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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1174

“Hana”

Eu precisava reavaliar a minha estratégia para manter o psicopata do Rafael longe. Eu não devia ter permitido que ele me tocasse, mas quando esse psicopata gostoso chegava perto eu parava de pensar. Talvez eu fosse o tipo que gostasse de sofrer, porque eu estava vendo o tamanho do problema e mesmo assim as minhas mãos coçavam para tocá-lo.

- Psicopata, eu não vou pra sua sala. – Eu arranquei as palavras de dentro de mim quando nós já estávamos subindo a escada em direção a sala dele.

- Tem certeza? Diz isso olhando pra mim. – Ele me colocou literalmente contra a parede e ficou em minha frente, me segurando pela cintura e me encarando com aqueles olhos que brilhavam com o divertimento de me ver lutando e aquele meio sorriso safado e de quem sabia que eu era uma fraca.

Talvez tivesse sido melhor ele continuar atrás de mim, sem que eu pudesse colocar os olhos naquele rosto bonito, com seus cabelos que convidavam os meus dedos para bagunçá-los e aquele corpo que me tirava o fôlego vestindo o seu habitual preto, camisa com mangas dobradas que mostravam seus braços fortes e aquela calça social que não escondia o seu estado de excitação. Eu salivei ao me lembrar o que tinha por baixo daquela roupa, nada daquilo tinha filtro, era real, tentadoramente real.

Ele percebeu a minha fraqueza, claro que percebeu, afinal ele era um caçador e era dos bons. Ele sabia o efeito que causava em mim, sabia que tinha se tornado a minha droga, o vício que eu tentava desesperadamente reprimir, mas não conseguia resistir. Ele também viu os meus olhos teimosos passeando pelo corpo dele.

- Tem certeza de que não quer ir para a minha sala, minha doida?

Ele se aproximou, colou o corpo dele no meu, me segurou pela cintura e me tirou do chão, depois puxou a minha perna direita para a sua cintura e eu pude sentir a sua ereção me cutucando exatamente onde deveria... ou não deveria... eu já nem sabia mais, tão entorpecida que já estava pela necessidade que ele me causava. Não havia ninguém por ali e se houvesse não veria mais do que um casal dando uns amassos na escada, mas eu estava quase nua e prestes a perder a batalha e pedir para ele ir em frente ali mesmo.

- Exibicionista! – Ele riu, aquele riso que era quase como uma carícia íntima. – Nós estamos em público, minha doida, é meio escuro aqui, mas qualquer um pode aparecer e nos flagrar. Mas se você quiser, eu não me importo em realizar a sua fantasia e foder você aqui mesmo! Mas com certeza depois eu vou realizar a minha fantasia e te foder em cima da minha mesa.

Ele passou a língua sobre a pele do meu pescoço e foi como se ativasse as minhas memórias, especialmente as minhas memórias da língua dele em mim sobre aquela maldita cômoda que estava me perseguindo em meus sonhos.

- Então doida, o que vai ser? Essa parede aqui na escada, a mesa na minha sala ou você vai sair correndo e se arrepender de não ter aproveitado o meu ferramental, como você diz? – Ele me provocou e sugou a minha pele na parte superior do meu seio.

- Eu te odeio, Rafael! – Eu resmunguei, mas só consegui arrancar dele mais um risinho que parecia ter conexão direta com a minha intimidade que pulsou desesperada.

E quando a sua língua se enfiou pelo meu decote e resvalou no meu mamilo intumescido eu gemi, já não podendo mais resistir. Meus dedos se enterraram nos seus cabelos, só para manter a sua boca onde estava. A quem eu tentava enganar? Era impossível resistir, eu era uma fraca e já estava totalmente dependente dos toques dele. E ele chupou o meu mamilo, fazendo os meus olhos revirarem de prazer com aquela carícia. Pelo menos eu sabia que ele me daria o que eu pedisse.

- Eu vou cumprir o que prometi. – Ele se debruçou sobre mim, colocou uma mão em cada lado da minha cabeça e manteve os braços esticados, a única parte dele que me tocava era a sua ereção sob a calça se esfregando na minha intimidade. – Mas eu não vou calar a boca, porque eu sei que você gosta de saber o que eu vou fazer com você.

- Você é um convencido! – Eu o agarrei pela camisa e o puxei para mais perto.

Minhas mãos estavam um pouco trêmulas, eu queria tirar a sua camisa, sentir o calor da sua pele, mas não tinha certeza se devia, eu espalmei as mãos em seu peito, mas tirei logo e as fechei, olhando para aquele pequeno pedaço de pele exposto logo abaixo do pescoço.

- Eu não sou convencido, é você quem me deixa confiante. – Ele me beijou outra vez, enquanto as minhas mãos estavam incertas sobre tocá-lo ou não. – Vá em frente, Hana, pega o que é seu!

A forma como ele me encarou, como aquelas palavras saíram da sua boca, foi tão convincente que apagou do meu sistema todas as minhas dúvidas, pelo menos ali, naquele momento, ele era todo meu. E se eu não devia fazer aquilo, eu não deveria ter vindo para a mesa dele, mas eu vim e eu queria, queria mais do que estar viva na manhã seguinte.

Eu o puxei para a minha boca e o beijei com a mesma lascívia com que ele me beijava, o desejo correndo quente em minhas veias enquanto eu abria apressada os botões da sua camisa e a tirava do caminho. Assim que eu consegui arrancar a camisa dele, ele deixou o seu corpo tocar o meu, foi como se ele provocasse um incêndio. Eu voltei a enroscar as minhas pernas em sua cintura, o prendendo em meu corpo, enquanto ele me beijava como se sugasse de mim a vida, as minhas mãos festejavam em sua pele quente e sedutora, decorando cada músculo que parecia ter sido esculpido a perfeição por um artista.

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