- Catarina, quero falar com você.
- Mas você é muito sem noção mesmo, hein, vagabunda, pra vir aqui infernizar minha amiga. – Samantha já foi logo falando para a Ana Carolina.
- Catarina, se não fosse importante eu não viria atrás de você, mas, por favor, só me escuta. – Ana Carolina falava como se estivesse chorando e num esforço nítido para ser pelo menos agradável.
- Sem chance. Sai daqui e deixa a Cat em paz. – Samantha estava irritada e era perigoso ela voar no pescoço da Ana Carolina.
- Sam, deixa, eu vou ouvir o que ela tem a dizer, não quero que ela fique me cercando por aí. É melhor ouvir de uma vez e ficar livre desse encosto. – Falei pra Samantha.
Ana Carolina não perdeu tempo, puxou a cadeira ao meu lado e se sentou.
- Olha, Catarina, vou falar com você de mãe para mãe. – Ela começou e colocou a mão no peito. – Você sabe que é difícil criar um filho sozinha e eu sei que você está criando o seu porque nem sabe quem é o pai dele. – Eu já começava a me arrepender de ouvir aquela peste. Isso só podia ter sido a Celeste quem contou pra essa patricinha do capeta.
- Não fala do meu filho! Seja lá o que você tenha pra dizer, não coloque ele no meio disso. – Avisei fervendo de raiva.
- Eu quero pedir, até implorar se for preciso, pra você sair do caminho do Alessandro. Ele tem obrigação de se casar comigo e darmos um lar e uma família para o meu bebê. Então eu vim te pedir, Catarina, por favor, não faz o meu filhinho crescer sem pai. Sai da vida do Alessandro. – Aquela cobra chorava copiosamente.
- Ana Carolina, eu não estou impedindo que o Alessandro se case com você e vocês formem essa família margarina que você tanto quer. Eu terminei com o Alessandro no dia em que você disse que estava grávida. Se ele não quer se casar com você eu não posso fazer nada. – Falei tentando não me desmanchar em lágrimas na frente daquela vaca.
- Mas você continua trabalhando com ele, você não saiu do caminho dele. – Ela reclamou fazendo bico.
- Eu não vou deixar o meu emprego. Sei que você sabe muito bem que eu agora sou assessora do Patrício, então não tem porque ficar me incomodando. Se você acha que vai me convencer a deixar o meu trabalho, desista! Eu não vou pedir demissão. – Eu já estava ficando irritada.
- Você é má, Catarina! – Ela começou a gritar. – Quer roubar o pai do meu filho.
De repente todo mundo dentro do restaurante estava olhando pra mim e eu queria me enfiar num buraco. Do jeito que ela gritava, parecia que eu era uma vadia deixando um filho sem pai. Aquilo foi o limite pra mim.
- Você já fez o seu show e eu já disse que não estou na vida do Alessandro mas não vou deixar o meu emprego. – Falei me levantando. – Agora, por favor, não me procure mais. – Dei as costas e saí.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......