Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1109

“Fernando”

Depois de beijar a Melissa em frente ao prédio onde morávamos, eu segui os caras. Nós fomos ao alfaiate pegar os ternos. Eu não tinha idéia do que eles tinham preparado, mas esperava muito não precisar sentir de novo aqueles choques da experiência do parto que fizemos na despedida de solteiro do Rick.

- Vocês vão mesmo usar gravatas nas exatas cores dos vestidos das garotas? – Eu perguntei vendo as caixas de gravatas serem entregues a cada um.

- Pode apostar que nós vamos, ninguém aqui quer uma esposa com raiva ou a maluca chateada. – O Patrício me respondeu e colocou a gravata perto do pescoço, se olhando no espelho. – Adoro essa cor, valoriza meus olhos.

Eu revirei os olhos para o Patrício, ele era disparado o mais vaidoso entre todos nós. Então o alfaiate me entregou a caixa com a minha gravata e eu abri.

- Espera, não é essa, eu escolhi aquela cinza, quase prata... – Eu estava indo atrás do alfaiate.

- É essa sim, príncipe! Gravatinha branca pra combinar com o vestido da maluca. – O Rick sorriu pra mim e eu franzi as sobrancelhas.

- Mas se você insistir em usar a outra, tudo bem, depois você se entende com a sua esposa. – O Alessandro bateu a mão em meu ombro e olhou a gravata. – Olha, ela tem um brilhinho igual a cinza quase prata.

- Vocês estão se divertindo com isso, não é?! – Eu os encarei e eles estavam rindo. – Você teve sorte, Alessandro, que a Cat não liga pra cores.

- Ah, eu teria usado uma gravata neon para agradá-la. – Ele me respondeu e eu não duvidava.

O terno tinha ficado perfeito e depois do alfaiate nós fomos comprar sapatos. Eu aproveitei para ir a joalheria pegar as alianças, que eu havia mandado gravar e comprei mais um presentinho para a Melissa.

- Agora se prepara, Nando, você e o Patrício serão iniciados no curso do “perfect paternity”. – O Heitor anunciou animado.

- Iniciado em quê, Heitor? – Eu o encarei sem entender.

- Ah, você sabe, as coisas que precisamos saber para ser pais melhores. – O Heitor confirmou e eu senti a dor subindo pela minha coluna só em lembrar.

- Eu não vou tomar choque de novo! Eu já senti como é uma contração e eu acho que as mulheres são incríveis demais por suportar aquilo, mas eu não vou tomar choque de novo. – Eu respondi querendo fugir do meu grupo de amigos.

- Mas você é um príncipe meio covarde, não acha, não? – O Patrício me perguntou e eu bufei, o fazendo rir.

- Patrício, eu posso até ser covarde, mas sou um covarde sem mijar as calças. – Eu o encarei.

- Ah, nem vem, Nando, o Molina me sacaneou e colocou o choque mais forte pra mim. Além do mais, eu não fui o único que molhou as calças. – Ele olhou para o Heitor que parou de rir na hora.

- E foi exatamente por isso que nós concordamos em nada de choques dessa vez. – O Heitor falou sério.

- Ah, os covardões estão com medinho! Minha baixinha é mais corajosa que vocês, já está até esperando outro filho, e as enfermeiras do Molina disseram que as contrações doem mais que os choques. – O Flávio tinha que dar o seu palpite.

- Engraçado que quando você estava com lágrimas nos olhos você não riu do coleguinha, né, delegado. – O Rick o lembrou da experiência e ele começou a rir.

- Fazer aquilo foi uma burrice! – O Flávio concluiu. – Mas não vai ter choque dessa vez, vai ter a aula de yoga e lamase.

- Ah, não, respirar igual cachorrinho de novo? – Eu reclamei. – Mas dessa vez eu não vou ser a grávida.

Nós seguimos para aquele lugar que era uma espécie de centro especializado em gestantes e onde aprenderíamos sobre como ter uma gestação segura. Mas no fim eu tinha gostado, recebi informações importantes para estar mais atento a uma gestação de múltiplos. No fim da tarde, quando saímos daquele lugar e fomos para a casa do Heitor, eu estava completamente abalado com a quantidade de coisas que poderiam dar errado durante a gestação, no parto e depois dele.

- Relaxa, Nando, o Molina vai tirar todos os seus medos. – O Alessandro havia percebido a minha preocupação.

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