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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1068

“Melissa”

Eu cheguei ao restaurante que tinha ao lado do hospital e as garotas já estavam lá. Eu estava irritada, muito irritada.

- Nossa, Mel, você demorou, o que aconteceu? – A Catarina perguntou e eu bufei.

- O Heitor, está na maré mansa com os outros bocós e me sobrecarregando de trabalho. – Eu respondi irritada.

- Mas o que ele fez? – A Sam perguntou.

- Seu maridinho, escapuliu do escritório hoje bem cedinho e até agora não voltou, mas me mandou uma mensagem pedindo para que eu revise os contratos de todos os clientes do escritório, porque um deles está questionando as condições pactuadas e ele não quer que esse cliente contamine os outros. – Eu respondi.

- Aposto que aquele insuportável da telefonia, aquele homem é impossível. – A Sam lamentou e eu concordei.

- Também acho que é, mas seu marido não quis me dizer para não viciar o meu olhar sobre os contratos. Se esses contratos ainda fossem impressos a minha sala estaria parecendo a gaveta de um arquivo. – Eu bufei.

- Engraçado, isso me lembrou daquela vez em que ele te mandou para o arquivo, para te manter ocupada enquanto ele ia atrás da Sam. – A Catarina riu e eu pensei um pouco.

- Ah, filho da mãe! – Eu falei e as garotas olharam para mim. – Ele está tentando me manter ocupada. Ah, mas ele não perde por esperar! Vocês tiveram alguma notícia?

- Eu sim, Patrício não volta para o escritório hoje, ele não me explicou muito bem, mas parece que tem um novo cliente em potencial que é muito importante e ele quer bajular para não perder a conta. – A Lisa contou.

- Que engraçado, o Don também me enviou uma mensagem dizendo que não vai poder me ver hoje. – A Del comentou.

- Estão todos fugindo de nós! – A Manu bufou. – O Flávio me avisou que trocou um plantão na delegacia. O plantão dele seria amanhã, mas ele trocou com o delegado de hoje.

- O que eles estão armando? – Eu estava morrendo de curiosidade. – E você, rabicho, que cara é essa?

- Eu não sei o que eles estão armando, só sei que o Fernando ainda não tinha voltado. – Ela comentou.

- Não, você sabe de alguma coisa mais, o que é? – Eu a encarei percebendo a sua carinha desconsolada.

- Ah, não é nada em relação ao Fernando não, é outra coisa. – Ela suspirou.

- Sei. E o que é, então? – Eu já imaginava que tinha algo a ver com o me vizinho.

- O Rafael me beijou. Duas vezes. – Ela confessou e todos os olhos se viraram para ela. Ela nos olhou e depois contou o que tinha acontecido no dia em que ela foi jantar com ele e depois, no dia anterior.

- Mas eu não entendi, por que você saiu correndo? – Eu perguntei. – Ele não beija bem? Não tem aquela pegada assim que te junta e fala “vem cá, gostosa”. – Eu brinquei e elas riram.

- Ah, Mel, ele beija bem demais e a pegada é bem por aí... mas você sabe que eu tenho os dois pés atrás com ele e o delegado ainda não conseguiu todas as respostas. Eu me lembrei que ele pode ser perigoso e fui embora. – A Hana contou e eu balancei a cabeça.

- Mas, Hana, o Flávio me falou que a única coisa estranha é o empréstimo que ele precisou, nada mais. Não é como se ele guardasse corpos no armário. – A Manu lembrou.

- É, eu sei, eu até mandei uma mensagem me desculpando hoje. – A Hana contou e eu achei aquilo interessante.

- E ele respondeu? – Eu perguntei e ela tirou o celular da bolsa e nos mostrou a foto. O celular passou de mão em mão em volta da mesa e depois ela mostrou a outra foto.

- Minha nossa senhora da periquita descabelada! – A Del olhou a foto com os olhos arregalados. – Já pode entrar pro clubinho dos rapazes, gato e bem dotado. Toda mulher precisava ter um desses, olha? Ai, nós somos umas sortudas. Bem vinda ao time, Hana.

- Melissa? É a Eva, lembra de mim? – A voz feminina bonita e segura falou do outro lado da linha.

- Claro! Como você está? – Eu perguntei animada, eu estava esperando uma resposta deles.

- Muito bem. Vou começar a trabalhar amanhã. E o meu chefe garantiu que eu não vou ser demitida se o maldito pedir. – Ela falou muito animada e eu fiquei feliz por ela.

- Que ótimo, Eva! Fico muito feliz. Passa na minha sala. – Eu sugeri.

- Eu vou sim, mas será que você teria um tempinho pra vir aqui em casa? Meus irmãos querem falar com você. Eles estão aqui hoje, nós queremos a sua ajuda. – Ela falou e eu fiquei muito animada.

- Posso levar um amigo? – Eu pedi.

- Claro que pode! Nós estaremos esperando você. – Nós nos despedimos e eu mandei uma mensagem para o Flávio, queria que ele fosse comigo pra ouvir o que eles tinham a dizer. Então eu voltei para o grupo. – Meninas eu tenho que ir.

- Antes eu vou atender você, mocinha! – O tio Álvaro me encarou.

- Não posso esperar, tio, eu tenho um compromisso. – Eu argumentei.

- Pode ir antes de mim, Mel. – A Lisa ofereceu e eu sorri.

- Não, eu vou remarcar. – Eu não queria ter todas as garotas na sala de espera depois da colsulta.

- Não vai não. Lisa vai ser rápido, tá bom? – O tio Álvaro me puxou para dentro do consultório, sem dar chance para eu recusar. Não tinha jeito, eu não conseguiria escapar dele.

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