Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1108

“Melissa”

Eu estava dividida entre me rebelar para não ficar longe do Fernando e pular no dia que minhas amigas haviam planejado para mim. Mas no fim das contas as garotas ganharam a minha atenção, porque aquele dia com elas era especial e eu havia preparado o de cada uma com muito carinho, tinha certeza que elas não fariam menos.

- Muito bem, tropa, pra onde vamos? – Eu perguntei animada.

- Spa, meu bem, fazer todos aqueles tratamentos deliciosos que vão te deixar perfeita e... ah, não, poderosa você já é! – A Samantha me encarou, eu estava rindo. – Ah, vamos te deixar a noiva mais perfeita do país!

- Só pra saber, cadê os pequenos? – Eu perguntei pelas crianças.

- Estão se esbaldando lá em casa com os avós babões. – A Catarina respondeu. – A alegria que os pais ficaram porque ficariam com os netos até amanhã, você nem imagina. Quando chegaram hoje de manhã eles tinham camisetinhas, bonés e uma lista de atividades. Mel, eles fizeram um uniforme, transformaram nossas filhos na “Tropinha”, tem noção? E seus pais e os pais do Nando estavam lá, treinando porque, como o Álvaro disse, “no próximo acampamento com os avós os seus bebês estarão lá”. – A Catarina me fez rir e colocar a mão sobre a barriga.

- Eu vou adorar isso! – Eu fiquei emocionada ao pensar no futuro.

Elas me levaram para aquele SPA que eu adorava e eu fui recebida com todos os mimos que eu tinha direito, um roupão especial escrito noiva atrás e eles até trocaram o champanhe por um espumante sem álcool, já que a maioria de nós estava grávida. Nós fizemos depilação, limpeza de pele, unhas, tratamentos faciais e capilares e as massagens mais deliciosas. Tivemos um brunch delicioso e um banho de espuma com sais e pétalas de rosas. Eu fui tratada como uma rainha e no fim do dia eu me sentia linda e radiante.

Mas a programação das garotas se estendia noite adentro, então nós nos vestimos e eu ainda recebi da dona do SPA uma cesta enorme cheia de todos aqueles produtos maravilhosos que eles usavam lá. Eu me senti mimada e querida e isso era muito gostoso.

- E agora? – Eu perguntei ao me sentar no banco da van.

- Agora você não vê para onde vamos. – A Luna colocou uma máscara de dormir no meu rosto, cobrindo a minha visão.

Tudo o que eu sei do percurso é que demorou um pouco, mas as meninas começaram uma cantoria das músicas mais tocadas da nossa adolescência e as mais idiotas também. Elas estavam eufóricas, muito animadas e esbanjando alegria.

- Chegamos! – A Lisandra anunciou alegremente, mas não tirou a venda dos meus olhos. – Vamos descer com calma, Mel.

Eu estava com os olhos cobertos há um tempo, então os ouvidos estavam apurados e atentos. Eu ouvi música e risadas. Então havia muitas pessoas, vozes femininas, cantando nos tons mais desafinados a música “Perigosa”, com o som ao fundo. Eu comecei a rir, era engraçado, essa música era obrigatória nas nossas festinhas, e as meninas ao meu redor também estavam cantando.

- Anda, Mel, canta com a gente! – A Mini me pediu e tirou a minha venda.