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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1051

“Hana”

Eu estava bastante ansiosa com o que eu ia fazer, eu iria encontrar o Rafael, começaria a minha investigação, e eu teria que ser bastante convincente para que ele confiasse em mim. Mas como eu precisaria de um tempinho à tarde para tomar um café com o meu novo “amigo”, eu cheguei mais cedo ao trabalho.

Para minha surpresa, eu encontrei tudo organizado e um bilhete da Catarina sobre a minha agenda, desejando que eu estivesse melhor e dizendo que me substituiu e o que tinha feito por aqui. Achei uma gentileza tão grande que pensei em ligar para agradecer, mas eu não tinha o telefone dela, então teria que pedir para a Melissa.

E pensando na Melissa, eu achei estranho não ter tido nenhum sinal dela ainda, nenhuma resposta à mensagem que eu mandei como ela pediu, com a foto. Mas pensando bem, o meu celular estava muito quieto. Foi só então que eu me lembrei de pegá-lo na bolsa e notei que estava descarregado. Eu estava colocando o carregador na tomada quando o Fernando chegou e parou diante da minha mesa.

- Bom dia, assistente! – Ele estava com um bom humor contagiante.

- Bom dia, chefe! Pelo visto você dormiu muito bem. – Eu brinquei e ele fechou os olhos e sorriu.

- Ah, Hana, eu dormi bem, acordei melhor ainda e tomei um café da manhã esplêndido! Então, por favor, não estrague o meu dia com aquelas demandas chatas e pessoas inconvenientes ao telefone. – Ele pediu e me fez rir.

- Eu vou tentar, mas não prometo nada. – Eu ri, achando graça do seu bom humor excessivo.

- Como você está? – Ele me perguntou, ficando sério por um momento.

- Estou bem, a Melissa e o Enzo me animaram muito. – Eu contei. – Obrigada por ter me dado um tempo ontem.

- Não precisa agradecer. Se precisar, conte conosco. – Ele foi em direção à sala dele, mas antes de entrar ele se virou para mim mais uma vez. – Ah, Hana, a Mel pediu para lhe dizer para não se fazer de morta e enviar a foto. Ela disse que você entenderia.

- Ué, mas eu... – Eu olhei para ele que deu de ombros e entrou em sua sala, sem perceber que o desespero crescia dentro de mim.

Eu tinha certeza que tinha mandado aquela foto. Eu me levantei depressa e fui até o móvel atrás de mim pegar o meu celular. Eu apertei o botão para ligá-lo e, enquanto o aparelho iniciava, eu fechei os olhos e pedi por um milagre para eu não ter enviado aquela foto para ninguém. Mas eu não tinha essa sorte toda.

Assim que o celular ligou, um monte de notificações começou a chegar, uma atrás da outra e eu nem tinha coragem para olhar. Só quando eu não ouvi mais nenhuma notificação eu abri os olhos e fui ao aplicativo de mensagens. Minha cabeça girou quando eu vi uma mensagem da Melissa e várias mensagens do Rafael.

- Não, não, não, não! – Eu estava a ponto de chorar.

- Hana? – O Vinícius chamou e eu me virei para observá-lo, mas eu estava muito aflita. – Está tudo bem?

Ele se aproximou e puxou a cadeira para perto de mim, fazendo eu me sentar e examinou o meu pulso.

- Hana, me diz, o que você está sentindo? Sua pulsação está muito acelerada. Você consegue falar? Eu preciso te levar para a emergência? – O Vinícius estava fazendo uma inspeção rápida em mim. – Hana, você está me ouvindo? – Então, foi como se meus neurônios voltassem lentamente a se comunicar e eu fiz que sim, eu o ouvia. – Ótimo, então respira fundo, Hana, por favor, puxa o ar pelo nariz e solta pela boca.

Eu comecei a respirar conforme o Vinícius falava e senti o meu cérebro oxigenar, eu estava saindo do estado de pânico que me abateu. Eu continuei respirando, o Vinícius ajoelhado em frente a mim me orientando e segurando as minhas mãos.

- Hana, consegue falar comigo? – O Vinícius pediu e eu pisquei e o encarei.

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