Laura Stevens –
Assim que Christian gritou para eu fosse, senti meu coração congelar, mas eu o obedeci.
Assim que vi o pequeno corpo embrulhado como uma trouxa, pendurado no lençol, comecei a chorar e puxar com força.
—Nathan! A mamãe está aqui! – Falei entre lágrimas, o puxando com força.
Assim que consegui agarrar o monte, meus olhos se abriram mais que o normal. – Eu fui enganada.
E de repente, um disparo fez meu coração parar por um longo segundo.
BANG!
Meu corpo inteiro congelou e naquele instante, tudo pareceu estar e câmera lenta.
Me virei para olhar e confesso que, meu cérebro demorou para capturar a imagem.
—NÃAAAAAO! – Gritei sentindo a dor vir da alma.
Me levantei correndo até ele. Christian estava caindo lentamente ao chão, com o braço curvando no abdômen. – Aquela foi a primeira vez que eu o vi mortal, assim como eu.
Minha vis
Ao ficou turva e o desespero tampou a minha garganta. Eu não consegui ouvir a minha voz.
Me joguei até e o abracei forte, sentindo seu corpo pesado não me corresponder de imediato.
— Christian! — Meu corpo tremeu inteiro enquanto minhas mãos encontravam seu rosto pálido. Seus olhos estavam entreabertos, o peito subindo e descendo com dificuldade. — Não faz isso comigo, por favor!
As lágrimas desceram pelo meu rosto sem controle, molhando minha pele quente.
Então, de repente, um pequeno sorriso apareceu em seus lábios.
Seus braços pesados me puxaram para ele, e eu soltei um soluço descontrolado ao sentir seu corpo contra o meu.
— Minha pequena… — sua voz saiu fraca, rouca, mas cheia de carinho. — Você foi incrível.
Meu coração se apertou.
— Christian… por favor…
A dor no peito se espalhou como fogo enquanto eu tentava segurar seus ombros, como se pudesse impedi-lo de me deixar.
Minhas mãos procuraram o celular, os dedos tremendo ao discar os números.
— Preciso de uma ambulância! — minha voz falhou. — Ele foi baleado!
Minhas mãos estavam cobertas de sangue. – O sangue dele.
— Fique comigo! — segurei seu rosto, minhas lágrimas caindo sobre sua pele fria. — Fique comigo, Christian! Não me deixa!
Ele levantou a mão devagar, tocando minha bochecha. Seus olhos encontraram os meus, um brilho cansado neles.
— Eu não vou a lugar algum.
E então, ele desmaiou.
— CHRISTIAN!
Minha mente entrou em colapso, e meus soluços se tornaram desesperados.
Foi quando passos apressados ecoaram pelo apartamento.
Eu me virei a tempo de ver Mark aparecer com alguns seguranças, sua expressão se tornando uma máscara de choque ao ver a cena diante dele.
— Merda! — Ele rosnou, correndo até nós.
Fui puxada para trás, minhas mãos manchadas de vermelho.
— Ele precisa de ajuda! — gritei, tentando me soltar.

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