“Raíssa”
Eu não esperei o elevador, nem esperei o Bóris, simplesmente marchei pela escada até o andar de cima. Enquanto eu subia cada degrau a minha mente funcionava sobre o que eu estava prestes a fazer.
- Rai, não fica chateada comigo! – O Bóris vinha em meu encalço e agora parecia preocupado.
Eu simplesmente subi as escadas, já com a minha decisão tomada. Eu abri a porta do apartamento, estava escuro porque as cortinas estavam fechadas, eu acendi as luzes e entrei, assim que ele entrou, eu tranquei a porta.
- Rai... – Ele parecia arrependido agora, mas agora era tarde demais.
- Calado, Bóris! – Eu o puxei pela gola da camisa. – Já que você está fazendo a contabilidade, eu vou te dar algo mais do que beijos para contar.
Eu o beijei ali, no meio da minha sala nova, o agarrei pela gola da camisa e o beijei! E foi um beijo faminto, como se eu fosse devorá-lo, um beijo que declarava que eu queria muito mais do que um beijo. Por uma fração de segundo ele pareceu surpreso, confuso mesmo, mas logo ele correspondeu à altura, passou os braços em mim e me apertou contra ele, sua boca se movendo com a minha, sua língua me invadindo, do mesmo modo que a minha exigia tudo dele. Minhas mãos escorregaram pelo seu peitoral e eu segurei a barra da camisa dele e a puxei sobre a sua cabeça a arremessando ao chão. Minhas mãos tocaram a pele dele, quente, suave, músculos rígidos, e eu interrompi o beijo por um momento para ter um vislumbre daquele peitoral perfeito, era perfeição mesmo o nome daquilo.
- Impossível não te querer! – Eu sibilei e o beijei outra vez, deslizando as minhas mãos por aquele corpo magnífico. – Acho que a Rúbia vai se virar sozinha com a mudança da Hana.
Ele sorriu na minha boca, suas mãos desceram da minha cintura para as minhas coxas e ele puxou as minhas pernas para o seu quadril, me segurando com uma facilidade impressionante.
- Qual é o seu quarto? Vamos começar a inauguração desse apartamento lá, testando o seu colchão novo! – Ele perguntou ainda na minha boca, como se não quisesse desgrudar a boca dele da minha.
- Final do corredor à direita, última porta.
Ele caminhou comigo enrolada em seu corpo enquanto me beijava e quando entramos no quarto, ele se jogou na cama comigo, eu me virei sobre ele, me sentei sobre o seu corpo, prendendo as pernas dele com as minhas.
- Está contando, chefe? – Eu perguntei e tirei a minha camiseta, ele sorriu pra mim, um sorriso pelo qual eu tiraria cada peça de roupa do meu corpo.
- Um por um! Cada peça de roupa! – Ele se sentou, enquanto beijava a base do meu pescoço ele desabotoou o meu sutiã e o tirou do meu corpo, continuou beijando em direção aos meus seios. – Cada centímetro de pele!
Suas mãos tocavam o meu corpo como se o reverenciasse. E seus lábios deslizavam sobre a minha pele espalhando um rastro de calor e desejo. Aquela barba perfeita arranhando levemente a minha pele, causava um arrepio e um desejo incontrolável. Era muito melhor do que eu tinha imaginado!
Ele nos virou novamente sobre a cama e sua boca se fechou em torno de um dos meus mamilos e quando ele sugou forte, ele arrancou de mim um gemido de prazer.
- Que delícia! Vou contar os gemidos também, Rai. – Ele era um atrevido, gostoso demais, mas um atrevido.
- Então faça o seu melhor, chefe! – Eu sugeri e ele riu.
- Eu vou fazer o meu pior, minha linda, e quando eu terminar a nossa contabilidade, você vai se dar conta de que estamos fazendo um excelente negócio!
Enquanto me beijava, ofegante, com um sorriso deslumbrante no rosto, o seu corpo pesava sobre o meu o suficiente para me lembrar que ele era real. E devagar ele saiu de mim, conseguindo me arrancar mais um gemido de prazer e satisfação e nos virou, para que eu ficasse sobre o seu peito e suavemente suas mãos tocavam as minhas costas, num carinho que era tão bom que eu poderia me acostumar muito facilmente.
- A melhor contabilidade da minha vida! – Ele sussurrou pra mim, me fazendo rir. – Não tem como negar que é um excelente negócio, linda, você não pode negar isso!
- É, eu não posso negar, é um negócio e tanto! – Eu ri.
- Acho que vamos precisar conferir as contas, eu me perdi um pouco na contagem. – Ele brincou, me fazendo rir mais.
- Perdeu as contas, chefe? – Eu brinquei e ele me puxou para um beijo.
- No momento em que te joguei nessa cama. – Ele confirmou. – É sério, Rai, chame como quiser, mas nós dois juntos é gostoso demais para você não querer.
- E como você vai chamar isso, Bóris, caso indefinido? – Eu perguntei e ele se virou sobre mim de novo.
- Eu chamo de namorada! E você, Rai, como vai chamar isso? – Ele estava olhando nos meus olhos, esperando uma resposta.
- Negócio fechado, namorado! – Eu respondi e recebi o seu sorriso bonito de volta e um beijo gostoso e lento.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......