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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1203

“Hana”

Eu estava conversando com o Fernando e explicando o que tinha acontecido, quando o Dr. Molina apareceu todo alvoroçado contando que o Domani e o Frederico estavam internados no hospital.

Dizem que existe a tal memória muscular, quando os músculos memorizam movimentos e facilitam as repetições, mas eu achava que o meu corpo tinha memória muscular, esquelética, enfim, cada fibra do meu corpo tinha uma memória que eu achava que nunca seria perdida, a memória da dor de tudo o que o Frederico fez comigo, porque a simples menção ao nome dele me fazia sentir dor e tremer de medo.

Dizem que precisamos exorcizar nossos fantasmas, enfrentar o que tememos para nos libertar, mas eu não sabia se um dia conseguiria enfrentar isso, se conseguiria me libertar desse medo. E eu teria ficado bem quietinha no meu canto se a Melissa não tivesse me ligado e quando eu vi o nome dela na tela do meu celular, eu já sabia o que ela queria, então eu disfarcei para o meu brutamontes não perceber.

- Alô? – Eu atendi como se nem soubesse quem era. Eu fingiria que era um telemarketing qualquer.

- Rabicho. Você está bem? – A Melissa já foi perguntando um tanto agitada.

- Sim. Em que posso ajudar? – Eu falei com a voz bem formal, a Melissa era esperta, entenderia que eu não podia falar abertamente.

- Ih, tem boi na linha! – Ela riu, era esperta mesmo! – Rabicho, eu já sei que o Domani e Frederico estão no hospital e estou a caminho, porque é claro que não vou perder essa oportunidade de dar um recado. E você vai comigo, colocar aquele covarde do Frederico no lugar dele.

- E o que eu preciso fazer para receber esse brinde? – Eu perguntei e ela riu.

- Se livra de quem quer que esteja no seu pé e descobre em qual andar e os quartos que os dois covardões estão. Eu vou precisar ser rápida, porque eu tenho certeza que assim que eu entrar o Nando vai ser avisado e eu vou ter pouco tempo até ele acabar com a minha festinha.

- Entendo. Sim eu tenho interesse, você pode me mandar a proposta. – Eu respondi e as risadas da Melissa quase me fizeram rir também.

- Me manda por mensagem o andar e me espera em frente ao elevador. Hoje quem vai tocar o terror nesses dois somos nós, rabicho! – A Melissa estava confiante e isso significava que ela sabia o que fazer. Eu só confiava nela.

- Certo. Vou aguardar então. Obrigada! – Eu me despedi e ela riu antes de desligar o telefone.

Eu verifiquei no sistema e encontrei os dois covardões como disse a Melissa, enviei a mensagem para ela e só faltava me livrar do brutamontes, porque a Melissa me informou que já estava chegando. Eu pensei por um momento e me lembrei do meu pequeno quartinho de suprimentos, ali no cantinho, distante da sala do Fernando o suficiente. Então eu peguei a chave e fui até lá, era hora de ser uma boa atriz.

- Rubens! – Eu chamei de dentro do quartinho de suprimentos. Eu já tinha escondido a escadinha e estava na ponta do pé quando o Rubens entrou.

- Precisa de ajuda, pequena? – Ele me perguntou todo gentil, ele era tão bacana, eu gostava dele, pena que ele estava compactuando com o psicopata.

- Eu preciso daquela caixa lá em cima e não sei onde foi parar a minha escada. Pega pra mim, por favor? – Eu pedi, com a cara de um cachorrinho triste e ele sorriu.

- Claro! Com licença! – Ele entrou e se esticou, ele era alto, não faria muito esforço, então eu tinha que ser esperta. – Essa, pequena?

- Sim, por favor. – Eu respondi e, enquanto ele estava de costas, eu saí e tranquei a porta.

- Ah, não, Hana! Não, Haninha! – Ele tentou abrir a porta. – Poxa, pequena, não faz isso comigo, o chefe vai me matar! Haninha, abre essa porta, vai!

- Desculpa, Rubens, mas eu tenho que fazer uma coisa. Depois eu resolvo com o psicopata. Aproveita e descansa, eu não demoro. – Eu respondi e saí correndo dali, deixando o Rubens me chamando preso dentro do meu pequeno quartinho de suprimentos.

Eu peguei o elevador depressa e fui para o andar onde os covardões estavam. Aquela pequena fuga do meu brutamontes fez a adrenalina começar a fluir em meu corpo e eu me enchi de coragem. Era o plano da Melissa, não daria errado!

Eu entrei no quarto do Frederico e observei o estado dele, alguém tinha finalmente feito aquele babaca provar do próprio veneno! Ele estava todo quebrado, todo machucado e eu senti uma satisfação enorme! Eu não era santa para ter compaixão por aquele monstro! Eu queria mais era agradecer a quem quer que tivesse feito o serviço.

CASAL 7 - Capítulo 38: Encarando o medo 1

CASAL 7 - Capítulo 38: Encarando o medo 2

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