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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1187

“Rafael”

Eu estava sentindo falta da Hana. Trocamos várias mensagens durante o dia, mas eu estava desanimado porque não ia vê-la. A noite no bar eu fiquei um bom tempo olhando do vidro da minha sala para o salão do bar, me lembrando de como ela estava sedutora no dia em que dançou pra mim. Não adiantava, todo o bar já me lembrava a Hana, a Hana dançando no salão, a Hana olhando pra mim cheia de tesão na escada, o meu escritório já tinha o cheiro dela e uma lembrança dela em cada superfície, já era tudo ela ali e quando ela não estava parecia que algo estava errado, faltando.

Mas ela precisava se divertir com as amigas e viver toda a vida da qual ela sempre se escondeu ou que lhe foi proibida. Eu não tiraria nada dela, não tinha esse direito, mas eu daria a ela cada experiência e todo o carinho que eu pudesse. No entanto, parece que o passado dela ainda era uma sombra.

Assim que eu desci as escadas do meu escritório para ir pra casa, eu trombei com um dos homens que trabalhavam para o Domani, ele estava há dias sem aparecer por ali e a equipe do Flávio ainda não tinha conseguido pegá-lo, o que me deixou nervoso.

- E aí, cara! Aqui, o Frederico mandou isso aqui, é pra você entregar para aquela puta da namoradinha dele. – O homem falou e me empurrou um papel dobrado.

- Ela não é puta, tampouco é namoradinha daquele merda, seu babaca! – Eu segurei aquele cretino pelo pescoço e o coloquei contra a parede. – Me diz, como aquele merda está mandando bilhetinhos, hein? É você quem está indo vê-lo?

- Isso não te interessa, otário! Bem que o Fred desconfiou que você tá traçando a putinha dele! – Ele deu um sorriso cínico e eu fiquei com tanto ódio que o puxei para frente e empurrei pelo pescoço com toda força para a sua cabeça bater na parede. – AI, CARALHO! Tá metendo o louco, otário? Isso não vai ficar assim não!

Aquele bandidinho ameaçou, mas antes que conseguisse tentar me acertar o meu chefe de segurança e um dos policiais do Flávio já estavam com as mãos nele.

- Ah, esse babaca apareceu, finalmente. – O policial da equipe do Flávio segurou o imbecil pelos cabelos e olhou bem na cara dele. – Nós estávamos te procurando! – O policial deu uma geral no sujeito e encontrou uma boa quantidade de drogas prontas para consumo nos seus bolsos. – Ah, que maravilha! Eu adoro um bom flagrante.

Ele algemou o bandidinho e nós o levamos para fora do bar. Quando ele já estava dentro da viatura o policial se virou para mim e perguntou se ele havia me ameaçado ou dito qualquer coisa de relevância.

- Ele me entregou isso. – Eu entreguei o bilhete a ele, ainda nem tinha lido. – Disse que o Frederico mandou para a Hana.

O policial me olhou daquele jeito que dizia que com certeza coisa boa não era. Ele abriu o bilhete e eu senti a raiva crescer dentro de mim, aquele babaca não ia dar paz para a Hana. Eu tirei uma foto do bilhete, pois sabia que o original seria apreendido, e o policial ligou para o Flávio e explicou o que estava acontecendo.

- O delegado quer falar com você. – O policial me passou o celular.

- Flávio, a Hana ainda está correndo perigo. – Eu falei tão logo peguei o celular.

- E pelo visto você também. Você quer contar a ela sobre isso ou quer que eu conte? – O Flávio perguntou e eu não tinha dúvida.

- Eu conto! Você consegue fazer algo para protegê-la? – Eu perguntei já pensando no que eu poderia fazer.

- Vou colocar dois policiais de vigia no prédio dela, dois no seu e dois no hospital. Mas eu preciso que vocês sejam cuidadosos também. – O Flávio pediu e eu achei que os policiais de vigia era uma ótima idéia.

- Sim, nós seremos cuidadosos. Fico feliz que esse bandidinho tenha sido detido, ele é o mais próximo do Frederico, pelo menos que eu já tivesse visto por aqui, eles estavam sempre juntos. – Eu respirei aliviado.

- É, essa prisão realmente foi uma alegria. Mas eu estou preocupado, Rafael, o cara saiu da toca só para entregar uma ameaça, esse Frederico pode ter mais contatos do que a gente imagina. – O Flávio me alertou.

- Também acho, eu vou ficar de olho na Hana. – Eu concordei.

- Passa na delegacia durante a semana, vou precisar do seu depoimento de novo, sobre essa prisão de hoje. – O Flávio pediu e eu iria com boa vontade, mas aquele pesadelo parecia não ter fim.

- Passo sim. Obrigado, Flávio! – Eu devolvi o celular para o policial e olhei para o meu chefe de segurança. – Acho que vamos precisar de mais um ou dois seguranças aqui na casa, talvez eu precise deslocar alguém para segurança pessoal, você acha possível?

- É sim, chefe, eu tenho experiência em segurança pessoal e tem mais dois aqui que eu confio e também tem experiência. – Ele me respondeu solenemente.

CASAL 7 - Capítulo 22: O bilhete 1

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