Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 110

A porta da sala foi aberta e uma tropa de mulheres capitaneadas pela Melissa entrou ali.

- Que merda você fez agora, Mellendez. – Melissa bufava de raiva.

- Melissa, agora não. – Alessandro pediu.

- Agora sim! Eu te avisei, Mellendez, pra não aprontar com a minha amiga. – Melissa se sentou ao meu lado e me abraçou. – Vai lá pra fora, seus amiguinhos estão lá na recepção, deixa a gente cuidar da Cat. Anda! – Ela estava irada!

Alessandro passou as duas mãos no rosto, deu um beijo na minha testa e saiu. Levantei os olhos e vi ali ao meu redor as minhas amigas: Melissa, Samantha, Taís, Virgínia e Manu.

- A Sam ligou assim que tudo aconteceu e nós viemos depressa ficar com você. – Taís explicou. – O Rick já nos contou o que aconteceu.

Eu me senti acolhida por aquelas mulheres que eram minhas amigas e que largavam tudo para ir ao meu socorro.

- O mundo está desabando sobre mim de novo. – Falei chorando mais um pouco.

- Cat, calma. O Alessandro fez a coisa certa, mandando o Patrício levar aquela patricinha do capeta para fazer um exame confiável. Vamos esperar, tá. – Virgínia falou colocando a mão em meu joelho.

Nós estávamos fechadas ali no escritório do Alessandro e o tempo passava lentamente. Alessandro pediu hambúrgueres e batatas fritas e entregou para a Sam na porta da sala, recomendando que nós comêssemos para que ninguém passasse mal.

- Mel, a gente tem que ir. O Pedro. Precisamos liberar a Lygia. – Falei de repente voltando a raciocinar.

- Relaxa, Cat, já falei com a Lygia e ela vai ficar lá em casa o final de semana inteiro. Inclusive mandei entregar uma pizza pra eles, sabe o quanto meu pequeno ama pizza, né. – Melissa me acalmou.

- O que seria de mim sem você? – Falei com carinho. – Sem todas vocês.

- Ah, você seria só um zumbi perambulando pelas ruas. – Melissa falou tentando descontrair o ambiente. – Agora coma, seja lá o que for acontecer, você não pode ficar doente, pense no Pedro.

E foi pensando no meu filho que eu comi um pedaço daquele sanduíche o qual eu sequer senti o gosto. As meninas ficaram ali falando sobre coisas bobas, tentando aliviar o clima. Eu finalmente havia conseguido parar de chorar. Depois de muito tempo, escutamos um baque na recepção e um burburinho. Tentei não prestar atenção.

Alessandro entrou na sala, estava desalinhado, com os cabelos desgrenhados e os olhos vermelhos.

- Meninas, eu preciso falar com a Cat. Por favor. E Melissa, não! Eu quero falar com ela sozinho! – Ele foi firme já prevendo que Melissa iria se opor.

Uma a uma elas me abraçaram e saíram da sala. Alessandro se sentou ao meu lado e pegou minhas mãos.

- Meu anjo, nada vai mudar entre nós... – Ele começou a falar.

- Ela está mesmo grávida. – Falei e não era uma pergunta.

- Sim, está, mas não significa que é meu. Mas fazer o exame de DNA no feto é muito arriscado e ela está se negando a aceitar, portanto, vamos ter que esperar o bebê nascer para fazer o teste. – Alessandro explicou.

- Está bem. – Falei e olhei pra ele.

- Mas nada muda, Cat. Eu te amo. – Ele insistiu.

- Muda tudo, Alessandro. Um filho é um vínculo pra toda a vida com essa mulher. Ela não vai nos dar paz, ela vai estar sempre se metendo e ela vai usar o filho pra te manter por perto, porque ela é capaz disso. Nossa relação não resistiria. – Falei com ele com toda sinceridade.

Capítulo 110: A confirmação de que não era um pesadelo 1

Capítulo 110: A confirmação de que não era um pesadelo 2

Capítulo 110: A confirmação de que não era um pesadelo 3

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