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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1184

“Hana”

Eu pensei por um momento nas coisas que o Rafael me disse, lembrei de como a Melissa me transformou e tudo o que ela me falou naquele dia no shopping, sobre a minha imagem refletir quem eu realmente sou, e pensei em quem eu realmente queria ser.

O que eu concluí foi que eu gostava demais dessa Hana que a Melissa tinha descoberto por baixo de todas as camadas que ela tirou, gostava da Hana sem medo que aceitava os desafios e que ia dançar sem calcinha em um bar porque secretamente queria seduzir um homem que a tratava como uma mulher sexy e poderosa e gostava da Hana que tomava as próprias decisões e se bancava e tinha coragem de colocar uma roupa curta porque sabia exatamente quem era.

Eu gostava da Hana que era a assistente do Fernando Molina e que tinha amigos e um carinha gato demais que ficava dizendo que estava louco por ela. E se eu gostava tinha que ser suficiente para mim, era hora dessa Hana, a Hana que eu realmente era, parar de se preocupar com a opinião dos outros, principalmente com a opinião de pessoas que não faziam bem pra ela, pra mim.

- Vamos dar fim a essas coisas horrorosas! – Eu falei finalmente, me afastando para olhar pra ele.

- É assim que se fala! Eu tive uma idéia, vamos pegar todas as coisas horrorosas e levar para doação, eu conheço um lar de idosos que faz um trabalho muito interessante. Mas, esse aqui, nós vamos fazer um ritual de libertação. – O Rafael pegou o vestido o casaco e a sapatilha.

- Ritual de libertação? – Eu olhei para ele confusa.

- Sim, você vai colocar fogo nele. Vai colocar fogo e pensar em tudo o que significa queimar essa coisa e do que você está se libertando. Sabe, em algumas culturas queimar objetos pode ser parte de um ritual de cura, a libertação da dor através de um ato simbólico, alguns dizem que é transformador. Alguns terapeutas recomendam muito isso. Tem uma inclusive, eu tenho o livro dela e posso te emprestar, ela fala do poder feminino, ela conta que sugere às pacientes que escrevam cartas e depois leiam em voz alta e queimem, como forma de se despedir de uma etapa da vida ou de tirar dos ombros uma grande dor ou se livrar de coisas ruins e lembranças ruins. – Ele sugeriu.

- Eu gostei da idéia, vai me dar muito prazer queimar essa coisa. – Eu sorri para a idéia. – Vamos juntas tudo então.

Eu fui até a cozinha e peguei dois sacos de lixo bem grandes, em um eu coloquei a roupa que estava na sala e no outro eu limpei o meu closet de todas aquelas coisas horrorosas que a minha mãe tinha comprado, na verdade eu precisei de dois sacos. Então eu resolvi me livrar das minhas roupas de antes da Melissa e enchi mais dois sacos de lixo. Nós levamos os sacos para o carro dele e voltamos para o meu closet, só de tirar aquilo do meu closet eu já me sentia melhor. Eu parei e olhei para as prateleiras vazias por um momento.

- Acho que eu preciso ir às compras. – Eu achei graça, nunca tinha ficado tão animada com a idéia de fazer compras.

- Ah, eu vou adorar ir com você e te ver experimentando um monte de roupinha indecente! – O Rafael me abraçou por trás e mordiscou a minha orelha.

- Eu não uso só roupinha indecente, seu psicopata, preciso de roupas adequadas para o trabalho. – Eu respondi em tom de brincadeira e ele riu.

- Minha doida linda! – Ele riu e me beijou. – Mas hoje você vai colocar uma roupinha indecente pra mim, não vai?

- Continua, por favor. – Ele pediu e mateve os olhos fechados esperando, então eu o beijei de novo, um beijo mais demorado.

Ele me pegou pela cintura e eu achei que fosse me jogar sobre a cama, mas não, ele apenas me segurou, tirou as pernas da cama e me encaixou entre elas e me beijou, depois beijou o meu pescoço e afundou o nariz no meu decote.

- Você é um perigo, doida! Um perigo bom demais! – Ele deu um beijo ali, entre os meus seios e depois ergueu a cabeça e abriu os olhos. – Agora me deixa ver você.

Eu dei um passo para trás e esperei a sua avaliação, ele girou o dedo no ar indicando que era para eu dar uma voltinha e eu girei lentamente.

- Linda demais! – Ele falou e me puxou de volta para o seu peito. – Agora o que eu quero saber, minha doida, é se você se lembrou de todas as peças de roupa hoje. – Ele desceu a mão pelo meu quadril bem devagar, até tocar a minha coxa logo abaixo da barra do vestido e então enfiou a mão por dentro, subindo devagar entre as minhas coxas, até tocar a minha intimidade, roçando os dedos ali delicadamente. – Ah, minha doida, acho que vou me dar bem hoje de novo! Talvez hoje eu foda você naquela escada.

Ele colocou um dedo dentro de mim e eu já queria que ele me jogasse sobre a cama e me fodesse ali mesmo. Não tinha mais salvação pra mim, eu queria aquele psicopata mais do que o meu juízo recomendava. Ele observou o prazer no meu rosto enquanto o seu dedo brincava na minha intimidade, entrando e saindo, circulando o meu clitóris. Então ele tirou a mão e levou o dedo à boca, fechando os olhos enquanto eu arregalava os meus.

- Delícia! – Ele falou ao tirar o dedo da boca e me deu um selinho. – Por mim você nunca mais usaria uma calcinha, embora eu também goste muito das suas calcinhas. – Ele deu uma piscadinha pra mim. – Vamos, minha flor, quero ver você dançando pra mim.

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