Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1222

“Rafael”

Eu fiquei por um momento abraçado a minha filha, meu coração de pai sofrendo pela dor dela e pela incompreensão e confusão que havia em sua cabecinha, mas eu também queria que ela sentisse o meu amor, que sentisse que eu sempre estaria de braços abertos para ela e que eu tentaria evitar todas as dores que eu pudesse. Eu tentaria, mesmo que eu não pudesse evitar todas as dores, como naquele momento eu não pude evitar que ela se tornasse alvo de um manipulador que certamente não queria nenhum bem a ela.

- Por que vocês não podem entender que eu amo o Jonh? – Ela fungou e eu senti as lágrimas queimarem nos meus olhos também. Me doía que ela não percebesse como estava enganada.

- Eu te amo tanto, minha filha! Eu quero o melhor para você e o melhor para você não é a Irlanda, pelo menos não agora. Mas definitivamente, aqueles amigos e aquela pessoa da internet, que diz se chamar Jonh, eles nunca serão o melhor pra você! – Eu assegurei a ela.

- Você não entende, pai! Você não me entende! – Ela reclamou.

- Filha, eu entendo tão bem! Primeiro porque eu sou o seu pai e me dói te ver sofrer, segundo porque eu sei como é o amor e eu sei como é se enganar com a pessoa errada. Olha a Hana, filha, tudo o que ela passou porque se envolveu com a pessoa errada. – Eu tentei mais uma vez fazer a Giovana enxergar a verdade.

- Mas, pai, o Jonh não é assim, ele me ama! A minha mãe encheu a sua cabeça! A minha mãe não me ama, ela nunca me amou, eu sou um peso para ela e ela só quer me afastar do Jonh e da Aisling só para me fazer sofrer. – Ela reclamou e eu não sabia se ela estava sendo rebelde, exagerada como todo adolescente ou se ela realmente sentia esse desamor.

- Gi, isso não é verdade! A sua mãe ama tanto você. Você não percebe como ela está sofrendo? Você não percebe a tristeza dela? – Eu tentei argumentar, mas ela não estava ouvindo, ela se negava a ouvir.

- Você que não percebe, pai! Ela foi embora e me deixou para trás, porque ela não me queria. – Ela reclamou e me olhou, o rosto banhado em lágrimas.

- Gi, seja justa! A sua mãe foi se estabelecer e voltou para te buscar e foi você quem não quis ir! – Eu a lembrei, mas era como tentar romper um paredão de pedra.

- Eu não quis ir porque ela já tinha me abandonado! – Ela reclamou mais uma vez.

- Gi, ela não quis te levar para um lugar estranho onde ela nem sabia o que encontraria. Ela foi cuidadosa. Eu estava lá, Gi, e vi a dor dela ao te deixar para trás, prometendo que te buscaria em breve. E eu vi a dor dela quando veio te buscar e você não quis ir. – Eu argumentei.

- A minha avó disse... – Ela começou a dizer, mas eu conhecia o discurso da avó.

- A sua avó te ama, mas ela tem alguns problemas com a sua mãe e te coloca no meio disso. Ela está errada! – Eu fui firme e ela me encarou.

- Por que você a defende tanto? – Ela me perguntou com os olhos já vermelhos.

- Porque é o certo, porque eu sei que ela te ama, porque eu sei que tudo o que ela fez foi pensando em você, em te dar uma vida melhor, para que não te faltasse nada. Mas parece que faltou, não é, Gi? Mesmo ela se desdobrando, tentando ser o melhor que pôde, ainda faltou. Sabe, Gi, ser pai e mãe é uma tarefa difícil e não tem uma receita que garanta que fazendo de um determinado jeito vai dar certo. E sua mãe e eu estamos aprendendo a ser pais com você, acho que na maior parte do tempo a gente acerta, mas nós cometemos erros também, como qualquer um.

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