Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1022

“Melissa”

A semana já estava acabando e o Fernando estava trabalhando até mais tarde todos os dias, mas pelo menos eu sabia que seria por pouco tempo e aquela fulaninha não estava em cima dele como formiga no açúcar. Então eu estava tranquila e para não me sentir muito sozinha no apartamento eu ia para a casa da Catarina todos os dias depois do trabalho.

Mas hoje eu consegui sair mais cedo do escritório porque eu tinha um assunto para resolver. Fui direto para o hospital, eu precisava dar um jeito na assistente do Fernando, aquela mocinha parecia não ter saído do colégio, eu precisava resgatá-la urgente. Eu até levei um susto quando saí do elevador e dei de cara com a Hana.

- Ai, Hana! Me assustou. – Eu falei com a mão no peito e ela me puxou para um canto próximo a janela.

- Desculpa, Melissa, mas eu preciso te avisar. – Ele sussurrou, mas não tinha ninguém por perto.

- O que foi? – Eu sussurrei de volta em tom de brincadeira.

- Ela está aí! – Ela continuou sussurrando.

- Ela quem, Hana? – Eu estava meio confusa com essa mocinha.

- Aquela que você colocou para fora outro dia. – A Hana falou e deu uma olhada no corredor, na direção da sala do Fernando.

- Mas o que a fulaninha está fazendo aqui? – Eu já senti a irritação me subindo a cabeça.

- Olha só, eles estão na sala de reuniões, O Fernando, o Dr. Molina, a fulaninha e um outro senhor que trabalha com ela. Pelo que eu entendi, esse senhor é o diretor comercial da farmacêutica e ele vem sempre apresentar os produtos para o Dr. Molina e saber a opinião sobre os produtos que o hospital já usa. A Hana explicou e isso eu poderia entender.

- Tá, mas o que a fulaninha está fazendo aqui? – Isso que eu não conseguia entender.

- Ela foi apresentada como a representante do dono da farmacêutica, parece que ele a nomeou assim, como se ela estivesse aqui para supervisionar o diretor comercial, algo nesse sentido. – A Hana explicou e eu bufei.

- Claro que não! Ela está aqui para se aproximar do Nando. – Eu reclamei e a Hana me observou, como se ainda tivesse mais a dizer. – Não é a primeira vez que ela vem é?

- Não, essa semana é a segunda vez. – A Hana contou. – Melissa, eu não quero ser fofoqueira, mas eu achei que você precisava saber. Na quarta ela deu um jeito de ficar sozinha com o Fernando depois da reunião, eu achei estranho, o homem saiu puxando o Dr. Molina, o mantendo ocupado e ele nem percebeu que a fulaninha ficou sozinha com o Fernando.

- E o que o Fernando fez? – Eu precisava saber, porque ele não tinha me contado nada, mas também, nos últimos dias nós mal conversamos.

- Ele saiu as sala a puxando pelo braço e a deixou no elevador. Ele não parecia muito contente. – A Hana pelo menos me acalmou um pouco.

- E tem muito tempo que essa reunião começou? – Eu perguntei.

- Mais de uma hora e já deve estar acabando. Vem, eu tenho que voltar para a minha mesa. – Ela chamou. – Por favor, não conta para o Fernando que eu te contei.

- Pode deixar, Hana, vai ser um segredinho nosso, mas você vai me avisar todas as vezes que essa fulaninha pisar aqui. – Eu a encarei.

- Tá, eu aviso. – Ela sorriu e nós fomos para a área de recepção da sala do Fernando e eu me sentei perto da mesa da Hana.

Eu estava tranquila, porque enquanto o tio Álvaro estivesse dentro daquela sala de reuniões, a fulaninha não teria chance de aprontar. Então eu aproveitei o tempo para fazer a proposta para a Hana.

- Eu vim te buscar, será que você vai poder ir comigo? – Eu perguntei.

- Ir onde? – Ela ergueu a cabeça para me olhar e suspendeu os óculos.

- Para o shopping, eu vou produzir você! – Eu sorri.

- Me produzir? Por quê? Pra quê? Como? – Ela pareceu muito confusa.

- Hana, calma. Você é a assistente do futuro diretor do hospital, você precisa se vestir de acordo com a importância do seu cargo e não como uma adolescente tímida. – Eu dei um pequeno sorriso a ela. – Aliás, está na hora de você não se parecer mais uma adolescente tímida.

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