Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1118

“Bóris”

A semana tinha sido um verdadeiro inferno! Eu pensei que tomar a farmacêutica do Domani seria tudo o que precisaríamos fazer, mas eu não contava que ele tivesse transformado aquele lugar em um antro de safadeza e delinquência.

Por causa da delinquência a polícia havia feito uma busca minuciosa e apreendido milhares de documentos, produtos e materiais, além de alguns funcionários também terem saído presos por estar no esquema criminoso do Domani.

Por causa da safadeza eu perdi as contas de quantas funcionárias foram até a minha sala oferecer favores sexuais e quantas eu demiti por estarem fazendo isso na só dentro da empresa como com os clientes também. Era uma vergonha!

Eu estava cansado, estressado e trabalhando em pleno domingo de manhã, mas não tinha jeito, nós tínhamos que colocar as coisas em ordem, tínhamos um quadro de funcionários desfalcado que deveria ser preenchido o mais rápido possível e ainda estávamos retirando cinco tipos de medicamentos do mercado por estarem fora de padrão e não estarem cumprindo o que prometiam e um deles era um dos anticoncepcionais, que prometia muito e na verdade deixou um rastro de mulheres grávidas e irritadas pelo país. Os processos seriam inevitáveis e eu não tinha idéia do quanto isso poderia custar.

- Posso entrar? – Minha irmã apareceu na porta.

- Entra, Jen! – Eu respondi com a cabeça entre as mãos.

- Está tão ruim assim? – Ela me perguntou quando se sentou em minha frente.

- Pior do que eu tinha conseguido prever. – Eu esfreguei o rosto com as mãos. – Aquele filho da puta escondeu muito bem a parte podre do que ele estava fazendo aqui. Não sei se essa farmacêutica vai sobreviver, Jen.

- Mas você não tinha olhado os documentos, Bóris? Não estava ganhando a confiança dele e descobrindo os podres? – A Jennifer me encarou.

- Mas ele não me contou tudo e os documentos estavam todos maquiados. O fato é que nós demoramos muito, Jen! – Eu lamentei que o Domani tivesse tido tempo para desmantelar a empresa.

- Eu não aceito isso, Bóris, nós passamos por muita coisa. – A Jennifer reclamou.

- Olha, Jen, os primos concordaram e nós já te demos o dinheiro para você fazer o seu curso de gastronomia. Só vai e faz o seu curso. Nós te demos dinheiro suficiente pra isso, mas você não vai bancar a mimadinha lá, seja consciente e viva com modéstia e tudo vai ficar bem. – Eu a avisei, pois ela tinha passagem comprada para o dia seguinte.

- Está bem, Bóris! Mas e vocês, como vão ficar? – Ela me perguntou e eu realmente não tinha idéia.

- Nós vamos fechar a filial do exterior essa semana. Amanhã o Dr. Romeu entrará na justiça para pedir que liberem acesso às contas do Domani que estão bloqueadas e que não têm relação com a atividade ilícita dele. – Eu expliquei tudo o que eu podia naquele momento.

- Mas como eles vão saber que o dinheiro não tem nada a ver com a atividade ilícita? – Ela me olhou confusa.

- A procedência do dinheiro, Jen. Tudo o que entrou na conta dele de forma lícita tem procedência e relação com a farmacêutica. Para a nossa sorte, o dinheiro que ele recebia dos ilícitos eram colocados em contas diferentes.

- Vocês precisam da Eva, ela é fera com essas coisas de finanças. – A Jen tinha razão, mas eu tinha que respeitar a decisão da minha prima, assim como respeitava a da minha irmã, embora a minha irmã não tivesse nenhum talento que fosse útil à farmacêutica.

- Mas ela não quer e ela tem todo o direito. – Eu suspirei.

- Mas eu não vou deixar a minha família na mão! – A Eva estava parada na porta com um sorriso afável no rosto.

- Não acredito! Deus ouviu as minhas preces! – Eu respirei aliviado e ela riu.

- Não completamente, Bóris! – Ela caminhou em nossa direção e nos cumprimentamos com abraços e beijos.

- O que isso quer dizer, Eva? – A Jennifer perguntou.

- Quer dizer que eu tenho um emprego que me faz feliz e eu não pretendo deixá-lo, mas que eu posso ajudar. Eu posso verificar as contas no meu tempo livre, à noite e aos finais de semana e feriados. – Ela sugeriu, mas eu a conhecia e sabia que ela usaria todo o tempo em que deveria estar se divertindo e até descansando para nos ajudar com uma bagunça da qual ela queria distância.

- Não sei se isso é uma boa idéia, Eva, você precisa de descanso, lazer, um namorado. – Eu comentei e ela sorriu pra mim como se tentando me confortar.

- O namorado eu acho que você não precisa se preocupar mais, Bóris. – A Jennifer comentou, abaixando a cabeça e olhando em direção ao pescoço da Eva. – A julgar por esse chupão, sua noite foi das melhores, hein, prima!

- Chupão? Que chupão? – A Eva tentou disfarçar.

- Esse aí no seu pescoço que você tentou esconder com maquiagem. – A Jennifer apontou e riu.

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