“Fernando”
Eu tinha levado a Melissa de volta para o hotel na noite anterior e eu estava aproveitando cada momento que eu tinha com ela. Até que, depois do café da manhã, ela grudou naquele celular para ver a matéria que o repórter havia publicado sobre a festa. As risadas dela eram contagiantes.
- Minha nossa! Ele não perdeu nenhum detalhe. – Eu comentei. – Mas achei bom que ele não tenha colocado nenhuma foto da Jennifer no momento em que ela estava no palco e nem citado o nome dela como a vítima da dor de barriga, ficou até parecendo que era o próprio Domani.
- Depois que eu vi o vídeo que o palhaço fez eu mandei uma mensagem para o repórter e pedi para ele não expô-la, um favor pessoal. Eu não gosto dela, mas isso seria muita maldade. – A Melissa comentou e eu fiquei feliz com o que ela fez.
- Minha abelhinha tendo um ato de benevolência magnânimo! Gosto disso em você. – Eu dei um beijo em seu rosto e ela sorriu.
- Talvez seja a maternidade. – Ela brincou.
- Ela te faz muito bem. – Eu sorri e toquei sua barriga. Depois eu a beijei e fui empurrando para que ela se deitasse no sofá.
Nós estávamos nos beijando e estava bom demais, sem me preocupar com mais nada além dela ali debaixo de mim, era a perfeição. Mas foi só até o seu telefone tocar. Ela pegou o aparelho de novo e quando viu que era o Flávio deu um pulo e atendeu no viva voz.
- Parceirinha, onde você está? – O Flávio perguntou antes de dizer o motivo da sua ligação.
- Estou no hotel com o Nando, aquele que você indicou. – Ela respondeu confusa.
- Ótimo! – O Flávio pareceu respirar aliviado. – Tenho duas coisas pra te contar e não sei de qual você vai gostar mais.
- Notícia boa? Adoro! Conta, parceiro. – Ela pediu empolgada.
- Adivinha quem eu vou prender agora? – O Flávio perguntou e ela se empolgou.
- Não acredito! O Domani? Tão rápido assim? – Ela perguntou animada.
- Isso aí! O Bóris, o Rafael e o capanga nos deram tudo o que precisávamos. E dessa vez ele não vai sair. – O Flávio parecia muito satisfeito.
- Ai, que pena que eu não estou aí para ir com você! – A Melissa lamentou.
- E foi só por isso que eu te contei. – O Flávio riu. – Mas pra compensar eu vou te dar outra notícia.
- Conta logo, parceiro, já fiquei chateada com você. – A Melissa reclamou.
- Seu plano de ontem, Hana e Rafael, deu mais do que certo. – O Flávio contou e a Melissa deu pulinhos no sofá.
- Não acredito! Hanael finalmente desencantou! Ah, que orgulho dos meus projetos! – A Melissa estava radiante com a notícia.
- Sabia que você ia gostar. Vou cumprir meu mandado, parceirinha, depois eu te conto os detalhes. – O Flávio se despediu e a Melissa estava feliz. Bom pra mim, meu domingo seria melhor do que eu tinha planejado.
- Muito bem, abelhinha, agora me dá esse celular. – Eu pedi.
- Eu vou ligar para a Hana rapidinho príncipe. – Ela falou e eu sabia que isso não seria rapidinho e depois ela ligaria para a tropa toda. Então eu desliguei o meu celular e peguei o celular na mão dela e desliguei. – Príncipe! – Ela reclamou.
- Agora, abelhinha, você é só minha! Amanhã você pode passar a manhã inteira com a Hana, descobrindo cada detalhe da noite dela e do Rafael, mas agora, você vai descobrir detalhes do domingo comigo. – Eu avisei e ela sorriu.
- Você vai deixar a sua assistente comigo a manhã inteira? – Ela perguntou com um sorriso.
- Deixo até vocês usarem a minha sala. – Eu confirmei enquanto beijava o seu pescoço.
- E esse domingo com você vai ser tão bom quanto saber da noite da Hana? – Ela estava brincando comigo.
- Teve sim, na semana seguinte você foi de coque para a escola e eu era o garoto mais triste do mundo, porque eu não sabia como chamaria a sua atenção e eu odiava que seu cabelo estivesse escondido no coque. – Eu ri me lembrando daquela época que já fazia tanto tempo que tinha passado.
- Mas foi só por uma semana e eu voltei a usar tranças, porque eu sentia falta de você puxando a minha trança. – Ela me olhou com os olhos amorosos. – Eu já te amava.
- Eu também já te amava! E eu voltei a sorrir porque minha garota estava de trancinhas de novo. – Eu passei o polegar em seu rosto. – Mas eu perguntei sobre o nosso primeiro piquenique como namorados.
- Debaixo do mesmo par de ipês, com uma toalha xadrez, vermelha e branca, um sábado à tarde. Você passou lá em casa, de bicicleta, fazendo o maior suspense, como fez hoje. Nós fomos para o porque e passamos a tarde lá. Na cesta tinha sanduíches, alguns doces, suco de fruta e água. Se tornou o nosso programa preferido. – Ela me olhou emocionada. – Porque você faz essas coisas tão lindas?
- Porque a minha garota merece. E porque eu tinha que ter um diferencial para conquistar você, Melissa Lascuran não se apaixonaria por um tipo comum. Então eu comecei a pegar umas dicas com o meu pai e o tio Álvaro. O piquenique foi idéia do tio Álvaro. – Eu nunca havia contado isso pra ela.
- Eu te amo, Fernando! – Ela colocou a mão em meu rosto e eu a puxei para os meus braços.
- Eu te amo, Melissa!
Nossa tarde de domingo foi tão perfeita como eu tinha planejado e, depois do pôr do sol, quando nos levantamos daquele gramado e voltamos para o hotel, eu estava ainda mais repleto de amor por aquela mulher que eu conheci menina e abriu os meus olhos para o amor. E para minha alegria nós ainda teríamos a noite toda naquele clima apaixonado e longe do mundo todo.
N.A.:
Queridos, como está a tropa? A autora está quase conseguindo colocar os horários em ordem! Sumi esse final de semana porque foi aniversário do maridão e como ele ainda não pode ficar saltando feito cabrito sem cangalha (minha avó falava isso comigo! Ô saudade!), mas como ele ainda tem que ficar mais quietinho, foi aquele aniversário “in love”...rs. Mas ele me fez me ocupar em regularizar o horário da tropa! E fazendo isso, lendo uns comentários que eu vou ter que responder (o da senhorita que me atiçou com o lance do juiz é um e eu já tenho uma estória pra contar começada com um juiz), eu fiquei pensando, meus dedos coçam para chamar vocês e eu disse que não chamaria, mas eu não sei se consigo.
Gente, eu percebi que eu tenho controle sobre as minhas palavras, mas não posso controlar as palavras ou as intenções dos outros. Então o que eu posso fazer, é pedir para que o Chefe Irresistível seja um espaço de afeto, onde fluam energias boas e comentários felizes, briguem com os personagens, reclamem da estória, até do horário (eu apóio!), mas vamos fortalecer o laço gostoso da nossa tropa com afeto. O mundo devolve as coisas boas e os sentimentos bons que emanamos. Combinado?
Eu quero poder falar com vocês e a Adèle está coçando a língua para falar de umas “nossa senhora” que ela aprendeu com uma culega por aqui. E eu quero que vocês se sintam felizes e seguros em comentar tudo.
Vocês são queridíssimos e eu sou grata por cada um que está comigo nesse caminho especial. Obrigada por compartilharem seus corações comigo. Beijo no coração, minha tropa linda!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......