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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1275

“Giovana”

Eu tinha tomado o meu banho e estava olhando os meus livros na estante, pensando em qual deles o Anderson poderia se interessar para ler comigo, eu não queria perder aquele momento em que nos sentávamos para ler juntos e depois conversávamos sobre o livro, sobre o que cada um estava achando, era tão bom!

Eu ouvi uma batida na porta e me virei, eu tinha certeza que era ele, mesmo que ele não estivesse visível na porta, porque ele só entrou no meu quarto uma vez, só naquele dia em que eu não queria almoçar e ele fez o aviãozinho. Talvez eu devesse fazer greve de fome de novo, mesmo que fosse a greve mais rápida da história.

- Entra, Anderson. – Eu chamei, mas ele não entrou.

- Não, ferinha. Sua mochila está comigo. – Ele respondeu e eu fui até a porta.

- Tem outro bilhete no meu caderno de matemática hoje? – Eu perguntei e ele deu aquele sorriso tímido.

- No caderno de matemática não. – Ele me olhou de um jeito tão lindo, que me deixou nas nuvens.

- Fica parado aí, então, não vai pra lá nem um passo. – Eu pedi e ele riu.

Eu corri para a cama e ele virou a poltrona e se sentou de frente pra mim. Eu me sentei e comecei a revirar a mochila, olhei nos cadernos, nos livros, em cada bolso da mochila e não encontrei. Então eu levantei a cabeça meio frustrada e o vi, de tênis, jeans e camisa de malha preta, com o tornozelo apoiado sobre o próprio joelho e o rosto apoiado na mão de um jeito tão lindo que minha tia deveria tirar uma foto dele pra mim e isso me deu uma idéia. Mas eu me lembrei do meu bilhete e deixei a minha idéia para depois.

- Onde está o meu bilhete? – Eu choraminguei.

- Procura direito. – Ele sorriu, estava se divertindo com a minha busca desesperada.

E aí eu esvaziei a mochila completamente e a sacudi, não tinha mais nada nela, olhei e sacudi cada livro e cada caderno, jogando tudo de lado. Até a minha agenda eu sacudi. Ficou em minha frente meu estojo, minha necessaire, meu material de geometria e a minha carteira. Não tinha nada no estojo, nada no material de geometria, nada na minha carteira e nada na nécessaire. Eu estava cega ou ele estava brincando comigo.

- Você não colocou um bilhete aqui! – Eu choraminguei e ele riu.

- Você não olhou em tudo. – Ele me respondeu e eu não sabia mais onde olhar. – Ferinha, você não olhou no seu chaveiro.

Eu olhei para a minha mochila. Eu tinha um chaveiro que era a carinha de um buldog, quase como uma pelúcia, mas era um porta níquel. Tinha sido um presente fofo do meu pai e eu ri dele, porque eu disse que porta níquel era coisa de senhorinha, mas era tão lindo que eu pendurei na mochila. Eu peguei a mochila e abri o meu buldogue, meu bilhete estava lá. Eu o tirei e abri depressa, ansiosa, com o coração palpitando. Não era grande com o outro, mas em deixou tão feliz quanto.

Enquanto eu lia as palavras que ele havia escrito para mim, dizendo o quanto estava orgulhoso que eu não tinha caído em provocações e que eu estava disposta a enfrentar de cabeça erguida todas aquelas pessoas que estavam tentando me fazer mal, eu fui ficando ainda mais cheia de coragem de enfrentar tudo aquilo, porque se logo ele que era importante pra mim estava do meu lado, eu poderia enfrentar aquele bando de idiotas falsos. No fim do bilhete ele disse que a cada dia estava mais encantado e mais feliz em ter tido oportunidade de cuidar de mim e me ver como eu realmente era, linda e gentil.

Eu estava tão cheia de alegria, que eu poderia explodir a qualquer momento. Eu saí da cama e fui até a porta, parei diante dele e respirei fundo, me enchendo de coragem.

- Anderson, está todo mundo de acordo que hoje eu ainda faça drama. – Eu falei e ele riu.

- Sim, ferinha, pode fazer o seu drama comigo o quanto quiser, eu acho bonitinho. – Ele estava rindo, me olhando ali de onde estava sentado.

- Então, por isso, como eu estou muito chateada...

- Você não está parecendo estar muito chateada não! – Ele brincou, estava cheio de gracinhas.

- Psiu! Eu estou chateada! – Eu tentei fazer uma cara bem séria.

- Tá bom, você está chateada, então eu falhei com o meu bilhete, porque eu queria que ele te alegrasse.

- Ai, Anderson! Assim você dificulta as coisas pra mim! – Eu reclamei e ele riu.

- Tá bom, você está chateada. Mas não ficou nem um pouquinho assim menos chateada com o meu bilhete? – Ele perguntou e fez um sinal de pouco com os dedos.

- Um pouquinho. – Eu confessei. – Mas sabe o que me deixaria menos chateada?

- O quê, ferinha? – Ele estreitou os olhos para mim, sério, como se já estivesse percebendo a minha intenção.

CASAL 7 - Capítulo 110: Fazendo drama 1

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