Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1127

“Melissa”

Eu gostaria muito de ter ficado mais um pouco na minha bolha de lua de mel com o meu príncipe, mas eu também estava feliz por estar de volta. Já estava com saudade de todos e do meu trabalho. Eu estava com tanta saudade que fiz o Fernando e deixar no escritório mais cedo.

- Nós deveríamos ter ficado na Suíça. A essa hora eu estaria beijando o seu corpo. – O Fernando reclamou dando um beijo no meu pescoço antes que eu saísse do carro em frente a Lince.

- Você pode beijar o meu corpo na nossa cama nova hoje à noite. – Eu sorri.

- A noite vai demorar muito a chegar. – Ele reclamou.

- Vai trabalhar, Fernando, você agora tem esposa e um monte de filhos para sustentar. – Eu brinquei e ele riu.

- Viram, crianças, a mamãe já está cansada do papai. – Ele falou com a mão na minha barriga.

- Viram, crianças, como o papai é dramático?! – Eu entrei na sua brincadeira.

- Está bem, eu vou, mas sob protestos! – Ele sorriu. – Te vejo mais tarde, abelhinha!

Eu me despedi do meu marido e entrei na empresa, demorei mais do que imaginei para chegar ao meu andar, havia muitas pessoas para abraçar pelo caminho. O elevador se abriu e as luzes estavam apagadas no andar, nem a Julia estava na mesa dela, o que era estranho, porque ela sempre chegava cedo.

Eu acendi as luzes e fui em direção a minha sala, mas quando eu cheguei a porta eu fui surpreendida com uma festa. Havia uma faixa de bem vinda, balões no teto, chapeuzinhos ridículos e um monte de gente gritando.

- Não acredito que vocês fizeram isso pra mim! – Eu olhei em volta, eles organizaram um café da manhã para me dar boas vindas.

- Minha maluca! Que saudade! – O Heitor passou na frente de todos e me envolveu num abraço de urso.

- Meu prostituto favorito! Eu também senti sua falta. – Eu ri, abraçada a ele.

- Mestra! – A Mini Me puxou o Heitor para o lado. – Solta, Heitorzinho, tem muita gente aqui para ela abraçar. – Eu ri do jeito que ela falou com ele, até parecia eu, isso me fez ter certeza de que ela daria conta de manter o Heitor na linha durante a minha licença.

- Mini Me! Tenho certeza que você foi um sucesso. – Eu a abracei.

- Você sempre sabe das coisas! – Ela me apertou um pouco mais.

- Mas a festa foi idéia minha. – O Heitor logo já quis o reconhecimento.

- Menos, tio, foi idéia de nós quatro, você, a Julinha, a Mini Mê e eu. – O Enzo desmentiu o tio e me abraçou. – A Mini Mê é o máximo, mas você faz muita falta, gatinha!

- Ah, meu padrinho mais fofo! – Eu o apertei.

Nos momentos seguintes foi uma sucessão de abraços, dos diretores da empresa, da Julinha, da Eva, até do Sr. Perfeito. Foi um café da manhã muito especial. Era bom saber que as pessoas sentiam minha falta, aliás, quem não gosta de se sentir querido? Eu adorava!

Mas depois da festinha de boas vindas era hora de me informar e eu tinha muita coisa pra saber. A começar pelas desertoras da minha festa de casamento. Mas eu tinha certeza de que todas as informações que eu precisava estavam contidas num único lugar, ou melhor, numa única cabecinha.

- E então, Mini Me, me conta tudo! – Depois que a festinha acabou eu me sentei e puxei a cadeira da Adèle para mais perto.

- Então começamos pelo Heitorzinho. – Ela sorriu e abriu a agenda orgulhosa e começou a falar.

- Eu não estou impressionada, eu tinha certeza de que você o manteria na linha. E fez ainda melhor, me deu semanas de tranquilidade.

- É, poderia ter sido melhor se o Rick não tivesse acabado com a minha brincadeira. O Heitor nem veio trabalhar na sexta. – Ela falou chateada e eu comecei a rir.

- Tchauzinho, meninas! Maluca, é bom ter você de volta! Mini Mê, você é o máximo, mas você sabe, é ela quem manda por aqui. – O Heitor saiu da sua sala todo sorridente.

- Exatamente! Que bom que você sabe! Agora, prostituto, pode voltar para a sua sala e fazer aquele plano estratégico. – Eu cruzei os braços e o encarei.

- Mel, é para daqui a três semanas! – O Heitor choramingou.

- E você não tem nada melhor pra fazer. A Sam está no trabalho e o Hugo está na creche. Então, pode voltar para a sua sala. – Eu cortei o barato dele e eu achava isso muito engraçado.

- Eu ia jogar golfe, melhorar as minhas tacadas. – Ele resmungou.

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