Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1202

“Frederico”

Estar preso não era fácil. Ainda bem que eu tinha conseguido um celular com o Ferrolho, parceiro de cela do Domani, aquele traste, com quem eu me meti só porque tinha dinheiro, mas era um vacilão e achava que era o rei do pedaço. Mas com o celular eu consegui desenrolar várias coisas e uma delas foi o meu plano para foder com a Hana, aquela puta que me colocou na cadeia duas vezes. Ah, mas ela se arrependeria disso!

Eu organizei tudo com os meus parceiros que estavam na rua, eles a pegariam e levariam para um muquifo e fariam dela a cadelinha deles e de quem mais quisesse. Era para eles usarem e abusarem daquela puta e para baterem nela até ela entender que era uma vadia maldita. Se aquela vadia achava que eu ia deixar barato o fato dela ter me colocado na cadeia duas vezes, ela estava enganada! Eu tinha armado tudo e ela iria implorar para morrer enquanto eu sentia o gostinho da vingança!

Mas o problema era que eu estava tentando falar com os meus parceiros já tinha um tempo, eu queria notícias, porque eu já tinha organizado o serviço e sabia que a essa altura aquela puta da Hana estava sendo bem torturada pelos meus parceiros que estavam na rua e eu estava ansioso para saber dos detalhes e para ver uns vídeos que eles me prometeram que fariam.

Contudo eu não estava conseguindo falar com ninguém, o que era muito estranho, e só quando os guardas deram a geral no pavilhão e o Ferrolho contou a notícia que tinha chegado para ele de que estava todo mundo sendo preso, foi que eu entendi porque eu não conseguia falar com ninguém. Eu só esperava que meus parceiros tivessem conseguido pelo menos quebrar a Hana todinha.

Mas a coisa era muito pior, a ameaça do Ferrolho me deixou meio desesperado e pelos gritos que o Domani deu dentro daquela cela, o Ferrolho estava inspirado. Felizmente os guardas avisaram que nós ficaríamos trancados por uma semana e eu usaria esse tempo para convencer o Ferrolho de que eu fui tão enganado quanto ele e que ele deveria descontar toda a sua raiva no Domani e me deixar em paz.

Eu sentei na minha cama e respirei aliviado por não estar na cela do Ferrolho, mas o meu alívio veio cedo demais. Eu notei a cara dos três homens que dividiam a cela comigo e eles não pareciam muito amigáveis naquele momento.

- Quer dizer que foi tua culpa esse esculacho aqui no pavilhão hoje, Kruger? – O Rombudo me encarou e eu fiquei nervoso com aquilo, eles eram três!

- Ô, gente, qual é? A culpa foi do vacilão do Pate da Alegria, ele me enganou também, eu não sabia que ele tinha levado uma bola nas costas da família, não sabia que ele tinha perdido tudo. Porra, cara! – Eu olhei para eles já pronto para me ajoelhar e começar a implorar clemência.

- Ferrolho? – O Rombudo foi até a porta da cela e gritou para a cela em frente.

- Que é, porra? Eu tô comendo! – O ferrolho gritou e eu escutei o grito de dor do Domani, aquela cela devia ter se transformado no próprio inferno e eu quase tive pena dele.

- Porra, Ferrolho, sua marmitinha não vai fugir, chega aí. – O preso riu.

- Espera! – O Ferrolho gritou e eu escutei os gritos do Domani mais um pouco, até que pararam. – Que delícia esse Pote da Alegria, viu. Nunca tinha dado o rabo, imagina?! – O Ferrolho encostou na porta da cela rindo. – Rapazes, sirvam-se! – O Ferrolho ordenou para os seus colegas de cela e os gritos do Domani recomeçaram. – Agora me fala o que você quer, Rombudo.

- Ferrolho, o Kruger tá dizendo aqui que ele não tem culpa, que o Pote da Alegria não contou para ele que estava quebrado. – O Rombudo falou para o Ferrolho que deu uma gargalhada.

- Até parece que o Kruger não sabe como o bagulho funciona. Ele garantiu o Pote da Alegria, virou o fiador dele e quando o devedor não paga, a gente cobra do fiador também! – O Ferrolho estava irritado e eu precisava de tempo para amaciá-lo ou ele faria comigo igual estava fazendo com o Domani, o que pelos gritos não era bom.

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