“Rafael”
Eu esperava por muitas coisas, mas não esperava a reação que a Hana teve, controlada, aparentemente sem se abalar, encarando a Giovana de frente e metendo medo nela. Eu adorei aquela Hana! E eu quis rir quando ela mandou a Giovana escolher entre jantar ou ambulância, só que eu não podia. Mas eu não era o único surpreso ali, estávamos todos olhando a cena com certa perplexidade.
- Rubens, Anderson, sentem-se, vamos jantar! – Eu apontei os lugares para ambos.
A Giovana estava quieta, de cabeça baixa e o jantar começou em um silêncio sepulcral, mal se ouvia o som dos talheres nos pratos. Então a Rúbia decidiu aliviar a tensão e isso ela fazia muito bem.
- Rafa, posso ir para o bar com vocês? Acho que eu preciso de um pouco de música. – A Rúbia perguntou e eu sorri.
- Claro, Rub. E você, Rai, não se anima? – Eu perguntei e ela balançou a cabeça negativamente.
- Eu vou ficar com a Giovana. – A Raíssa sorriu para a filha.
- Pode ir, não me faz falta. – A Giovana respondeu mal educada. – Além do mais, eu estou presa naquele quarto com esse bruto na porta. – A Giovana apontou para o Anderson que revirou os olhos.
- Rai, vamos, o Anderson cuida da Giovana. – Eu insisti.
- Antigamente você me deixava ficar sozinha. – A Giovana reclamou e eu olhei para ela com tristeza.
- Antigamente você me abraçava, me tratava como pai e não como inimigo. Antigamente eu confiava em você! – Eu respondi e ela me olhou chocada.
- Eu vou ficar, Rafa, estou cansada, vou aproveitar que o Anderson está me ajudando e vou dormir. – A Raíssa deu um sorriso e eu entendi que ela realmente precisava descansar, ela tinha olheiras horríveis sob os olhos.
- Hana, prometo que eu não vou atrapalhar, só vou pegar uma carona pra ir, depois eu volto de taxi. – A Rúbia comentou, mas antes que a Hana pudesse responder o Rubens já estava sendo prestativo.
- Ô, lorão, eu te levo e te trago pra casa. Eu preciso dar uma passada por lá mesmo, ver como está a minha equipe. – O Rubens ofereceu com um sorriso. – E eu nem vou estar de serviço, se você não se importar, posso te fazer companhia.
- Ah, eu vou adorar! Assim eu não atrapalho os namoradinhos. – A Rúbia brincou e eu ri, sabia bem que ela não se importaria.
- Vocês estão mesmo namorando? – A Giovana perguntou sem olhar para ninguém.
- Estamos, Giovana. – Eu respondi. – Pensei que você ficaria feliz em saber que eu estou feliz e que eu finalmente tenho uma namorada. Não era você quem ficava reclamando que eu precisava de uma namorada?
- Não de uma doida! – A Giovana bufou e a Hana riu.
- Ah, desculpa! Mas ela tem razão. – A Hana me olhou divertida. – Mas como a Melissa disse, você merece essa doida!
- Mereço! E gosto que ela seja doida! – Eu sorri para a Hana e vi a careta que a Giovana fez.
O resto do jantar foi sem provocações e a Giovana se manteve quieta. Ela tinha erguido um muro, mantendo todos fora. Eu queria sacudir a minha filha e lembrá-la que ela era muito amada, que nós não estávamos contra ela, mas não era tão simples assim.
- Minha flor, vem comigo, eu vou pegar as minhas coisas. – Eu chamei a Hana, mas nem dei tempo para que ela respondesse, a puxei pela mão e ela teve que me acompanhar.
Assim que nós entramos no closet eu me virei para ela, a prensei contra a parede perto da porta e a beijei, um beijo voraz, que varreu cada canto da boca dela, um beijo de posse e de desejo, que deixava clara a minha intenção.
- Você colocou um vestido muito comprido hoje, minha doida. – Eu sussurrei em seus lábios e ela sorriu.
- Você me trouxe para jantar com a sua filha e a mãe dela. – Ela respondeu com um sorrisinho cheio de si.
O vestido dela era preto, frente única e ia até o meio de suas coxas, era larguinho e cheio de brilho. Tinha ficado lindo nela, mas estava longe de ser um daqueles curtinhos indecentes que eu adorava. Eu a beijei de novo e enquanto a beijava eu subi a saia do vestido e comecei a tirar a sua calcinha, ela arregalou os olhos pra mim.
- Psicogato, não! Sua filha está no quarto ao lado! – Ela sussurrou preocupada e eu ri.
- Então você não pode fazer barulho! – Eu tirei a sua calcinha e fiquei de pé, colando o meu corpo ao dela, enquanto eu erguia uma das suas pernas até a minha cintura e a beijava outra vez. – Mas como eu sei que você não consegue ficar calada... – Eu a soltei e me afastei. – Mais tarde, minha doida, lá no bar, mas você vai sem isso aqui. – Eu ergui a calcinha e mostrei a ela e depois a enfiei no bolso. – Fico pronto em quinze minutos. Senta aí. – Eu apontei a cadeira pra ela.
- Tá bom! – Ela se sentou na ponta da cadeira e jogou o corpo no encosto, abriu bem as pernas e subiu o vestido, me dando uma visão privilegiada da sua bocetinha linda.
- Ah, minha doida, você sabe mesmo dar um show! – Eu estava a ponto de me ajoelhar entre as pernas dela e devorá-la, mas eu sabia que ela também queria e quanto mais eu a deixasse em expectativa, mais safada ela ficaria e isso era tudo o que eu queria.
Eu suspirei e dei as costas para ela, indo para o banheiro, mas ainda ouvi o seu estalar de língua. Eu ri, mas resisti. Quinze minutos depois saímos do meu quarto e eu tinha conseguido não tocá-la.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......