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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1002

“Melissa”

O Nando parecia ter se esforçado para se desculpar, mas a verdade é que ele nem precisava ter feito nada, só por ele ter percebido que precisava se desculpar já era um grande passo e eu fiquei feliz por ele perceber que feriu meus sentimentos. Mas eu também adorei a idéia da viagem, seria bom ter um tempo só nosso.

Mas o melhor de tudo sempre eram os beijos dele, sempre tão bons, cheios de carinho, eu adorava a forma como ele me beijava, como ele era gentil em seus toques, e adorava como ele ficava arrepiado quando eu tocava sua pele, declarando a minha intenção. E estava tudo muito bom, até o maldito celular tocar e aquela voz de uma fulaninha qualquer soar com tanta intimidade. Eu o empurrei e ele se estatelou no chão, fazendo o maior barulho.

- Nandinho? Que barulho foi esse? – A voz feminina se pronunciou outra vez.

- Vai, Fernando, explica para a sua amiguinha que barulho foi esse? Ou você quer que eu mesma explique? – Eu me levantei e cruzei os braços, vendo o desespero dele para se levantar e pegar o celular.

- Mel... – Ele falou numa voz nervosa antes de conseguir se levantar.

- Quer saber, deixa comigo! – Eu peguei o celular dele. – Quem está falando?

- Quem é você? Eu quero falar com o Nandinho. – A voz insistiu.

- Queridinha, o Nandinho não pode atender. Mas é melhor você não insistir, eu sei o que você está fazendo e não vou te dar corda para ver até onde vai a sua ousadia. – Eu respondi.

- Passa o telefone para o Nandinho, agora! – Ela insistiu como se fosse a própria namorada do meu namorado e o Fernando me olhava como se estivesse encomendando a alma, porque ele já sabia que a coisa ficaria feia.

- Eita, como é comunicativa! – Eu respirei fundo. – Olha só, vai procurar uma trouxa de roupa pra lavar, vai. – Eu desliguei o celular e encarei o Fernando.

- Mel, ela é a irmã do meu chefe, eu te falei dela. Pode ver que ela ligou do celular dele. – O Fernando estava nervoso.

- É você me falou dela, você só não falou que a zero oitocentos está dando em cima de você! – Eu estava tentando manter o mínimo de civilidade, mas a minha vontade era de gritar.

- Mel, ela não dá em cima de mim, ela é só espaçosa e folgada mesmo. – Ele deu um risinho nervoso.

- Ah, ela não dá em cima de você, Fernando? Se orienta, Fernando! Mulher sabe a intenção da outra e você sabe muito bem que eu nunca suspeitei de piranha errada! – Eu estava furiosa agora, a ponto de fazer uma bobagem.

- Mel, olha pra mim. – Ele me segurou pelos ombros. – Você acha mesmo que eu atenderia no viva voz se estivesse acontecendo alguma coisa? Mel, eu te amo, ela pode fazer o que quiser, mas isso não vai mudar.

- Fernando... – Ele até tinha lá sua razão, se tivesse algo a esconder não teria colocado no viva voz.

- Abelhinha, não deixa uma mulherzinha sem noção e espaçosa atrapalhar a nossa noite, a nossa vida. Meu pedido de desculpas estava indo tão bem, não estava? – Ele foi se aproximando.

- Fernando, você tem que impor distância dessa coisinha. – Eu o encarei.

- Eu vou fazer, abelhinha. Vem cá me dá um beijo. – Ele segurou o meu queixo e me deu um beijinho.

- Nando, presta atenção, porque eu não vou repetir. – Eu o fiz parar e me encarar. – Eu sei o meu valor, então não vacila comigo porque não tem segunda chance.

- Eu não vou vacilar, nunca vacilei. – Ele garantiu e esse crédito eu tinha que dar a ele.

- Então agora vai lá olhar o forno porque pelo cheiro o filé queimou. – Eu o lembrei e ele saiu correndo.

Seus lábios atormentavam meus seios e seus dedos se enfiaram sob a minha calcinha enquanto ele falava. Eu já não resistia, eu não queria resistir, porque eu o amava, o desejava e queria que ele me consumisse com aquele fogo que eu via em seus olhos.

- Me diz, Mel, você acha mesmo que aquela irritante tem alguma chance comigo? Você acha mesmo que ela representa alguma ameaça pra você? – Ele insistiu e eu sabia que ele queria uma resposta, uma que ele já sabia.

- Não, mmm... ela não tem a menor chance! – Eu sussurrei entre gemidos.

- Não tem, minha linda, nenhuma tem! – Ele tirou a boca do meu seio e sorriu pra mim. – Eu não posso viver sem você, sem seu corpo gostoso que me deixa louco, sem essa mentezinha agitada e maluca. – Ele tirou os dedos da minha intimidade e fechou os olhos ao colocá-los na boca e chupar de um jeito que fez a minha boceta latejar. – Você é uma delícia, Melissa, e eu não posso viver sem isso.

Ele traçou o meu externo com o indicador, seus olhos famintos sobre os meus, enganchou o dedo no decote da minha camisola e num gesto rápido a rasgou ao meio. Ele sorriu, um sorriso malicioso e cheio de intenções, ao ver o tecido fino e delicado desfeito e o meu corpo exposto. Ele puxou a camisa sobre a cabeça e se abaixou para me beijar, seu peito nu roçando o meu.

Sua boca foi descendo sinuosamente, serpenteando o meu corpo e ele puxou a calcinha, encontrando o meu centro de prazer úmido e quente, ansioso por ele. Sua barba por fazer raspou sobra a minha pele deixando a sensação de formigamento ainda mais intensa e sua boca atingiu a minha intimidade a reivindicando. Ele me levou a loucura com a sua língua áspera e exigente, eu gemi e implorei por mais quando o orgasmo me atingiu.

Eu ouvi o barulho da fivela do seu cinto bater no chão e ele veio sobre mim, me preenchendo inteira, me tomando inteira pra ele.

- Você é perfeita, Melissa, mais do que eu mereço, mas é tudo o que eu quero! Sente como você me tem inteiro? Como o meu corpo te pertence? A minha mente é sua e o meu coração, minha linda, nem é meu mais, ele é seu já faz muito tempo. – Ele falava com segurança enquanto investia contra mim.

- Ah, Nando... – Eu resfoleguei, completamente perdida no prazer dos nossos corpos emaranhados.

Eu não conseguia formular uma frase sequer, mas eu sentia cada palavra que ele me dizia. E quando eu gozei outra vez, sentindo sua extensão inteira me invadir com uma estocada certeira que atingiu um ponto muito especial dentro de mim, eu ouvi a sua declaração final, no momento em que ele encontrou o próprio prazer:

- Eu te amo, Melissa Lascuran!

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