Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1025

“Melissa”

Eu me sentei no sofá com uma caneca fumegante de café. Estava uma manhã linda de sábado, o sol brilhante entrando pela porta da sacada. Eu acordei cedo, tomei um banho, vesti uma roupa confortável, mas ainda estava sentindo um ligeiro incômodo. O incômodo de que alguma coisa não estava certa. Eu estava me perguntando se o Fernando e eu estávamos nos tornando aquele tipo de casal que se acomoda com o passar dos anos juntos e o relacionamento se torna monótono e previsível.

Nós estávamos juntos há muito tempo! Já havíamos passado daquela fase gostosa da conquista e das novidades, descobrimos muita coisa juntos e já nos conhecíamos tão bem que poderíamos prever perfeitamente como cada um reagiria em cada situação. Isso era bom, era calmo e tranquilo, mas também nos tornava acomodados, como se não houvesse a necessidade de lutar pelo amor do outro porque já estava garantido.

Mas acontece que amor precisava ser cultivado, cuidado, não era só deixá-lo lá. Além do mais era necessário estar atento às necessidades do outro e eu sentia como se o Fernando não estivesse atento a mim.

- Bom dia, abelhinha! – O Fernando entrou na sala e se abaixou para dar um beijo no meu pescoço. Como sempre ele tomou do meu café e se sentou em frente a mim. – Conheço essa carinha, está pensando demais tentando encontrar um problema.

- Você não vai para o clube, para a partida de tênis com o tio Álvaro? – Eu perguntei com um leve sorriso no rosto.

- Hoje não, hoje eu vou ficar com você! O que você quer fazer? O dia está lindo. – Ele me deu um beijo no rosto.

- Não sei, não fiz planos. – Eu respirei fundo.

- Você está doente? Desde quando você não faz planos? – Ele brincou e eu ri.

- Desde que o tio Álvaro avisou que você trabalharia muito nos próximos meses. – Eu expliquei.

- Entendi. Desculpe por ontem, mas surgiu um imprevisto no hospital. E eu me distraí e não consegui te avisar.

Eu o encarei, pensei por um momento, mas decidi que seria melhor falar.

- Imprevistos acontecem, mas você precisa me avisar ou pelo menos pedir a Hana para fazer isso. Olha, Nando, eu estou sendo paciente, sei que você está passando por uma fase turbulenta, sei que vai se dedicar muito ao hospital, mas eu gostaria de sentir que eu sou tão importante pra você quanto o trabalho e a sua família. Sou eu que durmo ao seu lado todas as noites e você diz que me ama, mas parece que não se preocupa comigo.

- Abelhinha, eu só me distraí, não vai mais acontecer. E você é tão importante quanto o trabalho ou minha família, mas eu acho que não tenho motivos para me preocupar com você. Nós estamos juntos e, como você disse é uma fase turbulenta pra mim, vai passar.

- O problema, Nando, é quando vai passar? Isso tudo está me estressando muito. Aquela fulaninha agora deu um jeito de chegar à você e você, Fernando, não tem me contado as coisas. – Eu acusei e coloquei a caneca vazia sobre a mesinha, ele esfregou o rosto e eu sabia que estava um pouco irritado.

- Hana! – Ele bufou. – Sim, Melissa a Jennifer deu um jeito de ter acesso a mim, mas o que eu posso fazer? Ela é funcionária da farmacêutica que tem um contrato gigante com o hospital, eu não posso simplesmente romper o contrato porque você está com ciúmes.

- Não é ciúmes, Nando! É ver que ela está se aproximando e você não faz nada para afastá-la. É ver que ao invés de você se impor e cortá-la, você só se encolhe como uma donzela em perigo. Poxa, Nando! Eu sei que você não é o tipo que vai virar pra ela e falar “sai daqui, vagabunda”, mas você pode ser menos educado e mais enérgico um pouco.

Ele começou a rir da minha reclamação, me puxou pelas pernas, fazendo eu me deitar no sofá e se deitou sobre mim.

- É isso que você quer, abelinha, que eu chame a Jennifer de vagabunda e a coloque para correr? Porque se você pedir com jeitinho, eu posso esquecer a minha boa educação e fazer exatamente isso. – Ele começou a esfregar seu corpo quente no meu.

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