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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1183

“Rafael”

Eu precisei de muito esforço para passar o dia longe da Hana, mas eu não podia ser invasivo e sufocante. Aquela mulher realmente me pegou de jeito e me deixou louco por ela, agora eu estava tentando conter a minha ansiedade de vê-la de novo. Eu saí pra correr, passei o dia atarefado com as coisas do bar, passei na delegacia para falar com o Flávio sobre a operação que ele estava fazendo no bar e ainda não estava na hora de buscá-la na casa da Catarina, então eu fui pra casa.

Assim que eu entrei em casa o meu telefone tocou e era a minha filha. Eu estava sentindo tanta saudade dela, agora que o Domani e o seu bando haviam sido presos eu até tinha esperança de que ela voltasse pra casa. Mas ela estava me ligando totalmente fora do horário habitual, o que me fazia crer que era sinal de problema, só podia estar brigando com a mãe de novo.

- Oi, Gi! – Eu atendi ao telefone animado.

- Oi, pai! Como você está? – Ela parecia estar feliz.

- Estou bem, com saudade da minha filha que parece que se esqueceu de mim. – Eu brinquei e ela riu.

- Não faça tanto drama, pai! – Ela riu.

- Como estão as coisas por aí? – Eu quis saber.

- Pai, a Irlanda é o máximo! Eu quero morar aqui, mas a minha mãe está fazendo um drama porque ela quer voltar para o Japão. Eu já falei pra ela que eu não vou, eu fui emancipada e mando no meu nariz. – A Giovana, como sempre estava de birra com a mãe.

- Giovana, não é assim, esqueceu o que conversamos? E se você abusar muito, eu converso com o delegado Moreno e dou um jeito de desfazer essa emancipação e te trazer de volta. – Eu avisei e ela estalou a língua, como uma adolescente irritante.

- Pai, você não entende... – Ela choramingou.

- O que tem de tão especial na Irlanda, Giovana? – Eu perguntei e notei que ela não queria responder.

- É que eu gosto daqui pai. Só isso. – Ela respondeu sem dizer nada na verdade.

- E você não pode gostar do Japão? – Eu sugeri, mas ela estava irredutível.

- Vai, Giovana Maria, conta para o seu pai o que tem aqui na Irlanda que você tanto gosta. – Eu ouvi a voz da Raíssa ao fundo e sabia que o que a Giovana gostava com certeza não agradava a mãe, ou ela não a teria chamado pelos dois nomes.

- Eu odeio quando você me chama de Giovana Maria! – A Giovana respondeu um tanto agressiva.

- Olha a boca, mocinha! – Eu alertei.

- Pai, ela está de implicância! – A Giovana choramingou.

- Ela é a sua mãe, então você a respeita porque ela é uma ótima mãe e se ela acha que o que você tanto gosta não é bom ou se ela acha que no Japão é melhor, Giovana, você vai obedecê-la, como você me prometeu que faria, porque eu tenho certeza que a sua mãe não está sendo tirana. – Eu avisei e a Giovana resmungou. – Deixa eu falar com ela.

- Oi, Rafa. – A voz da Raíssa surgiu no telefone. – Ela saiu batendo o pé, por essas e outras eu quero voltar para o Japão.

- O que está acontecendo, Rai? – Eu perguntei e a Raíssa suspirou.

- Amigos, Rafa, amigos que não estão fazendo bem a ela. Ela fez amizade com uma turminha complicada, encrenqueira e que não respeita ninguém. Ela está rebelde e outro dia foi escondida para uma festa, sem autorização, e quando chegou eu fui chamar a atenção dela e ela me disse que ela faz o que quiser porque é emancipada. – A Raíssa parecia cansada.

- Por que você não me ligou? – Eu perguntei.

- Porque você já está lidando com muita coisa por aí. E porque você cuidou dela sozinho por muito tempo, é a minha vez de ser mãe, não é? – A Raíssa riu.

- Você é uma ótima mãe, Rai. Não dá colher de chá pra ela ou ela vai pra cima, seja dura e deixe que ela reclame, mas não ceda. – Eu aconselhei.

- É, eu vou fazer isso. Ela me odeia! – Ela riu, mas eu sabia que estava chateada.

- Quer que eu vá até aí? – Eu sugeri.

- Não precisa, eu vou lidar com isso e ensinar a ela que tudo na vida é equilíbrio e que nem todo mundo que se diz nosso amigo quer o nosso bem. Só não sei se devo contar a ela a minha experiência. – A Raíssa teve uma fase bem rebelde e a nossa filha se parecia muito com ela, mas a Raíssa aprendeu de um jeito difícil, tendo fotos constrangedoras espalhadas no colégio.

- É uma faca de dois gumes, ela pode se sentir compreendida e começar a te ouvir ou pode usar isso como arma contra você. – Eu opinei e ela riu.

- É a Giovana, vai usar isso contra mim. – A Raíssa tinha razão, era duro admitir isso.

- Rai, se você precisar eu posso ir até aí. – Eu ofereci outra vez.

- Não se preocupe, se precisar, nós vamos até você. Rafa, eu tenho que ir, pode ficar tranquilo, eu estou de olho nela.

CASAL 7 - Capítulo 18: Adolescente rebelde 1

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