Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1119

“Melissa”

A sensação que eu tive ao acordar era a de que eu ainda estava sonhando. Eu senti o cheiro do capuccino bem pertinho no meu nariz e abri os olhos para ver o sorriso do Fernando em minha frente, segurando uma caneca grande fumegante contendo a minha bebida preferida.

- Eu ia te acordar com um beijo, será que você pode fechar os olhos e me deixar fazer o que eu tinha planejado? – Ele colocou a caneca sobre a mesinha de cabeceira, rindo quando eu fechei os olhos. – Assim está melhor.

Ele se aproximou e me deu um daqueles beijos gentis e carinhosos, em que os lábios se colam e a língua se move lentamente dentro da boca, aqueles beijos que os namorados dão quando se reencontram depois de um tempo distantes e que até fazem aquele barulhinho, como um “smack”. Eu adorava esse tipo de beijo.

Mas antes que ele se afastasse eu o segurei pelo pescoço e o puxei de volta para a minha boca. Ele acabou se deitando ao meu lado e me beijando mais um pouco, enquanto sua mão segurava o meu bumbum, me mantendo bem grudada nele.

- Bom dia, meu amor! Eu poderia fazer isso o dia todo. – Ele falou ainda deixando pequenos beijos em minha boca.

- Eu nem estou reclamando. – Eu sorri.

- Mas eu quero que minha abelhinha tome o seu capuccino bem quentinho, com o seu croissant amanteigado. – Ele sorriu vendo o brilho dos meus olhos.

- Me convenceu! – Eu sorri e ele me deu um último beijo e se levantou, me ajudando a me sentar na cama.

Ele me entregou a caneca de capuccino e depois colocou no meu colo uma bandeja de café da manhã, dessas com pezinhos. Ele pegou a sua xícara de café e se sentou ao meu lado, mordendo um pedaço do croissant.

- Como você está se sentindo? – Ele perguntou.

- Curiosa. – Eu respondi e ele levantou as sobrancelhas.

- O que você quer saber?

- Para onde vamos. – Eu o encarei, estava esperando há dias para saber onde teríamos a nossa lua de mel.

- Olha, eu pensei muito, porque nós já fizemos muitas viagens juntos e eu queria algo mais especial. Minha primeira opção era te levar para fazer um piquenique em frente a Torre Eiffel. – Ele começou a falar e eu gostei da primeira opção.

- Com baguetes francesas e croissants! – Meus olhos brilharam.

- Exatamente. E uma visitinha no Museu do Louvre que eu sei que você adora. Mas nós já fizemos essa viagem, lembra, logo que eu me formei. E você não queria voltar. – Ele riu, me lembrando daquela viagem que foi maravilhosa.

- Então nós não teremos Paris? – Eu fiz um beicinho.

- Nós sempre teremos paris, apenas vamos a outro lugar dessa vez. Continuando, eu pensei em te levar para andar de gôndolas em Veneza.

- Ai, isso é muito romântico! E tem todos aqueles museus na Itália e tem Florença! – Eu me empolguei.

- Sim, tudo isso que você já visitou umas três vezes ou quatro? – Ele perguntou.

- Cinco. E nós não teremos Veneza. – Eu já estava preocupada que de tanto procurar ele resolvesse me levar para fazer um safári, coisa que não me interessava.

- Não dessa vez. – Ele coçou o queixo.

- Fala logo, Nando, pra onde a gente vai? – Eu já estava impaciente e com medo de passar a lua de mel numa pescaria.

- Vou te dar dicas. É um lugar que estará frio como você gosta e nós poderemos deixar a lareira acesa e comer fondue. É um lugar conhecido pelos relógios pontuais e o produtor de um dos melhores chocolates do mundo, que eu sei que você adora. – Ele me olhou todo confiante.

- É só com você, porque você é muito gostosa, abelinha! – Ele deu um pequeno passo para trás para ver a minha camisola cair ao chão. – Confesso que estou louco para te ver naquela lingerie de novo.

- Nós podemos dar um jeito. – Eu garanti.

Ele sorriu e tirou a cueca boxer e depois me levou para a banheira, que tinha mesmo uma vista de tirar o fôlego. Porém eu mal a vi, pois o Fernando se encarregou de me deixar sem fôlego.

- Você quer dar uma volta por aí, depois do banho? – Ele perguntou enquanto eu descansava em seu peito.

- Não, eu quero passar o dia na cama com você. – Eu não precisava de mais nada.

- Então eu vou pedir para trazerem o nosso almoço. – Ele estava as mãos pela minha barriga.

- Nós acabamos de tomar café. – Eu protestei.

- E você precisa se alimentar bem. – Ele manteve as mãos sobre a minha barriga, como se fosse para me lembrar que eu tinha que cuidar dos bebês.

Depois do banho nós voltamos para a cama e entre carícias e cochilos, fechados no nosso próprio paraíso, o dia passou e logo estava na hora de ir para o aeroporto. Enquanto eu me arrumava, ele tirou um cabide com capa do guarda roupas e me entregou.

- Lá estará frio quando chegarmos. – Ele falou e eu abri a capa. Era um casaco vermelho, longo, tipo um sobretudo, que ia até o joelho, todo forrado, muito quentinho. Era lindo e eu tinha adorado. Ele pensava nos detalhes, porque também tinha um par de luvas.

- Acho que agora eu estou pronta para ficar uma semana na Suiça. – Eu falei animada e ele riu.

- Então vamos, abelhinha, uma semana só nós dois e os bebês. – Ele segurou o meu rosto para mais um beijo antes de deixarmos o chalé.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque