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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1152

“Melissa”

Eu estava olhando para o Heitor e pensando em qual seria a melhor forma de contar a ele que ele havia sido o alvo de mais uma aposta dos amigos. Aqueles homens viviam apostando, qualquer coisa era razão para que eles começassem a apostar quem acertaria. Eu ainda me lembrava da noite em que eles resolveram apostar com os amigos do Levy um jantar na nossa companhia. Eles não tinham limites, mesmo que dessa vez eu tivesse que dar o crédito da piada para a Catarina e o Fernando, aqueles dois eram os piores para armar uma pegadinha.

- Mini Me, ela está pronta? – Eu perguntei para a Adèle, já que tive que deixar pra ela o encargo de terminar o treinamento da Luna.

- Prontíssima! Nossa borboletinha está pronta para voar sozinha. – A Mini Me sorriu pra mim com a confiança de quem tinha feito um bom trabalho.

- Vou encher vocês duas de orgulho! – A Luna falou toda animadinha.

- O que vocês três estão armando? – O Heitor olhou entre nós já bastante cismado.

- Heitorzinho, é triste a dor do parto, mas eu preciso me despedir de você e partir! – A Mini Me se levantou e caminhou até o Heitor.

- Como assim, se despedir de mim? – O Heitor estava ficando cada vez mais confuso.

- Eu preciso voltar para os meus afazeres no Grupo Mellendez. Olha que chato, nós nem vamos passar um ano inteiro juntos! – A Mini Me estalou a língua e o Heitor estava tentando se controlar muito para fazer uma cara bem triste, mas estava falhando miseravelmente.

- Ah, Mini Mê, não acredito que o Alessandro voltou atrás e vai nos separar? – O Heitor estava sorrindo, uma alegria inegável.

- Não, mas se você quiser ela pode ficar... – O Alessandro nem teve tempo de completar o que ia dizer.

- Cala a boca, palhaço! Ela está voltando pra você! – O Heitor respondeu sem titubear e abraçou a Adèle. – Eu sinto tanto, Mini Mê! – E enquanto ele a abraçava ele falava sem emitir som “estou livreee”.

- Eu vou morrer de saudade, Heitorzinho! – A voz da Adèle também a traía, ela estava morrendo de rir.

- Então agora eu estou por conta própria! – O Heitor esfregou uma mão na outra.

- Nem tão rápido, Heitorzinho! – A Luna chamou a atenção dele e ele estreitou os olhos pra ela.

- Não, Lulu, você não pode ter sido corrompida. – Ele falou e eu ri.

- Prostituto, todo mundo sabe que você é como criança, não pode ficar por conta própria porque perde o foco. – Eu alertei. – Por isso eu estava treinando a Luna, mas fui colocada em repouso e deixei a missão para a Del. A Del precisa voltar para o lugar dela e a Luna vai me substituir por um tempo. Depois que a tropinha nascer, eu volto ao trabalho remoto e a Luna será digamos uma extensão se mim, até que eu volte para o escritório.

- Mel, eu te amo! – O Heitor me abraçou de maneira desajeitada. – Esse é o melhor chá revelação que eu poderia ter tido.

- Calma aí que não acabou. – O Fernando avisou. – Senhores perdedores, podem transferir o dinheiro para a minha conta, ou melhor, metade pra mim, metade para o Enzo. – O Fernando levantou a mão e o Enzo bateu a dele.

- Se deram bem vocês dois, levaram uma bolada. – O Patrício reclamou. – Poxa, Heitor, eu pensei que você fosse mais esperto!

- Espera, vocês apostaram quanto tempo eu ficaria com a Del? – O Heitor olhou para todos confuso.

- Na verdade, Heitorzinho, eles apostaram quanto tempo você levaria para perceber. – A Del sorriu pra ele.

- Perceber o quê? – Ele perguntou mais confuso ainda.

- Minha nossa, como você faz tanto dinheiro numa empresa de tecnologia sendo tão lerdo, tio? – O Enzo provocou o tio.

- Cala a boca, moleque! – O Heitor fechou a cara, mas acabou dando a resposta para o Enzo. – Eu sou bom em networking e em estratégias.

- E a gente achando que você era algum tipo de super mente da tecnologia! Mas é só um embuste mesmo! Perdi uma grana por causa da sua lerdeza, Heitor! – O Flávio reclamou.

- Heitor, tudo o que tinha na mala da Del era só pra te sacanear. – Eu falei, mas pela cara que ele fez pra mim, eu precisei explicar melhor. – Olha só, pra começar, no porta retrato e na arvorezinha que a Sam te mandou, não tem câmera nenhuma.

- Você está falando sério? – Ele me olhou sem acreditar e depois olhou para a Samantha. – Você está metida nisso, minha deusa? Até você?

- Ô meu amorzinho, eu apostei na sua inteligência, olha como eu me enganei! Eu achei que você ia perceber com a coleira do cachorro, mas não, até mandou fazer uma pulseira de prata. – A Sam riu.

- Espera, o que tem a pulseira? Eu sei muito bem que isso é um GPS! – Ele olhou o pulso.

- Sim, Heitor, mas um GPS precisa ser ativado e esse não foi. – Eu expliquei. – Gente, eu tenho que concordar com o Enzo, como você faz tanto dinheiro naquela empresa?

- Eu tenho carisma, Melissa, você sabe disso! – Ele respondeu de cara fechada. – Mas e o gravador e os walkie talkies?

- Ah, esses eram de verdade, mas a que horas você pensou que eu fosse ouvir o seu diário? Não tenho tempo pra isso não, depois do trabalho, querido, eu cuido do meu amorzinho ali. – A Adèle apontou para o Donaldo. – E o Walkie talkie foi só pra dar uma dramatizada, nós até usamos umas duas vezes, não foi?! Ah, e aquele negócio na porta, é só um pedaço de plástico mesmo, não emite alarme nenhum.

- Nossa, eu não acredito nisso! Não acredito que caí nessa armação ridícula! Quer dizer que você nunca me vigiou? – O Heitor perguntou e a Del fez que não, ele colocou as mãos no rosto. – De quem foi a idéia?

- A idéia de fazer a Del te sacanear foi minha e do Patrício. – O Alessandro ergueu a mão, quase se engasgando de rir. – Mas o plano foi arquitetado pelo meu anjo e pelo Nando!

- Mas olha que bando que traidor! Eu passei semanas fingindo que lia relatórios, só porque achei que aquelas câmeras funcionavam. – O Heitor lamentou, mas começou a rir. – Quanto vocês ganharam com isso? – Ele perguntou para o Fernando e o Enzo e o Fernando mostrou a tela do celular. – Porra! Cada um? É uma grana...

- Ah, Heitorzinho, você não imagina o quanto você nos divertiu nas últimas semanas. – O Patrício se levantou.

- Isso, Patrício, vai achando que isso vai ficar assim. Só digo uma coisa, a vingança é um prato que se come frio! Vocês não perdem por esperar. – O Heitor ameaçou. Ele perderia muito tempo pensando na revanche.

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