“Fernando”
Eu cheguei ao hospital e estranhei o homem gigante de terno preto no canto da recepção, olhei para a Hana e ela estava de óculos escuros. Eu parei em frente a ela e a encarei. Ela suspirou e tirou os óculos, revelando um hematoma e o olho inchado.
- Mas o que foi isso? – Eu perguntei perplexo.
- Uma lembrancinha do meu ex namorado. Aquele cretino, mesmo preso, mandou um amigo me dar uma surra. – A Hana revelou e a sua voz era de pura raiva.
- Hana... minha nossa! – Eu nem sabia o que dizer. – E quem é ele? – Eu apontei para o homem de terno no canto da sala.
- Fernando, se você não se incomodar, o troglodita ali vai me seguir por todos os lados porque o psicopata do Rafael está surtando com o fato de que eu fui agredida por um bandido no meio da rua. – A Hana respondeu e eu não saberia dizer se ela estava mais irritada com o agressor, com o segurança ou com o Rafael.
- Pelo contrário, Hana, acho ótimo que você tenha um segurança. – Eu respondi e o homem se aproximou com um sorriso amigável e me cumprimentou.
- Pois eu acho que aquele psicopata apenas arrumou um jeito de me vigiar. Isso não é necessário, quem fez isso já está preso e não vai poder me agredir de novo e o delegado Moreno já está cuidando de tudo. – Ela respondeu irritada.
- Não é bem assim, senhorita, aquele homem poderia tê-la matado se o Rafael não tivesse aparecido. – O segurança se manifestou e eu achei melhor saber dele o que tinha acontecido.
- O quê exatamente aconteceu? – Eu perguntei.
- Pelo que o Rafael me contou, ela foi cercada quando chegava em casa. Mas o Rafael apareceu a tempo, conseguiu dominar o sujeito e chamou a polícia. O homem estava armado, parece que espancá-la era só uma parte do que ele planejava. – O segurança me contou.
- Ah, sim, então você prestou queixa, Hana? – Eu olhei para ela, que parecia irritada demais.
- Sim eu prestei queixa e o Rafael colocou o troglodita para me seguir. – Ela reclamou e então observou que eu estava acompanhado também. – Mas parece que eu não sou a única que tem um cão de guarda para chamar de seu.
- Pois é, Hana, talvez a situação seja mais grave do que você pensa. O Domani está mandando recados da cadeia. Um homem foi atrás do sobrinho dele e ele nos alertou que o Domani pode tentar algo contra a Mel. Estamos tomando medidas de segurança e eu coloquei dois seguranças atrás da Melissa. – Eu respondi. – Aceite o segurança, o Rafael só quer te proteger. Quando isso aconteceu?
- Sexta à noite. – Ela respondeu. – Fernando, não conta pra Mel, ela não precisa se preocupar comigo.
- Ela se preocupa porque gosta de você e eu não vou esconder isso dela. – Eu avisei e ela me olhou com o humor mais azedo. – Você precisa de uns dias de folga?
- Não, eu prefiro trabalhar, se eu ficar em casa eu vou ficar pensando nisso e vou ficar cada vez mais paranóica. – Ela estava certa, seria bom ocupar a cabeça mesmo.
- E como anda a sua situação com o Rafael? – Eu perguntei, já que ele havia colocado um segurança à disposição dela, mas ela não parecia muito feliz com ele no momento.
- Ah, como você acha? Ele é um psicopata! Então ele me persegue, eu fujo dele, ele me encontra e por aí vai. – Ela respondeu, mas o segurança deu uma risadinha.
- É, ela não conta da parte em que ela cai em tentação com o psicopata antes de fugir. – Eu ri e o segurança se divertiu ainda mais.
- Tem sido interessante vê-los nesse cabo de guerra, eles estão puxando tanto, cada um para o seu lado que vão acabar colidindo no centro e rolando na lama. – O segurança brincou e a Hana apontou na direção do canto em que ele estava antes. Ele levantou as mãos e derrota e voltou para o canto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......