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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1175

“Rafael”

Eu olhei para a Hana sobre a minha mesa de trabalho e a imagem era ainda mais linda ao vivo do que eu havia imaginado em minha mente. Aquela mulher não tinha idéia do poder que ela tinha sobre mim. Eu vi o exato momento em que ela soltou a hesitação para me agarrar e aquilo era tudo o que eu queria, que ela decidisse me agarrar de vez. Eu voltei a beijá-la, desesperado por cada centímetro dela, por cada suspiro e gemido, louco para ver aqueles olhos puxadinhos revirando de prazer.

- Minha doida linda, eu vou te beijar todinha. – Eu comecei pelo seu rosto, sua orelha, seu pescoço e passei bastante tempo em seus seios, entre beijá-los, chupá-los, lambê-los e apertá-los entre meus dedos. Ah, eram deliciosos!

Eu continuei beijando o seu corpo inteiro, descendo pela sua barriga, a lateral do seu quadril, sua coxa, até a ponta do dedo do pé, que eu apoiei em meu peito. Ela tinha pés lindos, delicados, com as unhas pintadas de branco. Eu passei a minha mão por ele e peguei o outro, lhe dando igual atenção, até subir com beijos pela sua outra perna e me perder em sua boceta que implorava atenção. E ela tinha toda a minha atenção, toda a atenção que eu pude dar até que ela chegou ao orgasmo se contorcendo e eu aproveitei cada segundo daquilo.

- Que delícia, doida, você é gostosa demais! Sabe o que eu vou fazer com você agora? – Eu me levantei, passando as minhas mãos com firmeza sobre o seu corpo. Ela balançou a cabeça, os olhos ainda turvos pelo prazer que eu havia lhe dado. – Eu vou te virar do avesso, gostosa! Fala pra mim que você quer, Hana, tanto quanto eu.

- Eu quero, Rafael, eu quero você, quero muito, tanto que eu não consigo evitar. Não sei como, mas você me faz ignorar o medo, mas ele continua em mim. – Ela estava com as mãos agarradas em meus braços.

- Não precisa ter medo, minha flor, entenda, eu não vou machucar você, nunca! – Eu passei a mão pelo seu rosto e ela fechou os olhos por um breve momento.

- Me faz acreditar! – Ela pediu e havia mais do que desejo em sua voz, havia uma necessidade real de acreditar nas minhas palavras e eu sabia porque, sabia que já estava muito difícil para ela ficar longe, assim como para mim.

Eu tirei a minha calça rapidamente, meus olhos diretamente nos dela sustentando as minhas palavras, tentando tirar qualquer dúvida que ela ainda pudesse ter. Eu coloquei os seus pés delicados em meu peito outra vez e a puxei para a beirada da mesa, mas eu já estava tão desesperado por ela que não podia esperar mais. E assim, sem quebrar o nosso contato visual, eu estava dentro dela, perdido por um momento, como se tomasse fôlego.

- Como você pode ter medo disso? É bom demais para ter medo. – Eu sussurrei e comecei a me movimentar impiedosamente, a fazendo subir e descer no tampo liso da mesa a cada vez que eu a penetrava.

Ela gemia em minha pele, enquanto me beijava por toda parte que conseguia e suas mãos me apertavam de um jeito que me deixava ainda mais cheio de tesão. Essa mulher era como uma febre que me consumia até me esgotar e parecia não passar. Eu estava determinado a fazê-la esquecer de vez aquela história de medo. Eu daria a ela o máximo de prazer que eu pudesse e foi com esse propósito que eu me controlei e arranquei dela outro orgasmo. Era delicioso ouvir os seus gemidos de prazer, ver os seus olhos se apertando, a cabeça virando para trás o máximo que podia, sentir as suas unhas afundando em minha pele, como se ela me marcasse como dela. E eu já era dela.

Eu a virei sobre a mesa, sem deixar que ela sequer tomasse fôlego, e a penetrei outra vez, segurei suas mãos no alto da sua cabeça e beijei o seu rosto, enquanto nossos corpos se encontravam naquela necessidade premente.

- Eu não posso mais ficar sem você, minha flor! Você não consegue perceber o que fez comigo? Esquece esse medo, fica de uma vez por todas. – Eu estava suplicando a ela que nos desse uma chance.

- E se você... – Eu não a deixei falar, cobri a sua boca com um beijo e impedi as suas palavras, eu sabia o que ela ia dizer.

Tanta insistência naquela idéia de que eu poderia machucá-la... eu preferia morrer a causar dor a ela. Mas eu sabia que o medo dela tinha uma razão, eu não podia minimizar isso, o que ela sofreu. Mas eu derrubaria cada uma das suas barreiras, cada argumento, cada dúvida, até ter a sua confiança completa assim como eu tinha o seu corpo estremecendo pelo meu. E quando eu senti o seu orgasmo chegando outra vez eu acelerei os meus movimentos e me deixei levar por ela.

- A única coisa que eu vou fazer com você é isso, minha flor, te adorar, te levar ao limite do prazer, te dar as melhores sensações que seu corpo pode sentir. Eu nunca vou te causar dor. – Eu diria isso a ela quantas vezes fosse necessário.

E enquanto estávamos ofegantes ali, agarrados, enquanto ela ainda não queria correr de mim de novo, eu a peguei no colo e a levei para o sofá. Eu tirei o vestido do seu corpo e a segurei contra o meu peito, passando as mãos delicadamente pelo seu corpo. Passamos um tempo em silêncio, só ouvindo a respiração um do outro. Ela tinha uma mão em meu peito, os olhos fechados, os cabelos bagunçados e o batom borrado.

- Minha flor. – Eu chamei e ela abriu os olhos. – Eu quero te levar para a minha casa.

- Outra vez? Vai ficar enjoado de mim. – Ela brincou e eu sorri.

- Impossível! Mas nós podemos tentar, ficar o máximo de tempo juntos, até você perceber que eu não vou me enjoar de você e se dar conta de que não quer mais ir embora. – Eu sorri pra ela.

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