“Rubens”
Eu estava bem preocupado com o Rafael, ele não era só meu chefe, era um bom camarada e uma pessoa muito boa, mas ultimamente andava cheio de problemas. Primeiro foi o Domani, depois a operação da polícia no bar, que foi muito boa, mas o deixou muito preocupado se o bar sobreviveria e felizmente sobreviveu. Aí ele encontra uma mulher muito incrível, mas que deu uma canseira nele, e o ex namorado dela é um cretino e quando parecia que as coisas iam se acalmar, a filha resolve dar uma surtada. Minha avó diria que era falta de oração e que a Giovana precisava de um exorcista. Minha avó sabia das coisas!
Mas o Rafael que me perdoasse, eu sentia muito por ele, mas tinha que agradecer a rebeldia da Giovana, porque isso acabou trazendo uma coisinha linda pra mim e eu não ia deixá-la escapar.
Quando o Anderson me ligou pedindo o endereço da Hana porque a tia da Giovana queria se desculpar, eu imaginei uma tiazinha fofa de cabelos brancos num coque e bochechas rosadas com óculos na ponta do nariz, daquelas que sempre têm uma balinha no bolso para dar aos sobrinhos, porque tinha que ser fofa para querer se desculpar assim.
Só que aí chegou ao apartamento uma mulher linda, alta, cabelão loiro acobreado meio ondulado e despenteado, olhos de boneca e um bronzeado que me deixou pensando nas marquinhas do biquíni dela. E não bastava ser linda, ela tinha que ser simpática! Já chegou com um sorrisão que me deixou parecendo um bobão que não sabia falar e depois, quando ficou sozinha comigo naquela cozinha minúscula, na primeira jogada sexy de cabelo para o lado eu já estava querendo puxá-la pela cintura e beijá-la até perder os sentidos.
E aí ela também resolveu ir para o bar, era o meu dia de sorte! Eu não perderia essa chance mesmo, ainda mais depois que ela apareceu toda arrumada naquele macaquinho preto cheio de brilho, curtinho, mas que não era agarrado demais ao corpo e ainda tinha aquele decote que descia entre os seios dela e me deixou de novo como? Como um bobão que não sabia falar. Coloquei a moça no carro, passei em casa, porque é claro que eu ia estar bem cheirosinho pra chegar perto dessa musa maravilhosa, caprichei no visual e eu percebi que ela me mediu todinho com aqueles olhos marrons de boneca.
Mas aí o que aconteceu? A pequena resolveu sacanear o chefe com aquelas dancinhas abusadas e a minha musa, minha lorão, caiu na pista também e eu fiquei como? Estressado, colocando marmanjo pra correr. E aí o chefe veio tirar onda com a minha cara, como se não tivesse percebido que eu fiquei babando na tia da filha dele! Bom, pelo menos ele não se importava que eu tentasse fisgar a minha sereia. Assim que o Rafael abraçou a Hana eu corri em direção a minha lorão, estava na hora de marcar meu território.
- Posso dançar com você, lorão? – Eu perguntei no ouvido dela, porque eu também não ia tocar na mulher sem permissão.
Ela jogou o cabelo de lado e eu senti o cheiro de morango nele, ela me olhou sobre o ombro com um sorrisinho sexy e pegou as minhas mãos e colocou na sua cintura.
- Pensei que você nunca fosse pedir! – Ela falou quando encostou a cabeça no meu peito. Ô mulher linda! E sensual!
- Estava só te deixando à vontade com a pequena. – Eu falei bem pertinho daquela orelhinha e quase dei um beijinho nela.
- Bom, a pequena já foi e você disse que ia me fazer companhia. – Ela falou toda dengosa e levantou o braço, colocando a mão na minha nuca, me deixando todo arrepiado e não era de frio, porque a temperatura ali entre nós dois estava como a música que começava a tocar, “Rio quarenta graus”.
- Eu vou, lorão, sou seu escravo a noite toda. – Eu falei pra ela, que deu uma risada e se virou pra mim, grudada no meu pescoço.
- Então, fofinho, vai arriscar ou vai ficar na vontade? Ou vai me dizer que não está assim com uma quedinha por mim? – Ela perguntou assim, à queima roupa e me pegou desprevenido de novo. Além de linda e simpática, ainda tinha atitude!
- Quedinha? Lorão, por você eu tenho um acidente! – Eu brinquei e ela riu.
Eu passei a mão no cabelo dela, e a puxei para a minha boca e enquanto dançávamos eu a beijei. E que beijo! Eu dei um beijo no seu rosto primeiro e depois um no cantinho da boca, depois um selinho e uma mordidinha no seu lábio inferior e aí eu chupei aquele lábio perfeito e mal podia acreditar que aquele mulherão estava me dando essa condição toda! Então eu abracei a felicidade e a minha língua invadiu a boca dela, provando cada canto até perder o fôlego.
- Fofinho, você é bom! – Ela sorriu ainda de olhos fechados quando aquele primeiro beijo acabou. – Mas eu acho que preciso de outro para ter certeza.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......