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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1070

“Melissa”

Eu estacionei em frente a casa da Eva, o Flávio já estava me esperando lá, observando o lugar de dentro do carro. Quando me viu parar ele desceu rapidamente e me envolveu num abraço de urso.

- Parceirinha, você anda sumida da delegacia. – Ele brincou e eu sabia que estava me distraindo.

- Ah, parceiro, isso deve ser porque você não anda trabalhando muito, não é?! – Eu estreitei os meus olhos para ele, que deu uma risada curta.

- Nós temos um trato, eu investigo o que você me pede e você não me pune pelo que os panacas fazem. – Ele riu, se lembrando que nós já tínhamos selado um pacto de cooperação, ele me dava o que eu queria, desde que não incluísse informações sobre o que eles faziam nas reuniões de garotos.

- Mas você me deve muitas, talvez eu deva cobrar algumas. – Eu o lembrei e ele riu.

- E vou continuar devendo, mas posso pedir uma coisa bem especial? – Ele olhou nos meus olhos eu bufei, mas assenti. – Dá dois dias pra gente? Dois dias sem pensar e sem perguntar nada, sem instigar a sua tropa a nos perseguir por informações. Só dois dias, Mel, e você vai saber o que estamos planejando.

- Você promete? – Eu perguntei.

- Eu prometo! – Ele levantou a mão solenemente.

- Tá bom, dois dias, mas você não pode contar isso para os outros bocós, quero os outros seis se desesperando. – Eu pedi e ele sorriu. Eu sabia que ele não contaria. – Agora vamos descobrir algo mais sobre aquele idiota que acha que pode me ameaçar.

Nós tocamos a campainha e esperamos, uma Eva sorridente abriu o portão, muito diferente da que me recebeu no outro dia. Ela nos conduziu até a sala e a D. Marta abriu um sorriso ao me ver.

- Querida, obrigada por ter vindo. – A D. Marta se levantou para me abraçar. – E obrigada por ter conseguido um trabalho para a minha filha.

- Não precisa agradecer, D. Marta, fui uma injustiça o que fizeram com a Eva e eu só entreguei o currículo dela onde eu trabalho. – Eu sorri para a senhora gentil.

- Mesmo assim, obrigada! Olha, esses são meus outros filhos, Érico, Edson e Elias e esse é o Bóris. – A D. Marta me apresentou aos filhos e ao sobrinho que eu conhecia de nome tão bem.

- Então você é a namorada do Fernando. É, minha irmã nunca teve chance. É um prazer conhecê-la, Melissa. – Ele fez um aceno de cabeça e eu fiquei sem entender o seu comentário.

- E você não deveria estar em outro país? – Eu fiquei curiosa com a presença dele.

- Estou aqui por causa daquela festa amanhã. – Ele contou e eu fiz que sim.

- Esse é o Flávio Moreno, meu amigo. – Eu apresentei o Flávio. – Então, D. Marta, a senhora me chamou.

- Sim, Melissa, eu quero falar com o advogado, o seu amigo. Mas meus filhos queriam te conhecer primeiro, esses cabeças de vento acham que podem enganar o Domani, mas eu sei que não podem. – A D. Marta revelou.

- Como assim enganar? – Eu fiquei curiosa e me sentei, com o Flávio ao meu lado.

- Eu estou na empresa ganhando a confiança daquele cretino há um tempo, Melissa, a vida inteira eu me fiz de bom sobrinho, mas eu o odeio, ele nos roubou. – O Bóris revelou. – Eu pretendo que ele assine uma procuração de plenos poderes para mim, assim eu posso redividir a empresa, dar o que pertence aos meus primos e pegar o que pertence a minha mãe.

- Mas isso é um golpe, seria facilmente anulado. – O Flávio se manifestou. – Sinceramente, vocês estão indo por um caminho perigoso.

- Mas nós não temos alternativa. – Um dos filhos da D. Marta reclamou. – E agora a Jennifer resolveu nos trair.

- A fulaninha quer mais do que o que tem direito. – Eu concluí.

- Minha irmã é uma cabeça de vento, mas ela é ambiciosa. Ela tem medo do nosso plano não dar certo e quer se garantir. Mas ela vai pagar um preço alto pra isso. – O Bóris parecia chateado com a irmã.

- Se ela continuar indo atrás do meu namorado, pode apostar que ela vai ficar com a cara ralada. – Eu garanti.

- Não, eu não acho que eu deva entrar naquele covil, talvez eles estejam justamente esperando por isso. E o que você pretende fazer para impedir a sua irmã? – Eu perguntei.

- Vou impedir que a minha irmã vá a festa. Mas o Fernando também não deveria ir, já que você não quer ir. – Ele sugeriu.

- Quer saber, Bóris, deixa a sua irmã ir a festa. Se você se meter, seu tio vai desconfiar que estamos planejando derrubá-lo e pode se proteger. Deixa que eu vou dar um jeito para que essa notícia falsa de casamento não seja contada. – Eu sorri já tendo uma idéia engraçada.

- Tem certeza? – Ele me encarou.

- Só fique atento, se meu plano falhar você tira a sua irmã de lá. – Eu sorri.

- Você é interessante, Melissa! O Fernando é mais inteligente do que eu pensei. – O Bóris sorriu.

A Eva se levantou para atender o portão, a campainha havia soado e logo o Dr. Romeu entrou na casa. Ele começou a trabalhar, ouviu atentamente as histórias, verificou os documentos que a família tinha e quando eles terminaram o advogado deu o prognóstico mais otimista, ele estava confiante que conseguiria corrigir a injustiça que o Domani havia cometido.

Já era fim de tarde quando o Flávio, o Dr. Romeu e eu saímos da casa, nós havíamos ouvido muita coisa e eu estava impressionada com o quanto o Domani era mau caráter.

- Mel, no sábado, eu vou te levar para a minha casa. – O Flávio não estava me convidando, ele já tinha decidido.

- Parceiro, não precisa se preocupar, eu vou estar segura no meu apartamento. – Eu sorri para ele.

- Maluca, confia em mim, você vai para a minha casa, vai passar um tempo agradável comigo, a minha baixinha e a minha filhota que está um encanto. – Ele sorriu e eu não resisti.

- Quer saber, eu vou! Vou adorar paparicar a Açucena um pouquinho. – Eu concordei e ele abriu um sorriso enorme, com certeza estava esperando que eu relutasse, mas eu não era boba, eu sabia que homens como o Domani faziam qualquer coisa para ter o que queriam.

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