“Rafael”
Eu tinha certeza que a minha doida não ia me ligar, então eu fui pra casa e resolvi seguir o conselho daquela outra maluca, porque a Adèle era tão maluca quanto a Melissa. Assim que o entregador da loja avisou que tinha feito a entrega eu resolvi ligar para a Hana.
- Estou sonhando em te ver dançando pra mim, minha doida. – Eu falei assim que ela atendeu.
- Vai continuar sonhando. – Ela bufou do outro lado da linha. – E eu vou devolver esse seu presentinho.
- Ô, minha doida linda, não me faz sofrer assim, você vai ficar ainda mais linda nesse vestido. Comprei pra você, quero muito te ver dançando com ele. – Eu pedi, mas ela estava irredutível.
- Você não vai me ver mais, seu psicopata! Por que é tão difícil assim entender? – Ela respondeu irritada e pela forma como estava falando, eu tinha certeza de que não estava na sua mesa de trabalho.
- Ah, minha doida, eu não vou perder você! Dança pra mim, só uma vez? – Eu pedi e ouvi o seu gemido exasperado do outro lado da linha.
- Você é frustrante, seu psicopata perseguidor! Você pediu uma última noite e eu te dei, mas você não quer me deixar em paz...
- O que eu posso fazer, você é uma gostosa que não sai da minha cabeça! E eu sei que você também gosta de nós dois juntos. Vai me dizer que não pensou em nós dois nem uma única vez o dia todo? – Eu a provoquei.
- Eu tenho mais o que fazer, Rafael, não tenho tempo de ficar pensando em você não! – Ela respondeu toda bravinha e eu ri.
- Ah, pois eu tenho muita coisa pra fazer, mas só consigo pensar em você! Não seja tão má assim, vai me ver hoje no bar, dança pra mim. Você não quer a sua calcinha de volta? Aquela calcinha linda, que você tirou toda sexy e jogou em mim? Eu estou olhando pra ela agora. – Eu estava segurando aquela calcinha verde de renda entre os dedos e lembrando da cena que ela fez pra mim.
- Você é um psicopata atrevido! E pode ficar com aquela calcinha, já que você gostou tanto!
Ela desligou o telefone, estava toda irritadinha. Ah, como eu gostaria de estar perto dela agora e acabar com a irritação dela com beijos! Mas o que ela não se deu conta foi que me deu a deixa para eu mandar uma coisinha pra ela pensar, depois não adiantava reclamar e nem me chamar de atrevido.
Como eu ia tirar essa foto? Eu fiquei pensando e meus olhos encontraram a cômoda perto da porta, tinha que ser ali, porque aquela doida tinha adorado a minha língua no corpo dela. Eu tirei a roupa, pensando no quanto ela estava linda sobre aquela cômoda, em como ela me puxou para ela, me mostrando o que ela queria. Só de pensar nela eu já estava excitado, como se não tivesse controle sobre os meus hormônios, e eu não tinha mesmo, não quando era ela me provocando em minhas lembranças.
Eu me recostei na cômoda e fiz algumas poses, tirando algumas fotos e verificando o resultado, até que consegui uma boa, uma que mostrava a cômoda muito bem, o meu abdômen e o meu quadril até o limite de onde seria apelativo, eu estava segurando a calcinha aberta sobre o meu abdômen com a mão espalmada, eu achei o resultado interessante, era bem sugestivo. Então eu encaminhei a foto com a mensagem “o que eu fiz com você aqui não é nada perto do que eu quero fazer com você sobre a minha mesa de trabalho”.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......