Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1290

“Hana”

Nós entramos no apartamento rindo e brincando, meu psicogato estava sentado à mesa trabalhando e ergueu os olhos dos papéis para nos observar, com um meio sorriso no rosto.

- Olha, como chegaram animadinhas! – Ele comentou e a Giovana me puxou até ele e cada uma de nós o abraçou de um lado. – Eu adoro abraçar vocês, mas isso está parecendo que vocês nãos e comportaram.

- A Hana nunca se comporta, pai! – A Giovana brincou e ele riu.

- É, não se comporta mesmo! E você? – Ele perguntou para a filha.

- Eu sou um anjo! – Ela respondeu e nós escutamos o grunhido do Anderson do outro lado da sala enquanto ele revirava os olhos. – Sou mesmo, porque eu já podia ter te agarrado há tempos, gracinha, mas eu estou me comportando bem e esperando você ter coragem você sabe de quê! – Ela respondeu toda agitada e ele deu um sorriso fofo pra ela.

- Ai, ferinha, você me desconcerta! – Ele comentou.

- Imagine a mim, Anderson. – O Rafael se juntou ao coro. – Filha, não seja tão direta.

- Pai, eu não fui direta, eu disse “você sabe o quê”. – Ela falou como se isso justificasse alguma coisa.

- Ai, Giovana Maria, você é causa perdida. – O Rafael sorriu. – Agora me contem como foi o passeio, porque eu acho que vocês realmente foram rápidas.

- Ah, foi ótimo, pai! Até ganhei uma colega de cela. – A Giovana não estava se contendo mesmo.

- Ganhou o quê, Giovana? – O Rafael olhou para a filha completamente confuso e ela deu uma gargalhada, mas era a versão feminina da risada do pai.

- A Hana vai ficar de castigo comigo. Fala sério, isso que é melhor amiga! – A Giovana riu mais um pouco e o Rafael me encarou e depois olhou para o Rubens, enquanto ainda abraçava a nós duas, uma de cada lado.

- Rubens, fala pra mim que eu não tenho duas adolescentes em casa. – Ele pediu e o Rubens riu.

- Eu diria três chefe, porque a lorão também não colabora! – O Rubens ia nos delatar.

- Meninas, vamos lá para a nossa cela ver as nossas coisinhas, vamos. – A Rúbia chamou e nós estávamos saindo de fininho do abraço do Rafael, mas ele nos segurou pelas mãos.

- As três, naquele sofá, agora! – O Rafael falou com aquela voz autoritária e eu fiz uma nota mental para pedir para ele repetir essa frase pra mim mais tarde, com aquele mesmo tom mandão, no escritório do bar.

A Giovana a Rúbia e eu nos sentamos em fila no sofá e os três homens pararam em nossa frente, de braços cruzados, nos encarando como se tivéssemos aprontado algo muito importante.

- O que aconteceu nesse shopping? – O Rafael perguntou.

- Em nossa defesa eu digo que nós fomos rápidas, fomos apenas em três lojas e quando o brutamontes disse que tínhamos que vir pra casa nós obedecemos. – Eu contei.

- Ah, é a Hana deu uma gorjeta de cem pra moça da loja só pra ela passar o cartão depressa. – A Giovana contou e o Rafael me olhou como se eu fosse louca.

- Dinheiro gasto com sabedoria é dinheiro bem gasto, psicogato. – Eu argumentei e ele arregalou os olhos.

- Ah, é, Hana, me diz quanto eu tenho que te transferir, a minha parte e a da Gi, porque você passou tudo no seu cartão. – A Rúbia falou e eu sorri.

- Presente meu, best! – Eu sorri para ela e abaixei a voz. - Depois me conta tudo. – Ela deu um sorrisinho malicioso.

- Rubens, o que aconteceu nesse shopping? – O Rafael perguntou já prevendo uma catástrofe.

- Senta, chefe! – O Rubens sugeriu e o Rafael se sentou na poltrona em frente a nós.

O Rubens contou tudo o que tinha acontecido, em detalhes, inclusive que conhecia um dos seguranças do shopping que nos acompanhou até o carro. E quando ele acabou de contar o Rafael estava claramente estressado.

- Não é possível, Hana, que você nunca tenha notado que esse seu vizinho era estranho. – Ele comentou.

CASAL 7 - Capítulo 125: Colega de “cela” 1

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque