará. Agora preciso que entre em casa e me aguarde. Vou me reunir com os meus lobos para me preparar para o que vamos enfrentar." suas mãos subiram por meu rosto e nossas testas se encostaram, um beijo intenso e ansioso, me aprisionou.

A encostei na parede, apertando seu corpo contra o meu, sentindo seu corpo vibrar e meu lobo uivar em satisfação, desci por seu pescoço e farejei onde minha marca estava cicatrizada.

"Quero que me marque também." falei me afastando e ela arregalou os olhos.

"Isso é incomum..." ela sussurrou e eu sorri.

"Foda-se, quero que me marque, onde quiser...como quiser." abri os primeiros botões da camisa e ela colocou seus dedos em meu peito.

"Stefanos, eu...eu quero te marcar aqui." ela apontou para meu peito, sob o coração.

"Então faça, lobinha." ela me encarou antes de se aproximar e beijar repetidas vezes meus peito antes de seus dentes se enfincarem em minha carne. Rosnei de prazer, me apoiando na parede, sentindo minha respiração vacilar e a chama dentro de mim reacender.

"Você é meu...e eu sou sua." ela deu um último beijo no local de sua marca, antes de me encarar e a beijei com fome.

"Acho melhor você ir, antes que eu me esqueça que estamos em guerra e a foda aqui mesmo." ela sorriu do lado e me abraçou, com força, antes de caminhar até a porta.

"Alfa, tome cuidado." ela falou saindo da sala.

Sorri para ela, mas não falei mais nada. Eu sabia que ela estava preocupada e não a preocuparia ainda mais.

Fechei os botões da camisa, respirei fundo e toquei a marca sobre meu coração.

A guerra tinha começado.

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