Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 111

“Alessandro”

Eu estava sentado no sofá da minha sala sentindo uma dor lancinante no peito, ouvindo o meu coração bater nos meus ouvidos, com uma enorme dificuldade para respirar e os olhos ardendo com as lágrimas que continuavam caindo. Eu só senti isso uma vez e foi quando meus pais morreram, uma perda irreparável e muito dolorosa que parece que faz o coração para de bater. Eu estava morrendo sem ela.

- Alessandro, irmão, aquela infeliz está com o pai dela na portaria do prédio esperando por você. Eu sei que você está arrasado, mas eles não vão sossegar. – Patrício falou e eu olhei pra ele como que saindo de um transe.

- Patrício, ela terminou comigo. Falou que agora não tem jeito. Que ela não vai me tirar do meu filho e que vai voltar a trabalhar com o Heitor. – Falei desesperado.

- Calma, Alê. Uma coisa nós já resolvemos, ela não vai sair da empresa. – Olhei para o Patrício sem entender o que ele falava. – Ela vai passar a me assessorar e o Rick vai assessorar você, à partir de segunda. Não é o que você quer, mas é o melhor para mantê-la por perto. Foi idéia do Rick e acho que foi uma boa idéia.

- Obrigado, irmão. Pelo menos com ela aqui eu posso vê-la. – Falei sentindo uma pontinha de esperança. – Fala pra segurança levar aquela vadia e o pai dela para a sala de reunião do primeiro andar. Vou descer para falar com eles. Você pode vir comigo?

- Claro que posso, a gente é irmão, eu vou sempre estar com você. E depois nós vamos pra minha casa, todos nós estamos com você. – Patrício falou colocando a mão em meu ombro e os caras concordaram.

- E a Cat, Patrício? E o meu garotinho? – perguntei preocupado.

- Relaxa, as garotas já organizaram uma noite de meninas lá em casa e estão cuidando dela. – Rick me garantiu. – E a Lygia vai ficar com o Pedro.

- Então vamos, vou falar com aquelas crias do mal. – Falei e me coloquei de pé.

Entrei na sala de reuniões e aquelas duas hienas estavam ali rindo e comemorando. Junqueira e sua filha, aos meus olhos, tinham as feições de dois demônios.

- O que esse sujeitinho está fazendo aqui? Isso é um assunto de família. – Junqueira começou se referindo ao Patrício.

- Não seja ridículo, Junqueira. Isso aqui é uma reunião de negócios. O Patrício é meu braço direito, além de ser meu irmão! – Falei ríspido. – E sentem-se logo.

- Meu amor, você não está feliz que vamos ter um filho? Tenho certeza que vai ter os seus olhos. – Aquela naja de cabelo veio em minha direção e tentou se pendurar no meu pescoço.

- Não me toque! Sente-se. – Falei com a voz fria como gelo. O sorrisinho dela diminuiu, mas não se desfez e eles se sentaram.

- Sejamos práticos. Eu duvido muito que esse filho seja meu... – comecei a falar, mas fui interrompido.

- Não ouse difamar a minha filha, seu moleque! – Junqueira elevou a voz e me apontou o dedo.

- Sente-se! – Falei alto. – E cale a porra da boca! – respirei fundo. – Nós vamos fazer um exame de DNA.

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