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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1299

“Raíssa”

A Hana e a Rúbia estavam me encarando como dois cães esperando a comida e era até engraçado, antes eu tinha só a Rúbia querendo saber de tudo e implicando comigo, agora eu tinha a Hana, que era tão espivitada quanto a Giovana e tão curiosa quanto a Rúbia.

- Sua vez, Rai. Seu beijo foi digno de um dez com louvor? – A Hana perguntou e o Rafael engasgou com o café que estava tomando.

- Espera! Duas beijoqueiras? – Ele perguntou e as meninas começaram a rir, mas antes que eu respondesse a Giovana apareceu com o Rubens.

- Booom dia, famíliaaa! – A Giovana cumprimentou com os braços pra cima e o Rafael fez cara de bravo de novo. Ele estava adorando implicar com os garotos.

- Giovana Maria, o que aconteceu nesse sofá ontem? – Ele perguntou sério e ela riu, caminhou até ele e deu um beijo no seu rosto.

- Pai, não me diga que você está farejando os assentos do sofá? – Ela brincou e ele a encarou estreitando os olhos. Então ela se abaixou para olhar nos olhos dele. – Pai, eu senti aquele negócio do coração na boca. – Ela confidenciou ao pai. – E você tinha toda razão, quando a gente beija a pessoa certa é melhor que chocolate! Mais beijar a pessoa certa com gosto de chocolate é melhor ainda! – A Giovana contou e o Rafael quase esbugalhou os olhos para fora das órbitas. – Não existe mais ninguém pra mim, pai, é ele!

- Ai, minha nossa! – O Rafael puxou a Giovana para um abraço. – Isso é muito sério, filha.

- Eu sei, pai! É sério mesmo... – ela abaixou o tom de voz. – Eu amo o Anderson, pai!

O Rafael me olhou como se pedisse socorro. E o que havia a dizer?

- Você deveria saber, Rafa, é assim quando se encontra a pessoa certa. – Eu comentei e ele respirou fundo.

- É isso que me assusta. Porque só foi assim pra mim quando eu encontrei a Hana. – Ele admitiu e eu sorri.

- Que bom que pra Gi não demorou tanto! – Eu falei e a Giovana sorriu e deu um pulo do abraço do pai para vir me dar um beijo.

- Você ficou espionando, não foi, mãe? – Ela me perguntou e eu ri.

- Ah, Gi, desculpa, mas eu não resisti! Eu fiquei bem escondidinha ali no corredor. – Eu contei e ela riu.

- Sempre bisbilhotando, D. Raíssa! – Ela comentou e se sentou ao meu lado. – Mãe, foi lindo, não foi?!

- Eu achei! Estava aqui dizendo que foi digno de cinema. – Eu falei pra ela com um sorriso.

- Detalhes, Giovana, nós queremos os detalhes! – A Hana pediu e ela riu, estava louca pra contar.

- Eu não quero detalhe nenhum! – O Rafael balançou a cabeça.

- Ai, que chato, pai! – A Giovana reclamou no momento em que a campainha tocou.

- Rai, você se incomoda de abrir a porta pra mim, por favor? – O Rafael pediu.

- Deixa que eu abro, Rai. – O Rubens se levantou.

- Senta aí, Rubens! Eu quero falar com você. Rai, faz esse favor? – O Rafael insistiu e eu estranhei, mas me levantei e fui abrir a porta.

Eu abri sem olhar pelo olho mágico, imaginei que o Rafael já soubesse quem era, talvez fosse um morador.

- Bom dia, Rai!

O Bóris estava diante de mim, de jeans e camiseta cinza, quase justa demais, mostrando os bíceps trabalhados e o abdômen plano. Eu já não tinha dormido, agora ele ali, vestido tão casualmente me arrancaria a sanidade. Eu olhei para o Rafael que estava com um sorrisinho malicioso no rosto evitando me olhar e depois me virei para o Bóris. Eles tinham armado aquilo!

- Bóris. Bom dia. Você aqui tão cedo? – Eu perguntei e ele sorriu mais.

- Vim ajudar com as mudanças! Eu soube que vocês vão arrumar a mudança da Hana e depois levar a sua para o apartamento de cima. Então, vocês têm duas mãos a mais. – Ele falou simplesmente. – Duas mãos que no momento estão ocupadas com uma caixa de rolinhos de canela. – Ele abriu a caixa e estavam lindos.

- Eu adoro rolinhos de canela. – Eu falei sentindo o cheirinho.

- Eu sei! - Ele sorriu convencido e eu dei passagem para ele.

- Bóris! – A Giovana o chamou entusiasmada. – Vem se sentar aqui, do lado da minha mãe! – Ela se levantou e o cumprimentou e deu o seu lugar pra ele.

No mesmo instante o Anderson apareceu, já todo arrumado para a mudança, sem o terno habitual que ele usava o dia todo. A Giovana logo o abraçou e ele deu um beijo na testa dela, todo fofo e gentil. Os outros estavam ao redor da mesa sem saber qual novidade queriam ouvir primeiro, mas o Anderson resolveu isso, ele até era tímido, mas não era bobo.

- Rai, vem se sentar. – O Anderson me chamou, porque eu estava estacada na porta. – E aproveita e conta pra gente o que aconteceu lá embaixo ontem à noite.

Ah, mas que garoto abusado! Olha só, já estava virando o meu jogo contra mim.

- É mesmo, mãe! Você foi educada com o Bóris como eu disse? – A Giovana perguntou e eu não sabia o que dizer.

- Ah, a sua mãe foi muito educada, Gi! – O Bóris contou. – Eu até ganhei um beijo!

- Beijo? – A Giovana estreitou os olhos e eu desviei o olhar indo me sentar ao lado do Bóris.

- Ah, sim, na verdade eu dei dois beijos nela. – O Bóris era tão língua solta quanto a Giovana.

CASAL 7 - Capítulo 134: Duas beijoqueiras? 1

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