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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1269

“Rafael”

Eu acordei com a minha doida linda agarrada em mim, sentindo suas mãos em meu corpo e sua respiração quente no meu peito. Não tinha jeito melhor de acordar! E eu a acordei com beijos e vi o seu sorriso perfeito se abrindo para mim.

Ela tinha me dado um presente valiosíssimo na noite anterior e talvez ela nem se desse conta. Quando eu disse que marcaria os meus dedos na sua cintura eu falei tão impulsivamente e sem pensar que isso poderia disparar um gatilho nela que eu quase parei para pedir perdão, mas ela não parou, não titubeou, não se apavorou e depois ainda me pediu como queria que eu a fodesse. Ah, o que isso fez comigo... me soltou de vez, me deixou louco de felicidade, porque estava ali, a prova de que ela era minha, de que confiava em mim, estava ali!

E agora ela iria morar comigo, outro presente maravilhoso. Eu não poderia estar mais feliz, queria compartilhar com o mundo inteiro que ela era minha, só minha!

Quando nós chegamos a sala para o café da manhã, já estavam todos lá, inclusive o Rubens e a Rúbia, que pareciam ter acabado de chegar. E só então eu me dei conta de que não tinha liberado o Rubens, já que a Hana passaria o dia comigo.

- Bom dia, família! – Eu cumprimentei com um sorriso tão grande que eu teria dor no maxilar no fim do dia.

- Bom dia! – Eu recebi de volta em um coro perfeitamente ensaiado.

- Bom diaaa! – A Hana cumprimentou toda animadinha depois de dar um beijo na Giovana.

- Família, nós temos uma notícia. – Eu me sentei depois de puxar a cadeira ao meu lado para a Hana.

- Meu castigo acabou? – A Giovana perguntou, mas parecia mais preocupada do que animada.

- Não o seu castigo ainda não acabou, mas talvez eu deva encontrar uma forma de te punir de fato, porque me parece que você está gostando muito desse castigo. – Eu a encarei e ela abaixou os olhos com um sorrisinho que dizia tudo.

- Eu acho que ela está gostando mais é do carcereiro do que do castigo. – A Hana brincou e fez a Giovana e o Anderson ficarem vermelhos.

- Sorte dela que eu gosto desse carcereiro. – Eu brinquei e a risadinha da minha filha foi tão fofa que me deixou um pouquinho mais feliz, mesmo eu não sabendo como era possível, porque eu já estava feliz demais. – Bom, o que nós queremos dizer é que a Hana finalmente decidiu vir morar comigo!

O coro de assovios, apalusos e “uhuuus” que eclodiu ao redor da mesa quase me deixou surdo, mas também deixou claro o quanto todos gostavam da Hana e estavam felizes por nós.

- Ai, Hana, que bom que você vai morar aqui! – A Giovana pulou da cadeira e abraçou a Hana emocionada. – Eu estou tão feliz com essa família!

- Gi, eu também estou muito feliz com essa família que está me recebendo assim, com tanto carinho! – A Hana abraçou a Giovana de volta e eu percebi que as duas tinham a mesma necessidade, ter uma família amorosa ao redor.

- Só falta a minha tia desistir de ir embora de novo! – A Giovana falou e eu vi a tensão nos ombros da Rub.

- Isso ainda vai demorar. – A Hana sorriu. Até lá, nós podemos aproveitar muuuiiitoooo! – A Hana conseguia falar com a Giovana de um jeito que parecia que as duas se conectavam naqueles exageros e coloquialismos e ao mesmo tempo ela tirou a tensão da Rúbia.

- Eu estou feliz por vocês e aliviado porque você vai sair daquele prédio pequena. – O Rubens comentou um tanto sério e eu achei que era pela idéia da Rúbia ir embora, mas ele continuou. – Aqui, chefe, o moleque instalou outra câmera!

O Rubens me entregou o celular e eu assisti ao vídeo junto com a Hana, eu não a queria naquele lugar nem mesmo para arrumar a mudança. Ela simplesmente deu de ombros.

- Eu não quero você lá, Hana! – Eu declarei, sentindo um nervosismo me corroer.

- Psicogato, eu só vou até lá agora para fazer a mudança. – Ela deu de ombros, muito relaxada.

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