Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 114

“Alessandro”

Eu não consigo acreditar no que eu fiz até agora. O que aconteceu comigo naquela m*****a festa de despedida da Mari? Por que eu fui beber tanto assim? Eu nem me lembro de nada o que aconteceu. E agora fui atirado no inferno em companhia do Cérbero e não vejo como sair dessa merda.

Eu passei uma semana inteira tentando resolver essa merda que é a Ana Carolina estar grávida, mas eles me pressionaram ao limite e a coisa não tem como ficar pior.

- Alessandro? – Ouço o Patrício me chamar.

- Aqui em cima! – Respondi de volta.

Eu estava na cobertura do meu apartamento, olhando para a cidade aos meus pés, pedindo a deus que fizesse um milagre e que isso tudo acabasse. Pensando nessa merda toda em que eu estou metido até o pescoço.

- Irmão! Como você está? O que aconteceu de tão urgente? – Patrício estava aflito. Quando liguei pra ele estava chorando como um bebê e pedi para ele vir o mais rápido possível e trazer os caras.

- Eu tô na merda, cara! – Falei enquanto cumprimentava meus amigos.

- Bom, então vamos beber! – Heitor esfregou as mãos.

- Nem pensar, Heitor! Foi por causa de uma bebedeira que eu chafurdei com os porcos na lama. – Falei cortando a idéia do meu amigo. – Daqui pra frente nada alcoólico mais. Vou fazer como o Nando.

- Então, meu amigo, nós vamos de coca, limão e gelo. Vou preparar nossos drinks. – Nando falou com a atitude de um barman que prepararia a mais elaborada das bebidas.

- Ah, mas eu vou beber, porque só bebendo pra agüentar o que a Taís tem aprontado. – Rick falou fazendo todos rirem, menos eu. Nada tinha graça pra mim.

- O que aconteceu? Se abre com a gente. – Patrício insistiu.

- Eu vou me casar. – Falei como se tivesse assinado minha própria sentença de morte e foi isso mesmo que eu fiz, quer dizer, ainda não assinei, mas já aceitei assinar.

- Ah, não, de jeito nenhum. A gente não vai deixar você fazer essa estupidez! – Heitor protestou.

- Não tem jeito, Heitor. – Nando falou me entregando o copo. – Foi o que eles exigiram pra deixar a Cat em paz, não foi?

- Foi sim. Passei os últimos dias tentando negociar com eles, ofereci, inclusive, entregar a empresa inteira, mas eles não aceitaram nada. – Falei com desgosto. – A única coisa que vai fazê-los se afastar dela e deixá-la em paz, é eu me casar com aquela criatura abominável. E se eu não fizer, eles garantiram que vai ficar pior.

Capítulo 114: Casamento à vista 1

Capítulo 114: Casamento à vista 2

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