“Melissa”
Eu estava olhando para o Heitor e pensando em qual seria a melhor forma de contar a ele que ele havia sido o alvo de mais uma aposta dos amigos. Aqueles homens viviam apostando, qualquer coisa era razão para que eles começassem a apostar quem acertaria. Eu ainda me lembrava da noite em que eles resolveram apostar com os amigos do Levy um jantar na nossa companhia. Eles não tinham limites, mesmo que dessa vez eu tivesse que dar o crédito da piada para a Catarina e o Fernando, aqueles dois eram os piores para armar uma pegadinha.
- Mini Me, ela está pronta? – Eu perguntei para a Adèle, já que tive que deixar pra ela o encargo de terminar o treinamento da Luna.
- Prontíssima! Nossa borboletinha está pronta para voar sozinha. – A Mini Me sorriu pra mim com a confiança de quem tinha feito um bom trabalho.
- Vou encher vocês duas de orgulho! – A Luna falou toda animadinha.
- O que vocês três estão armando? – O Heitor olhou entre nós já bastante cismado.
- Heitorzinho, é triste a dor do parto, mas eu preciso me despedir de você e partir! – A Mini Me se levantou e caminhou até o Heitor.
- Como assim, se despedir de mim? – O Heitor estava ficando cada vez mais confuso.
- Eu preciso voltar para os meus afazeres no Grupo Mellendez. Olha que chato, nós nem vamos passar um ano inteiro juntos! – A Mini Me estalou a língua e o Heitor estava tentando se controlar muito para fazer uma cara bem triste, mas estava falhando miseravelmente.
- Ah, Mini Mê, não acredito que o Alessandro voltou atrás e vai nos separar? – O Heitor estava sorrindo, uma alegria inegável.
- Não, mas se você quiser ela pode ficar... – O Alessandro nem teve tempo de completar o que ia dizer.
- Cala a boca, palhaço! Ela está voltando pra você! – O Heitor respondeu sem titubear e abraçou a Adèle. – Eu sinto tanto, Mini Mê! – E enquanto ele a abraçava ele falava sem emitir som “estou livreee”.
- Eu vou morrer de saudade, Heitorzinho! – A voz da Adèle também a traía, ela estava morrendo de rir.
- Então agora eu estou por conta própria! – O Heitor esfregou uma mão na outra.
- Nem tão rápido, Heitorzinho! – A Luna chamou a atenção dele e ele estreitou os olhos pra ela.
- Não, Lulu, você não pode ter sido corrompida. – Ele falou e eu ri.
- Prostituto, todo mundo sabe que você é como criança, não pode ficar por conta própria porque perde o foco. – Eu alertei. – Por isso eu estava treinando a Luna, mas fui colocada em repouso e deixei a missão para a Del. A Del precisa voltar para o lugar dela e a Luna vai me substituir por um tempo. Depois que a tropinha nascer, eu volto ao trabalho remoto e a Luna será digamos uma extensão se mim, até que eu volte para o escritório.
- Mel, eu te amo! – O Heitor me abraçou de maneira desajeitada. – Esse é o melhor chá revelação que eu poderia ter tido.
- Calma aí que não acabou. – O Fernando avisou. – Senhores perdedores, podem transferir o dinheiro para a minha conta, ou melhor, metade pra mim, metade para o Enzo. – O Fernando levantou a mão e o Enzo bateu a dele.
- Se deram bem vocês dois, levaram uma bolada. – O Patrício reclamou. – Poxa, Heitor, eu pensei que você fosse mais esperto!
- Espera, vocês apostaram quanto tempo eu ficaria com a Del? – O Heitor olhou para todos confuso.
- Na verdade, Heitorzinho, eles apostaram quanto tempo você levaria para perceber. – A Del sorriu pra ele.
- Perceber o quê? – Ele perguntou mais confuso ainda.
- Minha nossa, como você faz tanto dinheiro numa empresa de tecnologia sendo tão lerdo, tio? – O Enzo provocou o tio.
- Cala a boca, moleque! – O Heitor fechou a cara, mas acabou dando a resposta para o Enzo. – Eu sou bom em networking e em estratégias.
- E a gente achando que você era algum tipo de super mente da tecnologia! Mas é só um embuste mesmo! Perdi uma grana por causa da sua lerdeza, Heitor! – O Flávio reclamou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......