Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1141

“Fernando”

Depois que a Melissa levou o bando de desajustados dela embora e o Rafael saiu com a Hana, ficamos apenas o meu tio e eu. Eu estava cansado e ainda tinha muito trabalho a fazer.

- Você já imaginou quando as crianças estiverem correndo pela casa? – O Meu tio perguntou de repente e eu encarei o a sua expressão de divertimento.

- Não conta pra ela, mas eu estou torcendo para que sejam todos meninos e bem calmos como eu, porque uma maluca na minha vida é mais do que o suficiente. – Eu estava sendo sincero, secretamente eu torcia para que meus filhos não puxassem toda aquela energia da mãe.

- Ah, não minta para si mesmo! Ela sempre foi esse furacão e você sempre a amou. Me lembro de você pequeno, chegando em casa com os olhinhos brilhantes, rindo das aventuras da sua Mel. Você falava comigo assim: “tio, a minha Mel é o máximo”. – Meu tio riu.

- Eu nunca neguei que sempre a amei. – Eu sorri ao me lembrar da menininha de tranças.

- O que eu quero dizer é que você vai amar ter um bando de menininhas agitadas e cheias de personalidade em casa. Por mais que você negue. – Meu tio não estava tão errado assim, mas elas poderiam ser um pouquinho menos maluquinhas que a mãe.

- Todas de tranças. – Eu sorri. – Vou visitar seus pacientes, quero ver com meus próprios olhos o que aconteceu.

- Acabei de receber uma mensagem do ortopedista, ele está levando o Frederico para a cirurgia, a tração deu errado e ele não sabe porque, o Frederico disse que só quer voltar para o presídio depressa. E o cirurgião também contou que o Domani quer saber quando pode voltar para o presídio, mas que disse que não sabe como os pontos que tinha no ombro romperam. Mas nós sabemos, não é mesmo?! – Meu tio olhou pra mim.

- Não posso dizer que lamento, mas não conta pra ela. – Eu pedi e ele riu.

- Eu também não lamento. Eles ainda vão ficar mais uns dias por aqui. Você acha que ela volta? – Meu tio perguntou.

- Não, ela já deu o recado dela. Mas eu ainda tenho que dar o meu, tio. Sinto muito, mas eu quero falar com o Domani. – Eu avisei e me levantei.

- Tudo bem. Eu também ia querer. – Meu tio deu um tapa no meu ombro e nós fomos outra vez em direção ao elevador.

Quando eu cheguei no final do corredor onde o Domani e o Frederico estavam eu parei e encarei a Renatinha e o Breno. Esses eram mais espertos, fingiam que não sabiam de nada como se fossem atores profissionais.

- Nada a dizer? – Eu os instiguei.

- Ah, sobre os presos? Não, eles estão se comportando como cordeirinhos. – O Breno me respondeu com tranquilidade e eu balancei a cabeça.

- Tudo bem, ela já veio e já foi, mas se ela voltar, só não permitam que ela entre, por favor. – Eu pedi e eles riram.

- Não podemos prometer, ela tem um bando de seguidores agora, eles são em maior número, têm vantagem sobre nós. – A Renatinha sorriu e eu sabia que seria inútil. E foi nesse momento que os enfermeiros estavam saindo com o Frederico na maca e eu pedi para esperarem.

- Você não deveria ter mexido com elas. – Eu o encarei e ele arregalou os olhos.

- Não, eu juro que vou esquecer que elas existem, olha, já até esqueci. – Ele parecia apavorado.

- É um covarde mesmo! Mas também, o que a gente pode esperar de um homem que b**e em mulher, não é mesmo?! Podem levar. – Os enfermeiros voltaram a empurrar a maca.

Eu entrei no quarto em que o Domani estava e o médico estava olhando os pontos arrebentados no ombro dele. Ele estava gritando de dor. O médico me percebeu ali ao lado da cama.

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