Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1220

“Rafael”

Eu observei a Hana secando o cabelo em frente ao espelho enquanto eu fazia a barba, isso era tão íntimo e tão novo pra mim, mas era tão bom, era como se já tivéssemos estabelecido uma rotina e isso fosse acontecer todos os dias para sempre. Eu queria que fosse assim, eu adorava acordar ao lado dela, com seu corpo grudado ao meu, seus beijos no meu peito de manhã, suas mãos quentes me tocando.

- O que foi? – Ela me olhou com um sorriso feliz.

- Estou admirando você! – Eu respondi e passei a colônia pós barba. – Você é linda! – Eu a abracei e desfiz o laço do seu roupão, o abrindo para exibir o seu corpo.

- Meu leão ainda está com fome? – Ela perguntou com um sorrisinho safado e eu tive vontade de colocá-la contra a parede e não falar mais nada, só mostrar a minha fome, mas ela já estava em cima da hora para o trabalho.

- Sempre, minha doida! – Eu dei um beijo no seu pescocinho delicado. – Mas você está em cima da hora, eu tenho que me conformar com o que já ganhei essa manhã. – Eu falei como um menino manhoso e ela riu.

- Ah, psicogato, se tem uma coisa que você não é, é conformado! Você me virou do avesso ontem e o que você ganhou essa manhã foi uma refeição completa!

Eu dei uma gargalhada alta, ela sabia me deixar feliz e usava as palavras de um jeitinho muito especial. Eu a virei para mim e beijei a sua boca, tocando o seu rosto com cuidado, porque aquele roxo ainda estava ali, esmaecendo, mas ainda estava ali. Ela tirou a toalha do meu quadril, a jogou no chão e me tocou, enviando arrepios pelo meu corpo.

- Hum, sempre pronto! – Ela sorriu e me fez rir.

- Pra você, sempre! – Minha determinação de não deixá-la de atrasar foi pelo ralo. Eu puxei as suas pernas para o meu quadril e nos virei a colocando contra a parede. – Mas vai ser só uma rapidinha, pra você não se atrasar muito.

- Huuummm... eu adoro rapidinhas! – Ela estava me provocando, minha namorada era uma doida muito gostosa e cheia de tesão, como eu tive tanta sorte assim?!

Depois da nossa rapidinha gostosa, de voltar para o chuveiro com a minha namorada tarada e de finalmente conseguirmos nos vestir entre beijos e amassos, eu estava pronto para encarar o dia. Eu deixaria a Hana no hospital, encontraríamos com o Rubens lá, e depois iria para o meu apartamento, faria a minha corrida matinal e tentaria conversar com a minha filha. Eu também tinha que ver a escola para ela, mas isso talvez não fosse difícil, pois a diretora da escola onde ela estudava antes era uma pessoa acolhedora e eu sabia que me ajudaria.

- Eu estou curiosa para saber como foi a noite do Rubens e da Rúbia. – A Hana comentou enquanto caminhávamos até a porta do apartamento dela.

- Está bancando a cupido, minha doida? – Eu sorri, mas a atração da Rúbia e do Rubens foi instantânea e do tipo que nem se disfarça.

- Ela gostou dele e ele gostou dela. Porque não? Eu gosto do brutamontes. E eu gostei da Rúbia... depois da confusão. – Ela me olhou de lado.

- Hana. – Eu a chamei antes que ela tocasse a maçaneta da porta e a virei para mim. – Para de fugir, por favor? Me encara de frente, mesmo quando você achar que eu estou sendo um idiota, me confronta, mas não foge mais não. Eu estou nisso pra valer, Hana, me joguei de cabeça. Pula comigo, deixa os receios pra trás.

Ela me olhou por um momento e depois abaixou a cabeça, ela tinha algo a dizer e eu sabia que estava pensando em como dizer. Eu segurei o seu queixo com cuidado, a encostei na porta e a fiz olhar para mim.

- Fala comigo! – Eu pedi e ela respirou fundo.

- Ontem, quando a Giovana perguntou por que nós teríamos que conviver... – Eu sabia onde ela queria chegar e eu sorri para ela.

- Eu disse que vocês vão ter que conviver porque eu amo as duas e não quero ter que escolher. – Eu olhei bem nos olhos dela. – Não é muito óbvio, Hana, o que eu sinto por você? Minhas ações e o meu corpo ainda não deixaram claro?

Ela me olhou, com aqueles lindos olhinhos puxados arregalados. Ela não tinha se dado conta ainda? Como isso era possível? Eu a abracei e a mantive presa à porta.

CASAL 7 - Capítulo 55: A última barreira 1

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque