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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1169

“Rafael”

Eu deixei a Hana ir essa manhã, quando na verdade eu queria mantê-la na cama comigo até que ela admitisse que me queria e que deixaria toda aquela bobagem de lado e ficaria comigo. Aí eu a manteria na cama um pouco mais só para comemorar que ela tinha finalmente decidido ficar. Mas ela estava irredutível e eu tinha que pensar numa forma de convencê-la.

Depois que ela saiu, eu fui para o bar, precisava colocar as coisas em ordem e organizar a equipe, o Flávio queria colocar policiais infiltrados para prender o restante da quadrilha do Domani o quanto antes. Mas eu cheguei no bar e se olhava para o salão eu só imaginava a Hana dançando com aquele vestidinho verde e se olhava para a minha mesa, só imaginava a Hana deitada sobre ela enquanto eu a fodia feito um louco. Tive que pegar meus papéis e ir trabalhar escondido atrás do balcão do bar, só para tentar não pensar nela. Mas foi em vão.

- Porra, Rafael! Você é um homem, não é um adolescente! Esquece aquela doida e foca no seu trabalho! – Eu coloquei o laptop de lado, joguei a caneta sobre os papéis e quase arranquei os meus cabelos.

- Minha nossa senhora da bicicletinha! Tem razão, Mel, a doida fisgou esse aí direitinho. – Eu olhei para cima e vi a Adèle e a Melissa, as duas estavam rindo de mim.

- Nem vou discutir, eu estou no limbo! – Eu resmunguei e me levantei, saí de trás do balcão e cumprimentei as garotas.

- A noite não foi boa, Rafa? – A Melissa perguntei e eu olhei sério pra ela.

- Foi tão boa, Melissa, que eu estou tentando parar de pensar naquela doida pra conseguir fazer o meu trabalho. Acredita que ela ainda está fugindo de mim? – Eu encarei a Melissa que riu.

- Ah, Rafa, você pensou mesmo que ia ser assim tão fácil? – A Melissa riu. Anda, vamos nos sentar, você nos oferece uma bebida e nós vamos te ajudar.

- Já gostei disso! O que vocês querem beber, moças? – Eu ofereci e elas sorriram e pediram refrigerantes.

Nós nos sentamos em uma das mesas do bar e eu precisei pedir a Melissa que trocasse de lugar comigo para que eu não ficasse virado em direção ao salão, imaginando a minha doida dançando ali pra mim.

- Vocês vão mesmo me ajudar? – Eu perguntei e a Melissa deu um sorriso.

- Quem levou sua doida pra você ontem? – A Melissa simplesmente sorriu e eu retribui.

- Você é o máximo, Meli! – Eu a agradeci.

- É eu sei! Mas vamos trabalhar, eu estou aqui pra te dizer o que você de vê e não deve fazer. Você sabe porque a Hana está com medo, não sabe? – A Melissa me encarou.

- Por causa daquele ex namorado. Você sabe a história, Meli? Tudo que eu sei é o que eu deduzi, que ele a agredia e pelo jeito que ela é, ele minou toda a confiança dela. – Eu lamentava por isso.

- Sei, em linhas gerais, ele é um covarde. Eles moraram juntos e ele a prendia em casa. Ele batia nela, muito, e da última vez ela foi para o hospital muito mal, toda quebrada mesmo. Ele dizia que a amava, que tinha ciúmes e não deixava ela sair e quando ela saía ela tinha que se cobrir inteira. Você precisava ver como eu conheci a Hana, ela se vestia como uma adolescente nerd usando aqueles sapatos que nem as avós usam mais. – A Melissa contou e eu não pude acreditar.

- Era tão ruim assim? – Eu perguntei e ela fez que sim.

- Rafa, ele a fez acreditar que era feia, sem atrativos e que ninguém mais iria querer ficar com ela. – A Melissa completou.

- O combo clássico dos covardes, controle total sobre suas vítimas. – Eu bufei e pensei um pouco. – Merda!

- O que foi? – A Melissa me olhou percebendo que eu tinha me lembrado de algo.

- No domingo eu acho que fiz uma besteira. Eu sei que para ela confiar em mim, minhas atitudes precisam ser bem diferentes... mas eu fiz uma coisa meio sem pensar. Ela estava com aquela lingerie, a que você deu, e eu a vesti com uma das minhas camisas. Eu só pensei em cobrir aquela lingerie ou eu não conseguiria parar de beijá-la para ir à delegacia. Mas isso pode ter soado como um sinal pra ela. – Eu lamentei, tinha sido um erro grave.

- É isso foi mesmo uma bola fora. Mas calma que tem jeito. – A Melissa me deu esperança.

CASAL 7 - Capítulo 4: Aliadas de peso 1

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