Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1304

“Anderson”

Quando eu parei em frente a minha casa eu notei que a Giovana estava nervosa, ela esfregava as mãos e estava muito calada. Eu não pensei que ela ficaria nervosa, mas ficou.

- Ei, ferinha, o que foi? – Eu segurei a mão dela antes de sair do carro.

- Estou nervosa! Quero muito que a sua mãe e os seus irmãos gostem de mim. – A sinceridade dela era algo que eu apreciava muito.

- Eles vão adorar você! – Eu tinha certeza que ela conquistaria a minha mãe facilmente. Ela abriu um sorriso lindo pra mim, com os olhos brilhando. – Vamos? Ou se você não estiver pronta, nós não precisamos entrar, podemos ir embora.

- Não! Eu quero entrar. Vamos! – Ela estava ansiosa, mas mesmo assim era corajosa.

Eu saí do carro e dei a volta, abri a porta pra ela e depois peguei a cesta e as flores no banco de trás. Tinha sido muito atencioso da parte dela se preocupar em levar um presente. Isso dizia muito sobre ela. Eu entreguei o arranjo de orquídeas para ela e abri o portão com as minhas chaves. E quando entrei dei um assovio, era assim que eu avisava a minha mãe que estava chegando, sempre dava um assovio ao abrir o portão. Minha irmã saiu correndo pela porta e pulou no meu pescoço, como sempre fazia, num relance eu vi a Giovana ficar tensa.

- Eu morri de saudade! – Ela falou com um riso alegre.

- Eu também, Bi, mas é melhor se apresentar antes que a minha namorada fique brava comigo pensando que você é uma garota qualquer. – Eu brinquei e dei um beijo nela, que soltou o meu o pescoço e olhou para a Giovana sem graça.

- Desculpe! É que ele nunca ficou tantos dias sem aparecer em casa. Oi, eu sou a Bianca, sou a irmã caçula. – Ela se apresentou, era tão falante quanto a Giovana.

- Muito prazer, eu sou a Giovana, a namorada. – A Giovana abriu o sorriso e abraçou a minha irmã.

- Eu adorei o seu cabelo! – Minha irmã, passou o braço pelo da Giovana e saiu andando com ela. – A mamãe está esperando vocês. Está na cozinha. – Vem Giovana.

- Ei, ei, não vai roubar a minha namorada não! – Eu reclamei, mas ela apenas riu e continuou o caminho.

A Bianca era a mais expansiva da família, sempre falante demais. Nós a chamávamos de recepcionista da casa, porque ela adorava visitas e sempre recebia todo mundo e conduzia as coisas. Mas minha irmã falava muito, eu achava que ela conseguia falar uma quantidade absurda de palavras por minuto e nunca se calava.

- Gi, posso te chamar de Gi? – Minha irmã perguntou ao entrar na cozinha.

- Claro! Eu prefiro. – A Giovana sorriu.

- Essa é a mamãe, Fátima. Mãe, essa é a Giovana, namorada do Anderson. – A Bianca falou enquanto a nossa mãe tirava do forno o refratário com o que só podia ser o seu empadão de frango que eu achava que ninguém fazia igual, para mim era o melhor do mundo.

- Só um minutinho! – Ela colocou o refratário sobre o fogão e se virou para as meninas e eu vi a tensão da Giovana sob o olhar da minha mãe, que olhou para ela por um momento e abriu o sorriso. Até eu estava tenso. – Até que enfim ele trouxe você!

Minha mãe abraçou a Giovana com um grande sorriso e eu respirei aliviado, sabia que aquele sorriso era a sua aprovação inicial.

- O que eu mais tenho ouvido nos últimos dias é o seu nome, Giovana. Sempre que ele me liga ou manda uma mensagem ele fala de você e eu estava curiosa sobre a moça que ganhou o coração do meu filho mais responsável. – Minha mãe me entregou.

- É uma prazer conhecer a senhora, D. Fátima! Eu também queria muito conhecê-la. – A Giovana tinha um grande sorriso. – Mas, ele também ganhou o meu coração.

- Ah, que bom! Já estava passando da hora do Anderson ter uma namorada, sempre pensando só em trabalho, nos irmãos, fico feliz que ele tenha te encontrado.

- Olha, são para a senhora, os bolinhos eu mesma assei, quer dizer, a namorada do meu pai me ajudou, mas eu fiz a massa. – A Giovana entregou a cesta e as flores.

- Ah, querida, muito obrigada! São de chocolate? – Minha mãe perguntou e a Giovana fez que sim. – Eu adoro bolinhos de chocolate! – Isso era uma grande verdade e eu estava feliz porque as coisas tinham começado bem. Minha mãe colocou a cesta sobre a mesa e levou as flores para a sala, convidando a Giovana. – Vem, vamos nos sentar e conversar um pouco.

- Mãe, cadê o Felipe? – Eu não tinha visto o meu irmão do meio ainda.