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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1237

“Giovana”

O Anderson tinha sido tão legal comigo na noite passada, nós conversamos, colorimos aqueles livros, começamos a ler juntos o livro que a Hana trouxe. E ele me falou tantas vezes que os meus pais eram bons e me amavam, que eu estava quase convencida de que estava enganada sobre a Irlanda, a Aisling e o Jonh. Mas se eu estava errada, porque eu sentia falta deles?

Contudo, de tudo o que o Anderson me falou, o que mais ficou na minha cabeça foi o cabelo. Ele disse que gostava como o meu cabelo era. E que achava rosa interessante. E ele era um adulto afinal, não era um adolescente idiota. E essa manhã eu fiquei um tempo me olhando no espelho e vi que ele tinha razão, eu parecia estar doente com aquele verde estranho no cabelo.

E depois nós tomamos café da manhã com a minha mãe, que estava toda empolgada com o novo trabalho e com o novo chefe. Foi um café da manhã tranquilo, e minha mãe me abraçou bem apertado antes de sair. Eu gostava dos abraços apertados dela. E ela fez igual com o Anderson e ele ficou todo tímido. Eu estava percebendo que ele era meio tímido e isso ficava tão bem nele, com aquele tamanho todo e tímido.

E quando o meu pai chegou, ele estava sentado comigo, me contando sobre como tinha conseguido o emprego no bar do meu pai e o quanto o meu pai tinha sido bom com ele. Eu fiquei muito orgulhosa do meu pai e eu percebi que o meu pai fazia o bem para as pessoas e nem se dava conta, porque o meu pai tinha um bom coração. E agora ele estava sentado diante de mim, com aquele sorriso que me fazia sentir bem e eu estava me sentindo um pouquinho envergonhada por ter sido mal educada com ele.

- Como você está, Gi? – Meu pai me olhou com cautela.

- Estou bem, pai. Eu estou triste, porque eu queria estar com a Aisling e o Jonh... – Eu ia aproveitar para argumentar com o meu pai, como o Rubens sugeriu, mas o meu pai também tinha argumentos e dos bons.

- E você não queria estar comigo, Gi? – Ele me perguntou e meu coração doeu porque eu queria estar com ele também.

- Pai...

- Gi, você tem amigos aqui também. E, eu acho que o bruto ridículo também está se tornando um amigo, ou não?

- Ah, pai! – Eu olhei para o meu pai por um momento. – Ele é legal. E ele foi legal comigo ontem. E ele não é tão ridículo assim. – Eu admiti, porque o Anderson estava mesmo sendo legal e eu estava gostando de conversar com ele.

- Viu?! Você está fazendo novos amigos! – Meu pai sorriu.

- Ah, mas daqui a pouco o meu castigo acaba e ele volta para o bar e nem vai se lembrar que eu existo. – Eu desviei os meus olhos do meu pai, porque eu senti uma coisinha incômoda ao pensar naquilo.

- Sei não, seu castigo será longo! – Meu pai avisou e me fez olhar para ele horrorizada, mas ele começou a rir. – Vai, eu não sei até quando vai o seu castigo, ainda não decidi. Mas eu sei que o bruto ridículo não vai esquecer você, porque ele também já se afeiçoou a criança!

- Paaiiii! – Eu reclamei. Ele deu uma gargalhada, jogando a cabeça para trás, aquela gargalhada gostosa e parecia contagiar.

- Tá bom, filha, eu não ia perder a piada! Mas quero te falar uma coisa, eu vou até a sua antiga escolha fazer a sua matrícula. Amanhã você volta para a escola. E o bruto ridículo vai com você. – Ele me avisou e eu dei de ombros, não era a antiga escola que me incomodava naquele momento, era outra coisa.

- Pai, eu sei que eu estou de castigo, mas posso pedir uma coisa? – Eu o olhei meio enviesado.

- Pode, Gi, o que você quiser, aproveita, o máximo que pode acontecer é eu te dizer não. – Ele brincou.

- Está engraçadinho, hein?! – Eu tentei não rir, mas ele estava com aquele sorriso grande no rosto.

- Eu estou feliz, filha. Você está aqui, me deu um abraço, está conversando comigo. – Ele explicou e eu sabia que era verdade, nós sempre fomos próximos.

- A Hana te faz feliz também.

- É, ela faz! – Ele concordou.

- Eu quero falar com ela, será que você pode ligar e me deixar falar? – Meu pai me olhou em dúvida. – Eu não vou ser má com ela, pai!

- Gi, a Hana é uma boa pessoa e passou por muita coisa. – Ele avisou e eu concordei.

- Eu adorei as balinhas de canela, mas... ah, depois te conto! – Eu não ia falar com o meu pai me olhando, prestando atenção a cada palavra, ele ia pegar no meu pé.

- Obrigada, Hana! Até mais tarde! – Nós nos despedimos e eu entreguei o celular para o meu pai. – Capricha no almoço, a Hana vem comer com a gente.

- Ah, virei o cozinheiro das minhas duas bonecas? – Ele riu e me fez rir com ele.

- O bruto ridículo também gosta da sua comida! – Eu brinquei.

- O bruto ridículo... sei! – Meu pai deu um sorrisinho. – Então eu vou rápido até a escola e volto para fazer o almoço.

Meu pai me deu um beijo no rosto e saiu do meu quarto. Logo o Anderson já estava por ali de novo, naquela postura de segurança. Eu arrumei a minha cama e me sentei de novo no chão encostada junto à porta.

- Vem, bruto ridículo, vamos continuar lendo o livro. – Eu chamei e ele se sentou no chão, do lado de fora do quarto, com um meio sorriso tímido.

Eu o olhei por um momento, ele tinha o cabelo cortado curtinho e meio arrepiado em cima, o rosto dele era tão bonito, com os lábios naturalmente rosados e aquele sorrisinho tímido que era uma gracinha.

- O que foi? Tem algo errado? – Ele perguntou e eu percebi que fui flagrada na minha observação.

- Não... nada. Só estava pensando uma coisa. – Eu disfarcei e ele abriu o sorriso.

- Olha, você faz isso, criança, pensar? – Ele brincou e eu dei um tapinha no ombro dele e abri o livro. E enquanto ele voltou sua atenção para as páginas eu o olhei outra vez disfarçadamente para ele.

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