“Ana Carolina”
Que maravilha! Com esse dinheiro que o paizinho me deu eu posso ir encontrar o médico que vai me ajudar com essa falsa gravidez. Já gastei uma fortuna com o exame falso e o enfermeiro que manipulou os exames no laboratório que o Alessandro me mandou. Eu sabia que se fizesse uma cena meu pai ia me dar dinheiro pra me acalmar, é sempre assim. O bom é que o que ele me deu cobre o valor que o médico pediu para o primeiro ultra som e sobra pra eu ir ao chopping.
Vi que meu pai acabou de sair e saí logo depois. No carro liguei para o médico. Foi a Celeste quem me arrumou ele. Aquela falsa é bastante útil. Sei que meu pai está de caso com ela, eu segui os dois e sei exatamente onde é o apartamentinho que eles usam para se encontrar. Mas eu ainda não precisei usar essa informação, a Celeste faz tudo o que eu quero e eu sei que é porque meu pai dá dinheiro pra ela. Mas se precisar, eu faço um escândalo para expor os dois.
- Valério falando.
- Oi, Dr. Valério. Como vai? Aqui é a Ana Carolina Junqueira.
- Ah, a do golpe da barriga.
- Que vai te dar uma pequena fortuna pra você ajudá-la. – falei com cinismo. Quem ele pensa que é.
- Claro, mas ainda não me deu nada. Já engravidou de verdade, querida?
- Estou providenciando isso. Doutor, podemos nos encontrar? Já tenho a primeira parte do dinheiro pra te passar.
- Ah, que ótima notícia. Eu estou em minha casa, passe por aqui. Vou te mandar o endereço por mensagem.
Esse imbecil desligou na minha cara! Ai, se eu não precisasse dele ia fazer um escândalo! Olhei a mensagem que me enviou e estava bem perto do endereço. Cheguei em menos de quinze minutos. Ele deixou minha entrada autorizada na portaria. Quando toquei a campainha ele me atendeu vestindo nada mais que uma cueca boxer.
- Você não vai se vestir? – Perguntei olhando o corpo dele de cima a baixo. Até que ele era gostoso, embora não fosse bonito.
- Não, estou bem assim! Cadê o dinheiro?
- Você é rápido.
- Em muitas coisas, querida.
Passei o resto do dia no shopping. Quando cheguei em casa no fim da tarde recebi uma mensagem das minhas amigas, teria festa na casa do Bruno. Esse idiota me ama, faz qualquer coisa por mim. Desde que eu inventei que dormi com o Alessandro eu estou transando com o Bruno igual a uma cadela no cio, eu já deveria estar grávida, mas fiz outro exame hoje e ainda nada. Deve ser o estresse. Vou me arrumar e vou pra essa festa e transar com o Bruno até o dia amanhecer. Uma hora eu fico grávida. Vai que até já engravidei do médico? Tomara!
Quando cheguei na festa o Bruno veio correndo me bajular.
- Carol, você está tão linda, querida! Vem vou pegar uma bebida pra você.
- Bruninho, meu amor, eu vim aqui só pra te ver! Porque a gente não vai pra um lugarzinho mais tranqüilo? – Eu não queria que ninguém me visse, nem confirmei para minhas amigas que viria, então o plano era ir direto pro quarto dele e só sair na manhã seguinte.
- Sério, minha fofa? Que bom! Vem comigo. – Eu odeio que ele me chame assim, mas eu não posso brigar com ele agora. Então o sigo para o seu quarto e quando chegamos lá tranco a porta e o agarro.
Transamos a noite inteira. O Bruno é péssimo de cama, perdi minha virgindade com ele, mas ele nunca me deu um orgasmo. Aliás, eu nunca senti um orgasmo com ninguém. Acho que é porque eu quero o Alessandro, mas ele nunca ficou comigo, mas eu sei que ele vai me dar um orgasmo.
Nem amanheceu direito e eu me vesti e saí do quarto deixando o Bruno desmaiado na cama. Chamei um taxi e fui pra casa dormir. Eu estava exausta. Os sacrifícios que eu não faço pelo Alessandro!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......