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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1289

“Hana”

Eu entendia a preocupação do Rafael e eu também estava preocupada, mas era o primeiro aniversário dele que passaríamos juntos e eu queria fazer algo especial, principalmente porque a Giovana me contou que no ano anterior eles estavam sozinhos em casa. Não que eu fosse a especialista em aniversários, mas que queria que ele tivesse um dia especial, então combinei tudo com a Giovana e a Rúbia.

Antes de sair de casa o Rafael fez questão de me entregar o cartão de crédito de novo, eu não entendia porque ele insistia nisso, realmente não precisava e ele sabia.

No caminho até o shopping, eu aproveitei para explicar para o Anderson e o Rubens o motivo do passeio, porque os dois não estavam muito contentes e tinham deixado isso muito claro quando disseram que precisaríamos limitar o passeio a poucas lojas e sermos rápidas. Porém, depois que me ouviram eles se acalmaram um pouco, mas estavam completamente alertas.

- Hana, o que você está pretendendo fazer? Porque quarta feira, geralmente, o meu pai vai para o bar. – A Giovana perguntou.

- Gi, Não é nada de mais, apenas nós, um jantar e um bolo. Mas, eu pensei em enfeitar o apartamento e fazer uma surpresa.

- Tipo todo mundo fingir que esqueceu o aniversário dele?

- Não, ao contrário, todo mundo vai se lembrar, mas vai agir como se não fôssemos fazer nada. – Eu expliquei e ela sorriu.

- Entendi! No meu aniversário você não precisa tentar me surpreender, tá?! Já sei que você vai querer fazer alguma coisa e vai se juntar com a minha mãe e o meu pai que adoram cantar parabéns pra mim, então eu já estarei esperando. – A Giovana sorriu, era tão esperta, acabou pondo fim a minha carreira de organizadora de festas surpresas antes do início.

- Anderson! – A Giovana se inclinou para o banco da frente, segurando o encosto do assento com uma mão de cada lado.

- Sim, ferinha. – O Anderson respondeu, segurou a mão dela e deu um beijo, o que a fez sorrir com os olhinhos brilhantes. Eram tão lindinhos que a Rúbia e eu demos um suspiro teatral e começamos todos a rir.

- Vocês são tão fofos! – A Rúbia falou e o Anderson ficou todo tímido.

- Por que você precisou sair hoje? – A Giovana estava se roendo de curiosidade. – Você me disse que me contaria quando voltasse.

- Te conto quando voltarmos se vocês forem rápidas nesse shopping e não ficarem inventando um milhão de coisas. – O Anderson contou e ela fez um biquinho.

- Hana, três lojas em uma hora, nem um segundo mais. – A Giovana me encarou séria e o Anderson riu.

- Tudo bem, ferinha, vamos apenas à loja comprar o presente dele, depois à loja de lingeries e à loja comprar as coisas para a festinha. O jantar e o bolo eu vou encomendar de um lugar ótimo que a minha tia indicou. – Eu confirmei o que já havia combinado com elas.

- O Rafa vai adorar isso, ele nunca teve uma comemoração de aniversário. A mãe dele não dava muita importância para essas coisas, mas também, ela era tão doente, morreu muito cedo. A Rai e eu sempre comprávamos um daqueles bolinhos de supermercado, sabe?! Mas nós fomos embora e ele passou a dedicar o dia dele todo para a Gi. – A Rúbia comentou e me deu ainda mais vontade de comemorar o aniversário do meu psicogato.

- Você faz muito bem ao meu pai, Hana! Me desculpe por eu ter sido tão chata. – A Giovana me olhou, ainda de mãos dadas com o Anderson.

- Ah, Gi, eu entendo, eu fui uma chata com ele. – Eu admiti e ela riu.

- Eu só não entendi ainda o que tem a loja de lingerie a ver com o aniversário dele. – A Giovana comentou e a Rúbia começou a rir.

- Vai lá, Hana, explica pra Gi o que a loja de lingerie tem a ver com o aniversário do pai dela. – A Rúbia falou e naquele momento fui eu quem ficou vermelha. O que eu ia dizer para a garota? E com o namoradinho dela sentado no banco da frente.

- Gi, essa conversa nós vamos ter depois que você fizer dezoito. – Eu falei e ela começou a rir.

- Ai, Hana, você acha mesmo? – Ela estava rindo e soltou a mão do Anderson para se inclinar em minha direção falando baixo. – Eu sei para que são as lingeries e, pasme, eu sei que cegonha não existe!

- Como você sabe tanta coisa? – Eu perguntei de olhos arregalados.

- Eu tenho uma tia meio louca, não sei se você notou. – A Giovana comentou e eu olhei para a Rúbia que estava rindo.

- Eu também gosto de comprar lingeries bonitas. Minha mãe diz que um sutiã ruim destrói qualquer vestido. – A Giovana contou.

- Sua mãe sabe das coisas. – Eu admiti.

- Se tornou. Depois que eu fui morar sozinha eu vinha todo domingo à tarde para uma sessão de cinema e às vezes vinha comer durante a semana. – Eu contei.

- Você encontrou com esse vizinho aqui alguma vez? – O Anderson perguntou e eu não tinha me dado conta.

- Na verdade, várias vezes. – Eu expliquei.

- Então você não vai vir mais aqui. – O Anderson decretou.

- Mas foi uma coincidência, não foi? – Eu perguntei preocupada.

- Nunca é, Hana! – O Rubens respondeu e olhou para o Anderson. – Ele deve ter alguém aqui no shopping que o informa quando você vem. E com certeza ele avisou a sua mãe. Pequena, eu não quero ser chato, mas vamos ter que tomar mais cuidado, sair só para o essencial.

- Eu entendo, brutamontes. Mas eu não quero deixar meu emprego, principalmente agora que o Nando e a Mel estão passando por essa gestação de risco. – Eu estava preocupada com o que o Rubens acharia prudente.

- O emprego você não precisa deixar, nós apenas vamos nos limitar muito dentro do hospital o que não será um problema, mas as saídas, querida, essas nós precisamos cortar. Não vai ter outra vinda ao shopping. – Ele me encarou pelo retrovisor.

- Tudo bem. Eu posso viver com isso. – Eu falei, bem chateada, mas o Giovana começou a rir. – O que tem de engraçado em ficar presa, Giovana Maria?

- Ai, best friend, você não se deu conta ainda? Você está sendo colocada de castigo junto comigo! – A Giovana estava rindo. – Vai, o castigo não é tão ruim assim.

- Ah, no seu caso não é mesmo, não é sobrinha?! O boy lindo fica de prontidão na sua porta, te dá abracinhos... não, não é nada ruim mesmo. – A Rúbia começou a rir junto com a Giovana e o Anderson olhou pela janela e cobriu a boca para esconder o sorriso. Em um segundo eu já estava rindo.

- Quer saber, eu também posso conseguir uns abracinhos do meu boy lindo! – Eu comentei e estávamos as três rindo como se nada tivesse acontecido. – Obrigada, meninas! Em outros tempos eu estaria chorando de medo, mas vocês fazem tudo melhor. – Eu confessei e fui espremida no assento do meio por um abraço enorme e apertado que as duas me deram.

Quando chegamos ao prédio do Rafael fomos direto ao apartamento da Raíssa e deixamos as sacolas com os presentes e as coisas da festa lá, levamos conosco só as lingeries e quando entramos no apartamento do Rafael estávamos rindo como três adolescentes.

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