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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1270

“Giovana”

Eu estava tão feliz, que nem estava ligando de estar de castigo. Meu pai estava feliz, a Hana ia morar com a gente, a minha mãe estava feliz e me disse que estava gostando mais do emprego novo do que do emprego no Japão. Só faltava ganhar o meu beijo, mas isso parecia que ainda levaria um tempinho, porque o Anderson ainda não estava pronto, mas eu... Rá! Eu estava prontinha!

Nós fomos para a escola conversando sobre o tipo de livro que leríamos agora, porque já havíamos terminado de ler o que a Hana me deu e o livro era ótimo! Eu me senti como a protagonista, sem sair do meu quarto, mas foi como se eu tivesse passado pelas descobertas de mim mesma assim como ela, até encontrar o amor. Porque eu estava apaixonada, eu tinha certeza que estava!

- Ferinha, lembre do que nós conversamos, não caia na pilha da professora. – O Anderson segurou a minha mão quando parou no estacionamento perto da escola. – E aqui, ferinha, eu sou apenas o seu segurança, entende?

- Eu sei, Anderson, sem cair nas provocações e sem dizer que você está me esperando. – Eu sorri para ele.

- Isso. Nem todo mundo entende, ferinha, e nem todo mundo quer a sua felicidade. – Ele me falou e eu abaixei a cabeça.

- Anderson, você acha mesmo que a Aisling não era minha amiga de verdade? Porque aqui nessa escola eu não tenho amigos de verdade. – Eu falei e ele segurou as pontinhas do meu cabelo.

- Ferinha, alguém que fez aquela coisa horrível no seu cabelo não é sua amiga. Eu tenho certeza que é apenas uma invejosa. – Ele falou com tanta certeza que eu não tinha como não concordar. – Agora vamos, você vai prestar atenção na aula e vai ignorar a professora, vai ficar calada o tempo todo, como nós combinamos, porque eu tenho certeza que ela vai te provocar.

- Está bem! – Eu concordei e levei a mão na porta para destravá-la.

- Ei, espera, já te disse, eu abro e fecho as portas para você, é um gesto de gentileza e respeito a você. – Ele me lembrou e eu dei um pequeno sorriso.

- Parece mais como você querendo me mimar e deixar mal acostumada. – Eu brinquei e ele deu aquele sorriso bonito pra mim.

- Pode ser também, te deixar bem mal acostumada e exigente, pra você aprender a não aceitar menos do que você merece. De ninguém, seja amigo, professor, colega de trabalho, chefe ou... outra coisa, mas aí vou ser eu e eu sempre vou te tratar como você merece. – Ele me falou e eu me apeguei aquele outra coisa, eu pensei que poderia de repente exigir o meu beijo.

Pelo menos, por enquanto eu tinha o Anderson, nós lanchamos juntos e ele me explicou um pouco da matéria que a professora de matemática tinha passado. Mas logo chegou o último horário e a professora de matemática entrou em sala outra vez, com cara de poucos amigos.

- Turma, abram o livro na página cento e oitenta e seis. – Ela ordenou e começou a passar a matéria no quadro, explicando na velocidade da luz e, enquanto eu copiava sem entender nada, ela apagou o quadro e eu olhei para o Anderson que me olhou de volta com aquele olhar que pede calma. – Agora vocês podem fazer os exercícios das páginas seguintes, eu vou passar nas carteiras tirando as dúvidas e não quero conversa paralela.

Ela se sentou e começou a mexer no celular e a conversar com as três puxa saco que sentavam bem perto dela. Mas elas começaram a rir e a professora ria alto, falando sobre alguma coisa que era ridícula. Eu ignorei, estava tentando entender como resolveria aqueles exercícios sem entender nada da matéria. O Anderson pegou a minha lapiseira e tirou um dos outros cadernos da mochila, abriu na última folha e escreveu: “Não se preocupe, em casa eu te explico, vai tentando resolver o que der”. Eu respirei aliviada, mas meu alívio não durou muito.

- Ê, Giovana, você ficou parecendo um ET, hein?! – A professora falou lá da frente e o olhar do Anderson estava sobre mim, me mantendo tranquila. – Olha isso, esse cabelo verde, que coisa horrível! E a melhor parte são as suas amiguinhas debochando de você na internet para todo mundo ver. Que vergonha! Foi por isso que você voltou da Irlanda? – Ela perguntou e eu estava pronta para explodir, mas a mão do Anderson tocou o meu braço discretamente.

Em questão de segundos aquele vídeo se espalhou pela sala e a turma inteira estava rindo e me chamando de ET, cada um com o seu celular, vendo não sei o quê e rindo de mim. A sala se tornou uma balbúrdia e a professora ria como se estivesse num show de comédia.

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