Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1023

“Hana”

Eu achei a namorada do meu chefe o máximo, do tipo que chega e resolve o problema. E tinha um problema nesse andar hoje, aquela mulherzinha metida que ficava dando em cima do meu chefe achou um jeito de ficar aparecendo no hospital. Eu já tinha pensado seriamente em ligar para a Melissa e avisar, mas eu não queria parecer intrometida. Aí, quando a recepcionista me avisou que ela estava subindo, eu não tive dúvida, corri para esperá-la na porta do elevador e contei tudo.

E quando ela jogou aquela fulaninha, como ela dizia, para fora da sala de reuniões, eu não consegui evitar, eu ri na cara daquela criatura maligna. Fiz do jeitinho que a Melissa mandou, peguei a coisinha pelo braço e levei até o elevador. Ela estava esfregando a testa, como se estivesse sentindo dor. O Dr. Molina e o outro homem olharam dela para mim um tanto confusos.

- Tadinha, está meio tonta. – Eu falei e dei de ombros, a empurrando para o homem que estava com ela. O elevador se abriu e eles entraram. Missão cumprida, eu podia voltar para a minha mesa.

- Hana! – O Fernando me chamou. – A Melissa quer levar você, você tem idéia do que ela vai fazer? – Eu balancei a cabeça em negativa. – Mas você quer ir?

- Eu gostaria! – Respondi bastante empolgada.

- Mas você não sabe o que ela vai fazer com você! – O Fernando riu.

- Chefe, olha pra ela, ela é uma musa, eu não tenho com o que me preocupar. – Eu respondi e a Melissa sorriu.

- É, você conquistou mais uma seguidora, Mel. – O Fernando riu. – Pode ir Hana, mas não reclame se ela te deixar careca.

- Se prepara, Fernando, amanhã você terá uma nova assistente. – A Melissa deu um beijo no namorado e se virou pra mim. – Vamos, rabicho!

Ela passou em direção aos elevadores e eu olhei para o meu chefe sorrindo.

- Ela me deu um apelido! – Eu falei emocionada e saí correndo atrás dela.

Quando nós começamos a nossa jornada no shopping eu entendi finalmente o aviso do meu chefe. A Melissa era uma mulher em uma missão e ela não pararia por nada. Nós entramos e saímos de várias lojas, até que ela estabeleceu o meu estilo como “uma mistura de clássico e urbano”, incorporou ao meu guarda roupa saias retas, blusas de renda, camisas cheias de detalhes, até uns jeans que me davam curvas e blazers alongados, enfim, todo esse tipo de coisa em cores variadas. Eu gostei das combinações que ela me ensinou a fazer para me deixar com personalidade e, de acordo com ela, demonstrar que eu era uma mulher forte e não uma coisinha assustada.

Ela também tirou os meus óculos, trocou por lentes de contato que eu tive que aprender a colocar, mas também insistiu em mudar a minha armação para algo mais moderno e escolheu uma modelo mais quadrado e vermelho. Era realmente notável no meu rosto, mas eu gostei da escolha dela. E aí, veio a hora que eu mais temia, o salão de beleza.

- Você não vai me deixar careca, vai? – Eu perguntei e ela analisou o meu rosto.

- Você tem um rosto muito delicado, ficaria lindo. – Ela falou e eu arregalei os olhos. Ela começou a rir. – Não vou te deixar careca, mas nós vamos cortar sem dó.

- Cortar? – Isso era estranho para mim, pois eu sempre tive o mesmo corte de cabelo reto e comprido até o meio das costas e me incomodava, então eu sempre o prendia, porque eu achava que o meu cabelo não tinha jeito, aquela coisa lisa e escorrida me deixava com a cara da garota que saía do poço no filme.

- Pode confiar, você vai gostar. Eu entendo porque você usa o cabelo preso. – Ela me pegou de surpresa e eu até pensei que tivesse pensado alto, mas não, ela perecia enxergar as coisas nos olhos das pessoas. Ela sorriu. – Eu sou boa em ler as pessoas, rabicho.

Quando o cabeleireiro apareceu ela começou a falar o que queria e ele me mostrou uma referência. Eu achei lindo, tinha dúvida se ficaria bom em mim, mas se a Melissa achava que sim eu não ia duvidar. E o cabeleireiro garantiu que ficaria, nas palavra dele, um arraso!

Eu me sentei na cadeira e deixei que eles fizessem o que queriam. Meu cabelo foi lavado, cortado, penteado e quando ficou pronto, eu quase não podia me reconhecer. Era um corte moderno, com os fios da frente na altura do queixo e atrás mais curto, a franja parecia cair em camadas e pelo que o cabeleireiro explicou era muito fácil de manter, pelo que eles disseram o corte se chamava ‘short bob’.

- Nossa, ficou com cara de mulher poderosa! – A Melissa me encarou pelo espelho. – O que você achou?

- Eu simplesmente adorei! Nunca pensei que ia gostar tanto de um cabelo curto. – Eu não conseguia parar de olhar a minha imagem refletida no espelho.

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