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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 152

Laura Stevens –

Eu me aproximei dele, sentindo meu coração martelar dentro do peito.

As palavras de Christian ecoavam em minha mente, cada sílaba carregada de um tom rouco e exausto, mas inegavelmente possessivo. Ele estava ali, acordado, me olhando daquele jeito intenso, como se eu fosse a única coisa que importava para ele.

Mal sabia ele que, era ele quem era o meu tudo.

Me sentei na beira da cama, deslizando suavemente os meus dedos pela pele do seu rosto, enquanto o olhava com atenção.

— Eu achei que fosse te perder... — Sussurrei, sentindo minha voz embargar.

Os olhos dele se suavizaram por um instante, e sua mão trêmula encontrou a minha.

— Nunca mais diga isso. Eu nunca vou te deixar. — Sua voz era baixa, mas carregada de determinação.

Ele apertou minha mão com força, como se quisesse me provar que estava ali, vivo e não ia a lugar nenhum.

Engoli em seco, sentindo o alívio misturado com a avalanche de emoções dos últimos dias.

— Você está aqui... — soltei um riso fraco, sem perceber que lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto.

Christian levantou a mão e limpou uma lágrima com o polegar, deixando seu olhar penetrante, analisando cada detalhe do meu rosto.

— Você ficou todo esse tempo comigo?

Assenti, sem hesitar.

— Eu não sairia por nada nesse mundo. – Falei soltando um riso fraco, me aproximando um pouco mais, mas sendo cautelosa.

Ele fechou os olhos por um instante, soltando um longo suspiro.

— E Nathan?

Meu corpo ficou tenso na hora. Eu sabia que esse momento chegaria.

— Estamos perto. Dominic encontrou uma pista no aeroporto. Ela não estava sozinha...

O maxilar dele enrijeceu.

— Quem?

Respirei fundo.

— Ainda não sabemos ao certo, mas Dom acha que pode ser alguém conhecido.

Os olhos de Christian se estreitaram, e mesmo debilitado, pude ver a fúria crescendo dentro dele.

— Eu vou matar quem ousar colocar um dedo no meu filho.

Aquele tom gelado me deu arrepios. Ele tentaria fazer algo impensável se não o impedissem.

— Christian, você precisa se recuperar primeiro. E nós vamos encontrá-lo, eu prometo.

Ele abriu a boca para retrucar, mas um gemido de dor escapou quando tentou se mover. Automaticamente, segurei seus ombros, forçando-o a se manter deitado.

— Se continuar assim, vai acabar voltando para a UTI. – Falei me afastado, mas ele me puxou de volta.

Christian respirou fundo, fechando os olhos por um instante, e quando voltou a me encarar, havia algo diferente em sua expressão.

— Você me ama, Laura?

Ele soltou um riso baixo, me puxando de volta com um olhar carregado de ternura.

— Não se preocupe. — Sua voz saiu rouca, mas firme. — Por você, eu sou capaz de suportar tudo.

Meus olhos arderam, e antes que pudesse me controlar, uma lágrima escorreu pela minha bochecha.

— Seu idiota... — sussurrei, sem conseguir conter a emoção.

Me abaixei e com todo o cuidado do mundo, beijei seus lábios.

Um beijo suave, mas repleto de tudo que eu sentia. Meu coração batia forte enquanto meu rosto permanecia colado ao dele.

— Ainda bem que você voltou para mim...Eu não sei como seria minha vida sem você. Eu quase morri só de pensar que isso poderia acontecer.

Christian respirou fundo e em um movimento lento, segurou meu rosto entre suas mãos, me obrigando a encará-lo. Seus olhos escuros estavam intensos, carregados de algo que fez minha pele arrepiar.

— A sua vida e a vida do nosso filho são o que mais importam para mim. De agora em diante, me prometa que vai me ouvir e me obedecer, pequena.

Engoli em seco, sentindo a força daquelas palavras me atingirem.

— Christian...

— Prometa, Laura. — Ele insistiu, seu polegar acariciando minha bochecha de leve. — Eu não quero que nada te aconteça. Eu faria tudo isso de novo só para te ter comigo e te manter viva.

Minha respiração falhou, e a única coisa que consegui fazer foi assentir, fechando os olhos ao sentir seus dedos deslizando suavemente pelo meu rosto.

— Eu prometo...

Ele soltou um suspiro satisfeito e, sem aviso, selou nossos lábios novamente, dessa vez com mais intensidade, como se quisesse me gravar em sua pele, como se precisasse sentir que eu estava ali, com ele.

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