Depois que Alessandro me beijou em minha sala e fomos surpreendidos pelo Rick eu não o vi mais o restante da semana. Os dias estavam sendo muito agitados e ele e Patrício estavam tendo muitas reuniões fora do escritório com novos e antigos clientes.
Mais uma semana havia começado, como sempre com um vaso de tulipas e um cartão. Ele havia me prometido já há tempos que toda semana eu receberia um arranjo de tulipas e, até agora, ele nunca deixou de me enviá-las, assim como as tortas de chocolate que ele deixava sobre minha mesa na hora do almoço. Já estávamos separados há um mês, era tempo demais, tristeza demais, saudade demais.
Eu havia ficado no escritório até mais tarde, pois Patrício havia me pedido para terminar uma proposta para um cliente que veriam no dia seguinte pela manhã. Samantha já havia ido embora, mas Patrício ainda estava em sua sala, assim como Rick, que jogou um beijo enquanto voltava para sua sala com uma caneca de café.
Apertei o botão do elevador e esperei, demorou um pouco e a porta se abriu, quando entrei, senti seu perfume atrás de mim, Alessandro também havia entrado no elevador e nos encarávamos enquanto as portas se fechavam. Ele tirou o celular do bolso e digitou uma mensagem. Imediatamente o elevador parou com um pequeno solavanco, apagou as luzes e a luz de emergência se acendeu. O que estava acontecendo?
Havia dias que Alessandro e eu não nos encontrávamos. Ele estava lindo como sempre, vestia um terno carvão de três peças, uma camisa branca e gravata preta. Seus cabelos estavam muito bem penteados e ele cheirava a loção pós barba e aquele perfume delicioso que me fazia perder a compostura.
- Você tem idéia do quanto fica linda e irresistível com esse vestido? – Eu usava o mesmo vestido que usava quando nos conhecemos. – Sempre quis tirá-lo, mas nunca consegui. Talvez eu faça isso agora.
- Alessandro... – tentei falar, mas ele deu um passo em minha direção diminuindo o espaço entre nós e tocando levemente meu rosto. Eu já não era dona das minhas vontades mais.
- Não resista, meu anjo! Eu te amo tanto! – E falando assim me agarrou pela cintura e me beijou.
Alessandro me beijou como se precisasse daquele beijo para viver. Me prensou na parede do elevador e percorreu meu corpo com suas mãos, até chegar aos meus seios e apertar os biquinhos que já estavam duros, me arrancando um gemido.
Alessandro me afastou da parede do elevador e beijando meu pescoço me virou de costas pra ele. Abriu o zíper do meu vestido e espalhou beijos pelas minhas costas, enquanto subia o vestido pelo meu corpo até tirá-lo sobre a minha cabeça e atirá-lo ao chão.
Eu vestia um conjunto de lingerie azul clara em tule com apliques de flores sobre o bojo do sutiã e nas finas tiras laterais da calcinha. Alessandro me virou novamente de frente para ele e me olhou maravilhado, seus olhos azul violeta brilhavam como dois faróis. Ele me puxou novamente pela cintura e voltou a me beijar avidamente.
Dos beijos na boca passou a beijar meu maxilar, meu pescoço, colo e chegou aos meus seios e mordiscou e sugou meus mamilos já intumescidos sobre o fino tecido do sutiã. Com um movimento experiente, abriu o fecho da peça e o retirou do meu corpo, voltando a sugar, mordiscar e lamber os meus seios como se estivesse com fome.
Eu estava em êxtase! Estava com tanta saudade do seu toque de pertencer a ele! Enquanto se fartava em meus seios, senti minha intimidade ficar cada vez mais úmida e quente. Alessandro enfiou a mão sob a calcinha e começou uma deliciosa tortura em meu sexo. Massageava o meu clitóris, subia e descia os dedos pela minha boceta espalhando todo o líquido que escorria de mim por ela. Eu gemia de prazer em seus braços e ele não parava de sugar meus seios. Senti meu corpo se enrijecer com uma forte tensão que puxava do meu ventre e liberava uma deliciosa corrente elétrica pelo meu corpo. Alessandro enfiou dois dedos em mim e com o polegar acariciava meu clitóris. Meu corpo tremeu e eu gritei de prazer, sentindo seus dedos se mexerem em mim eu me contorci e me entreguei ao meu orgasmo, pulsando ferozmente ao redor dos seus dedos.
- Ah, meu anjo, como eu sinto sua falta. – Alessandro falou com a voz rouca e pesada.
Eu estava com a visão borrada e desfocada. Alessandro voltou a beijar minha boca e eu já estava enlouquecida de tesão, tudo que eu queria era sentir o contato da sua pele na minha, sentir seu membro dentro de mim e sua língua assaltando minha boca só aumentava o meu desejo por ele.
Enquanto nos beijávamos, tirei seu paletó e o deixei cair ao chão. Desabotoei seu colete e o arranquei do seu corpo. Comecei a desabotoar sua camisa, tentei fazer isso o mais rápido possível, mas quando Alessandro voltou a massagear os meus seios eu perdi completamente a paciência e dei um puxão, fazendo os botões pularem pelo elevador e sua camisa se abrir. Alessandro sorriu em minha boca.
- Está com pressa, meu anjo?
Lentamente e sem tirar seus olhos dos meus, vestiu sua cueca, a calça e devolveu meu sutiã ao seu lugar, me dando mais um beijo cheio de amor. Se abaixou e pegou sua camisa e sorriu ao vesti-la. Com a minha calcinha rasgada na ponta do dedo, gesticulou para sua camisa e me disse com um sorriso sacana nos lábios:
- Hoje nós estamos quites.
Eu sorri daquele gracejo. Eu o olhava maravilhada, ele estava ainda mais lindo com os cabelos bagunçados e aquela camisa aberta mostrando seu peitoral. Ele pegou o meu vestido e me vestiu, ao fechar o zíper, me deu uma mordida na nuca e beijou depois falando com aquela voz rouca em meu ouvido:
- É uma mordida de amor, pra você se lembrar que só eu te faço enlouquecer assim. - Passou os dedos em meus cabelos, tentando alinhá-los sem sucesso e pegou o seu paletó no chão, voltando a me abraçar. – Vem pra casa comigo. Fica comigo, meu amor.
- Não posso, Alessandro. Não podemos. – falei com lágrimas nos olhos e o abraçando. – Eu te amo, mas não podemos ficar juntos.
Alessandro suspirou em meu ouvido. Ficamos ali abraçados por muito tempo. Choramos juntos e em silêncio. Depois de muito tempo, Alessandro pegou o celular, digitou uma mensagem e logo em seguida o elevador voltou a funcionar. Quando chegamos no estacionamento, saímos de mãos dadas e ele me levou até o carro onde o motorista me aguardava. Deu um beijo em meu rosto e me ajudou a entrar no carro, se abaixando, olhou em meus olhos e disse:
- Eu não consigo esquecer você. Eu vou te amar pra sempre!
Fechou a porta e foi em direção ao seu carro. As lágrimas correram por meu rosto mais uma vez, eu soluçava enquanto o carro se movimentava pela cidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......