Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1219

“Giovana”

Depois do jantar eu voltei para o meu quarto e olhei em volta. Não tinha nada para fazer. Talvez eu devesse mesmo tomar um banho, eu tinha pensado em fazer greve de banho, mas eu já estava começando a pinicar, eu teria que encontrar outra forma de protesto. Então eu fui para o banheiro e fiquei bastante tempo sob o chuveiro quente.

Eu fiquei pensando naquela Hana, ela me deu um pouquinho de medo e já que ela estava no posto de ‘namorada do papai’ era melhor eu ter cuidado, vai que ela conseguisse convencer o meu pai a me internar, com a ajuda do Fernando ela me trancaria para sempre.

Mas o que me assustou mesmo foi aquele olho roxo, coisa horrível, eu nem sairia de casa com o olho daquele jeito. E depois o que ela contou do ex namorado, aquilo foi assustador. Mas eu sei o que ela tentou fazer, ela tentou me meter medo. Mas se eles pensavam que com essa historinha toda me colocariam contra o meu Jonh, eles estavam muito enganados, porque o Jonh me amava e jamais me bateria. Ele era bom, era lindo e a gente ia se casar e ser feliz. Mas eu precisava falar com ele!

Eu saí do banho e vesti um dos meus pijamas de calça e camisa. Até que eu me senti melhor depois do banho. Quando voltei para o quarto eu notei que o lençol tinha sido trocado e a minha mala e a minha bolsa estavam no canto. Eu corri para abrir a mala e a bolsa, revirei tudo mas não estava lá, nem o celular, nem o tablet, nem o notebook, nada estava lá, eles tinham confiscado tudo e isso me deixou com mais raiva ainda.

Eu fui até a porta e a poltrona estava exatamente na frente da porta, de costas para o meu quarto e o bruto daquele segurança estava sentado lá, de costas, como se eu nem existisse.

- Ah, você ainda está aí! – Eu comentei com desgosto. – Cadê o Rubens?

- Já foi, criança. Agora fica quietinha, fica! Você gritou muito hoje, estamos todos precisando de silêncio. – O tal de Anderson falou sem sequer se virar.

- Sai da frente, eu quero passar. – Eu mandei, mas ele continuou sem se mover. – Você não me ouviu?

- Ah, eu ouvi! Tenho uma audição perfeita, mas eu não sou cachorro pra você falar assim comigo. Aprenda a pedir com educação!

- Idiota! – Eu bufei. – Eu quero falar com a minha mãe.

- Ah, sinto muito, só amanhã! Sua mãe está cansada, criança, você a massacrou hoje e eu sou capaz de imaginar o que você fez nos dias anteriores, ela está exausta. Então ela foi dormir e você deveria fazer o mesmo. Amanhã você fala com ela.

- Quem você pensa que é? – Eu falei alto e ele deu um riso curto.

- Depende! Seu pai pensa que eu sou seu segurança, você pensa que eu sou o seu carcereiro, sua mãe pensa que eu sou um anjo que veio ajudá-la, mas eu acho mesmo que eu sou o seu babá! Mas seja lá o que eu seja, o resultado é o mesmo, você só sai desse quarto para as refeições. Então se conforma, deita aí e dorme, porque eu só cumpro ordens do seu pai.

- Seu estúpido! – Eu falei mais alto e ele riu.

- É, eu posso até ser estúpido, mas eu tenho um celular e um par de fones de ouvido, então, eu posso simplesmente deixar de te escutar quando eu quiser.

- Seu... seu... aaahhhh! – Eu dei as costas e me deitei, já tinha percebido que não adiantaria conversar com aquele bruto.

Mas eu podia esperá-lo dormir e ir atrás do meu celular. E era isso que eu is fazer, assim que ele dormisse eu pularia aquela poltrona. E eu esperei, olhei para o teto, rolei na cama, me levantei e andei de um lado para o outro, esperei até que vi que ele abaixou o corpanzil na poltrona e apoiou a cabeça no encosto, aí eu esperei mais um pouco. E quando ele finalmente pareceu que estava dormindo, com a respiração regular, olhos fechados, era a minha chance.

Eu peguei a cadeira da minha mesa e coloquei atrás da poltrona, subi na cadeira e estiquei uma perna até colocar o pé sobre o braço da poltrona, bem na pontinha, sem encostar nele. E assim que eu firmei o pé, a mão dele agarrou o meu tornozelo, seus olhos estavam me encarando e ele sorriu.

- Ah, criança, isso não vai acontecer! – Ele soltou o meu tornozelo e eu grunhi de frustração.

Eu puxei o meu pé de volta e desci da cadeira. Ele estava rindo baixinho, sem sequer se mover ou se virar. Ele estava rindo de mim. Ele estava se achando muito esperto, mas eu era mais e se ele não ia me deixar sair, eu não iria deixá-lo dormir. Mas como eu faria isso? Eu poderia obrigá-lo a me ouvir a noite toda!

- Bruto, eu estou com sede. Quero água! – Eu exigi e ele ergueu uma garrafa de água pra mim.

- Aqui está, criança, a sua mamadeira! – Ele falou como se estivesse se divertindo, mas estava me irritando

- Você não vai parar de me chamar de criança?

- Não enquanto você se comportar como uma. – Ele respirou fundo, mas sequer se virou para me encarar. – Olha, criança, eu estou fazendo o meu trabalho e eu vou fazê-lo bem feito por dois motivos, primeiro porque eu gosto do meu trabalho e segundo porque eu preciso dele. Então vai dormir, vai!

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