“Hana”
Eu precisava reavaliar a minha estratégia para manter o psicopata do Rafael longe. Eu não devia ter permitido que ele me tocasse, mas quando esse psicopata gostoso chegava perto eu parava de pensar. Talvez eu fosse o tipo que gostasse de sofrer, porque eu estava vendo o tamanho do problema e mesmo assim as minhas mãos coçavam para tocá-lo.
- Psicopata, eu não vou pra sua sala. – Eu arranquei as palavras de dentro de mim quando nós já estávamos subindo a escada em direção a sala dele.
- Tem certeza? Diz isso olhando pra mim. – Ele me colocou literalmente contra a parede e ficou em minha frente, me segurando pela cintura e me encarando com aqueles olhos que brilhavam com o divertimento de me ver lutando e aquele meio sorriso safado e de quem sabia que eu era uma fraca.
Talvez tivesse sido melhor ele continuar atrás de mim, sem que eu pudesse colocar os olhos naquele rosto bonito, com seus cabelos que convidavam os meus dedos para bagunçá-los e aquele corpo que me tirava o fôlego vestindo o seu habitual preto, camisa com mangas dobradas que mostravam seus braços fortes e aquela calça social que não escondia o seu estado de excitação. Eu salivei ao me lembrar o que tinha por baixo daquela roupa, nada daquilo tinha filtro, era real, tentadoramente real.
Ele percebeu a minha fraqueza, claro que percebeu, afinal ele era um caçador e era dos bons. Ele sabia o efeito que causava em mim, sabia que tinha se tornado a minha droga, o vício que eu tentava desesperadamente reprimir, mas não conseguia resistir. Ele também viu os meus olhos teimosos passeando pelo corpo dele.
- Tem certeza de que não quer ir para a minha sala, minha doida?
Ele se aproximou, colou o corpo dele no meu, me segurou pela cintura e me tirou do chão, depois puxou a minha perna direita para a sua cintura e eu pude sentir a sua ereção me cutucando exatamente onde deveria... ou não deveria... eu já nem sabia mais, tão entorpecida que já estava pela necessidade que ele me causava. Não havia ninguém por ali e se houvesse não veria mais do que um casal dando uns amassos na escada, mas eu estava quase nua e prestes a perder a batalha e pedir para ele ir em frente ali mesmo.
- Exibicionista! – Ele riu, aquele riso que era quase como uma carícia íntima. – Nós estamos em público, minha doida, é meio escuro aqui, mas qualquer um pode aparecer e nos flagrar. Mas se você quiser, eu não me importo em realizar a sua fantasia e foder você aqui mesmo! Mas com certeza depois eu vou realizar a minha fantasia e te foder em cima da minha mesa.
Ele passou a língua sobre a pele do meu pescoço e foi como se ativasse as minhas memórias, especialmente as minhas memórias da língua dele em mim sobre aquela maldita cômoda que estava me perseguindo em meus sonhos.
- Então doida, o que vai ser? Essa parede aqui na escada, a mesa na minha sala ou você vai sair correndo e se arrepender de não ter aproveitado o meu ferramental, como você diz? – Ele me provocou e sugou a minha pele na parte superior do meu seio.
- Eu te odeio, Rafael! – Eu resmunguei, mas só consegui arrancar dele mais um risinho que parecia ter conexão direta com a minha intimidade que pulsou desesperada.
E quando a sua língua se enfiou pelo meu decote e resvalou no meu mamilo intumescido eu gemi, já não podendo mais resistir. Meus dedos se enterraram nos seus cabelos, só para manter a sua boca onde estava. A quem eu tentava enganar? Era impossível resistir, eu era uma fraca e já estava totalmente dependente dos toques dele. E ele chupou o meu mamilo, fazendo os meus olhos revirarem de prazer com aquela carícia. Pelo menos eu sabia que ele me daria o que eu pedisse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......