Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1155

“Melissa”

Eu estava relutante em deixar o hospital, principalmente porque ainda não poderia levar os meus filhos para casa, nenhum deles estava em condições ainda e já tinha quase duas semanas que eles tinham nascido. Mas o tio Álvaro não concordava comigo.

- Mel, você tem que ir pra casa, pelo menos pra dormir melhor do que em uma cama de hospital. – O tio Álvaro tentava me convencer pela milésima vez, enquanto eu estava entre as incubadoras conversando com meus filhos.

- Eu não vou, tio! Pra quê eu vou pra casa dormir? Eu não vou dormir, não se ficar pensando que eles ainda estão aqui enquanto eu estou lá. Eu posso passar o dia aqui com eles, não posso? – Ele fez que sim. – Então pronto, eu durmo aqui também, porque se eu posso ficar aqui com eles o dia todo, eu não vou perder nem um segundo disso.

- Mel, essa situação pode se arrastar por meses, querida! – O tio Álvaro falava as mesmas coisas todos os dias e todos os dias ele ouvia as mesmas respostas.

- Não importa! Além do mais, é muito mais seguro eu estar aqui dentro do que indo e vindo e correr o risco de trazer algum vírus, bactéria ou sei lá o quê. – Eu concluí.

- Existe muito disso aqui também, por isso não é adequado. Mel, vai dormir em casa, preparar as coisas para recebê-los. Você sabe que qualquer alteração eu vou chamar vocês. – Ele insistiu mais um pouco.

- Obrigada, mas eu vou continuar aqui e se vocês precisarem do quarto, eu posso dormir no sofá do Nando. – Eu não mudaria de idéia, porque eu não tinha a menor condição de ir para casa e deixar os meus filhos no hospital.

- Eu já te dei alta há dias, Melissa. – O tio Álvaro estava quase vencido e eu sabia disso.

- Tio, eu sei que se fosse em qualquer outro hospital vocês me colocariam pra fora à noite, mas como esse hospital é da família Molina e eu carreguei seis Molinas na minha barriga por trinta semanas e 2 dias, vocês vão me deixar ficar. Eu preciso disso! – Eu o encarei firmemente e ele respirou fundo.

- Está bem! Mas quando eles começarem a ter alta, como você vai fazer? Porque eles não vão deixar o hospital todos ao mesmo tempo e eu não vou deixar um bebê prematuro mais tempo do que o necessário no hospital, mesmo ele sendo um Molina. – Ele me alertou para algo que eu ainda não tinha pensado.

- Não tem a menor chance deles saírem todos juntos? – Eu olhei pra ele, que balançou a cabeça. – Bom, quando chegar a hora a gente vê! Agora, vai, me dá uma notícia boa!

- Você é impossível, Melissa! – Ele estava sorrindo, no momento em que o Fernando entrou.

- Ela é terrível! E eu espero que pelo menos metade desses bebês não sejam tão terríveis quanto a mãe! – O Fernando deu um beijo em minha cabeça e apontou para o vidro, depois foi até os bebês.

Nossos amigos estavam todos ali, como estavam todos os dias naquele mesmo horário, porque naquele mesmo horário todos os dias o Fernando e eu nos sentávamos e podíamos segurar o Marcos. Era a melhor hora do meu dia, a hora em que eu podia sentir pelo menos um dos meus filhos no meu colo. Os outros eu vinha podendo tocar, mas sem tirar das incubadoras, pois eles ainda eram muito fraquinhos e nós precisávamos ter cuidado.

Depois que nós estávamos preparados a enfermeira e o tio Álvaro passaram pela incubadora do Marcos e foram para a seguinte, a do segundo bebê a nascer. Eles começaram a tirar o bebê de lá, com cuidado, arrumando todos os fios presos ao pequeno corpinho e vieram com ele em nossa direção.

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