Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1148

“Melissa”

Eu estava entrando na vigésima oitava semana, já estava no hospital há dois meses e sentia que estava cada vez mais perto, mas era cada vez mais difícil. Meu quarto estava todo decorado e eu recebia tantas flores que comecei a dividi-las com outros pacientes que estavam em outros lugares do hospital em momentos difíceis.

Os dias no hospital passavam mais depressa, porque o tempo inteiro eu recebia visitas, tinha sempre alguém da enfermagem ou outro funcionário do hospital que passava só para conversar comigo um pouco. Meus amigos continuavam aquele cronograma de revezamento e sempre tinha um ou dois ou vários comigo, além da Catarina. A Hana, mais ficava no meu quarto que trabalhava e o Fernando, ah, o meu príncipe, mudou a sua sala de trabalho para um quarto ao lado do meu e estava sempre pairando perto de mim.

E também tinha meus pais e meus sogros que, tão logo eu vim para o hospital, não se aguentaram mais e vieram para a cidade, trazendo junto com eles os pais do Patrício, os pais da Lisandra e os pais da Catarina. Eram muitos pais e, graças a Catarina que fez um cronograma de visitas para eles eu não estava sendo sufocada com super proteção. Mas meus filhos e eu estávamos recebendo muito amor e cuidado e isso era muito especial.

- Chefonaaa, cheguei! – O Bonfim apareceu na porta do quarto com a caixa de croissants da semana, toda semana ele, o Flávio, a Renatinha e o Breno me visitavam com uma caixa de croissants e me contavam as fofocas da delegacia.

- Finalmente! Eu estou louca, Bonfim, simplesmente louca, por um croissant de queijo! – Eu falei da cama, com a boca enchendo de água.

- Seu desejo é uma ordem, minha querida! – Ele parou em minha frente e abriu a caixa.

O cheirinho veio ao meu nariz e meus bebês pareciam estar em festa dentro da minha barriga. Assim que eu dei a primeira mordida eu notei os balões entrando e uma mesinha de doces e salgados, bolo e refrigerante sendo montada, além de vários enfeites sendo colocados no quarto, tudo azul e rosa.

- Gente o que é isso? – Eu perguntei animada.

- Seu chá de bebê feito pelos seus amigos da delegacia. – O Flávio se aproximou e deu um beijo em minha testa. – O Molina autorizou, mas vai ser rápido e nós vamos entrar em turmas de cinco para não te cansar muito.

- Não acredito! Vocês são os melhores! Uma festa para os meus bebês! E eles nem nasceram ainda! Olha, bebês, os tios da delegacia estão fazendo surpresa! – Eu olhei pra tudo arrumado rapidamente e me senti numa festinha mesmo.

Aos poucos o pessoal da delegacia foi entrando, me entregando presentes e conversando um pouco comigo. Eu me emocionei tanto com o carinho que eles estavam me dando! Mas mais do que o carinho, eles estavam me dando esperança e ânimo para ir até o fim.

Quando a festinha da delegacia acabou, o Flávio e o Bonfim foram os últimos a se despedir de mim. Eu estava feliz, sorrindo como uma boba. A Sandra se apressou, pegou todos os presentes e colocou em duas caixas grandes para levar para casa. Eu estava emocionada com o carinho com que cada um se lembrou de trazer um presentinho para os meus bebês e eles usariam cada coisinha, porque eu mesma, não tinha tido tempo de comprar quase nada, embora tivesse certeza de que as minhas amigas já tivessem cuidado de tudo.

- Droga! O Flávio passou na nossa frente! – A Catarina reclamou emburrada.

- Ah, Cat, deixa de ser boba, os últimos serão os primeiros! – Eu comecei a rir e ela mostrou a língua. – Mas foi lindo não foi?

- Foi! E aquele bolo, além de lindo estava uma delícia! A Renatinha acertou em cheio. – A Catarina sorriu, passou a mão na barriga, que já estava grande, e colocou a outra sobre a minha. Eu estiquei a minha mão e coloquei sobre a barriga dela. Nossos bebês se mexeram ao mesmo tempo e nós nos olhamos surpresas, era a primeira vez que acontecia. Foi como se eles se reconhecessem.

- Já são como irmãos! – Eu comentei e ela sorriu em concordância.

Dois dias depois o Heitor apareceu com alguns funcionários do escritório e eu ganhei outro chá de bebê. Eu estava achando aquilo o máximo.

- E aí prostituto, quantos dispositivos de vigilância você ainda tem? – Eu perguntei quando o Heitor se sentou ao meu lado.

- Mel, você foi maquiavélica! Ela é maligna! – Ele sussurrou pra mim, observando a Adèle de costas servindo uma fatia de bolo para o Perfeito. – Ela tirou o gravador, mas na semana seguinte ela descobriu a minha armação com os contratos e ela jurou que não vai tirar nenhum dispositivo mais.

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