“Rafael”
Eu estava sentindo falta da Hana. Trocamos várias mensagens durante o dia, mas eu estava desanimado porque não ia vê-la. A noite no bar eu fiquei um bom tempo olhando do vidro da minha sala para o salão do bar, me lembrando de como ela estava sedutora no dia em que dançou pra mim. Não adiantava, todo o bar já me lembrava a Hana, a Hana dançando no salão, a Hana olhando pra mim cheia de tesão na escada, o meu escritório já tinha o cheiro dela e uma lembrança dela em cada superfície, já era tudo ela ali e quando ela não estava parecia que algo estava errado, faltando.
Mas ela precisava se divertir com as amigas e viver toda a vida da qual ela sempre se escondeu ou que lhe foi proibida. Eu não tiraria nada dela, não tinha esse direito, mas eu daria a ela cada experiência e todo o carinho que eu pudesse. No entanto, parece que o passado dela ainda era uma sombra.
Assim que eu desci as escadas do meu escritório para ir pra casa, eu trombei com um dos homens que trabalhavam para o Domani, ele estava há dias sem aparecer por ali e a equipe do Flávio ainda não tinha conseguido pegá-lo, o que me deixou nervoso.
- E aí, cara! Aqui, o Frederico mandou isso aqui, é pra você entregar para aquela puta da namoradinha dele. – O homem falou e me empurrou um papel dobrado.
- Ela não é puta, tampouco é namoradinha daquele merda, seu babaca! – Eu segurei aquele cretino pelo pescoço e o coloquei contra a parede. – Me diz, como aquele merda está mandando bilhetinhos, hein? É você quem está indo vê-lo?
- Isso não te interessa, otário! Bem que o Fred desconfiou que você tá traçando a putinha dele! – Ele deu um sorriso cínico e eu fiquei com tanto ódio que o puxei para frente e empurrei pelo pescoço com toda força para a sua cabeça bater na parede. – AI, CARALHO! Tá metendo o louco, otário? Isso não vai ficar assim não!
Aquele bandidinho ameaçou, mas antes que conseguisse tentar me acertar o meu chefe de segurança e um dos policiais do Flávio já estavam com as mãos nele.
- Ah, esse babaca apareceu, finalmente. – O policial da equipe do Flávio segurou o imbecil pelos cabelos e olhou bem na cara dele. – Nós estávamos te procurando! – O policial deu uma geral no sujeito e encontrou uma boa quantidade de drogas prontas para consumo nos seus bolsos. – Ah, que maravilha! Eu adoro um bom flagrante.
Ele algemou o bandidinho e nós o levamos para fora do bar. Quando ele já estava dentro da viatura o policial se virou para mim e perguntou se ele havia me ameaçado ou dito qualquer coisa de relevância.
- Ele me entregou isso. – Eu entreguei o bilhete a ele, ainda nem tinha lido. – Disse que o Frederico mandou para a Hana.
O policial me olhou daquele jeito que dizia que com certeza coisa boa não era. Ele abriu o bilhete e eu senti a raiva crescer dentro de mim, aquele babaca não ia dar paz para a Hana. Eu tirei uma foto do bilhete, pois sabia que o original seria apreendido, e o policial ligou para o Flávio e explicou o que estava acontecendo.
- O delegado quer falar com você. – O policial me passou o celular.
- Flávio, a Hana ainda está correndo perigo. – Eu falei tão logo peguei o celular.
- E pelo visto você também. Você quer contar a ela sobre isso ou quer que eu conte? – O Flávio perguntou e eu não tinha dúvida.
- Eu conto! Você consegue fazer algo para protegê-la? – Eu perguntei já pensando no que eu poderia fazer.
- Vou colocar dois policiais de vigia no prédio dela, dois no seu e dois no hospital. Mas eu preciso que vocês sejam cuidadosos também. – O Flávio pediu e eu achei que os policiais de vigia era uma ótima idéia.
- Sim, nós seremos cuidadosos. Fico feliz que esse bandidinho tenha sido detido, ele é o mais próximo do Frederico, pelo menos que eu já tivesse visto por aqui, eles estavam sempre juntos. – Eu respirei aliviado.
- É, essa prisão realmente foi uma alegria. Mas eu estou preocupado, Rafael, o cara saiu da toca só para entregar uma ameaça, esse Frederico pode ter mais contatos do que a gente imagina. – O Flávio me alertou.
- Também acho, eu vou ficar de olho na Hana. – Eu concordei.
- Passa na delegacia durante a semana, vou precisar do seu depoimento de novo, sobre essa prisão de hoje. – O Flávio pediu e eu iria com boa vontade, mas aquele pesadelo parecia não ter fim.
- Passo sim. Obrigado, Flávio! – Eu devolvi o celular para o policial e olhei para o meu chefe de segurança. – Acho que vamos precisar de mais um ou dois seguranças aqui na casa, talvez eu precise deslocar alguém para segurança pessoal, você acha possível?
- É sim, chefe, eu tenho experiência em segurança pessoal e tem mais dois aqui que eu confio e também tem experiência. – Ele me respondeu solenemente.
Foram quinze minutos muito longos para o meu gosto e o meu coração só se acalmou quando ela desceu do taxi e me abraçou. Ela tremia, estava nervosa e preocupada. Eu odiava tê-la deixado daquele jeito.
- O que diz o bilhete? – Ela perguntou e eu a apertei contra mim.
- Vamos entrar e conversar com calma. – Eu sugeri e nós fomos para o apartamento dela.
N.A.:
Olá queridos... como estão?
Sabem como é, quando tudo está indo bem e aparece um chato para incomodar? Pois é, o Rafa e a Hana vão ter que lidar com os chatos...
Gente, a nossa queridíssima Shirley Queiroz começou o estágio obrigatório dela ontem, futura fisioterapeuta. Shirley, minha linda, espero que o estágio seja muito mais do que você desejou. Eu me lembro do meu primeiro dia no meu estágio da faculdade, eu estava completamente maravilhada e ansiosa para aprender tudo, é a sede do saber que nos deixa inquietos e é uma delícia. Você vai perceber que o estágio faz a gente crescer muito, seja feliz nessa etapa deliciosa!
A querida Sueli Andrade Pinto me fez gargalhar aqui essa madrugada, porque eu não tinha colocado o sentido no negócio do P, minha gente! Eu amei, Sueli, se lambuza nessa sobremesa! Rs...
Algumas queridas estão indo para a loja de lingeries e eu gostei de saber disso. Minha mãe dizia que a roupa de baixo tem que ser melhor que a roupa de cima e eu aprendi a gostar de uma lingerie bonita, porque minha gente, a calcinha e o sutiã certos nos deixam como? Com a moral lá pra cima e nos faz sentir o puro poder! Claro que também mexe com o imaginário do boy! Então, além da Maria Regina, que vai fazer surpresinha de dia dos pais para o maridão (sugiro um show também, lindona, o da Catarina faz coisas, vai por mim), quem mais aí já deu aquela provocada no mozão com uma lingerie bafônica?
Amanhã começam meus aniversariantes do mês, quem ainda não me contou que dia tem parabéns, me conta aqui.
Beijo no coração, meus lindos!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......